Faz parte da cultura taipuense a festa da
padroeira Nossa Senhora do Livramento tradicionalmente celebrada no último
domingo de novembro, a festa de Santos Reis,que remetem a religiosidade
católica do povo taipuense, sendo a devoção a Nossa Senhora do Livramento a
mais antiga datada desde 1839.
A festa da padroeira se caracteriza por um período
de 10 dias onde ocorrem novenas, terço, ofícios, missas e encerramento com a
grande procissão pelas ruas da cidade com a imagem da padroeira realizada no
domingo. No encerramento ocorre um grande show pirotécnico que já faz parta da
tradição da festa.
No sábado que antecede ao encerramento há a
programação social da festa da padroeira onde ocorre ao lado da igreja matriz
concentração social com movimento de barracas, leilões e shows culturais.
O período da festa é também simbolizado pela
presença do parque de diversões, típico de cidades do interior, para
divertimento das crianças.
A festa da
emancipação política ocorre anualmente em 10 de março e remete a emancipação
política do município que ocorreu em 10/03/1891.Nessa festa ocorrem várias
atividades artísticos-culturais e esportivas culminando com shows em praça
pública.
As festas juninas também fazem parte da
cultura taipuenses celebrada em família ou festas em clubes e praça pública.A
presença da comida de milho é o teor que caracteriza essa manifestação
cultural, assim como as danças típicas como as quadrilhas juninas.Nota-se
também a presença das fogueiras na frente das casas acendidas ao anoitecer.Na
rua São Francisco já é tradição a rua ficar quase intransitável pela presença
das fogueiras nesses período.
Na culinária
se destaca com o sequilho que é um biscoito
caseiro, assado, que leva ingredientes como: trigo, fécula de mandioca (goma), açúcar, margarina ou manteiga, coco e ovos.
O artesanato apresenta bonecos
de madeiras, utensílios de palha de carnaúbas e bordados.
No
passado houve havia o pastoril encenado pela professora Francisca Avelino que é
uma dança do período natalino com a presença de dois cordões, o azul e o
encarnado, formado por pastorinhas que cantam louvações ao Menino Jesus, conta
ainda coma a presença de outros personagens como a Diana, a borboleta, e o
palhaço.
A
lenda da terra do papagaio é também uma forma da manifestação cultural do povo
de Taipu.Nem sempre é consenso na população pois há os que gostam e há os que
não gostam.
Há
várias versões para a origem do epíteto de Taipu como “terra do papagaio”.
Primeiramente
que a cidade é banhada pelo rio Ceará-Mirim, que em tupi significa rio dos
papagaios pequenos (periquitos).Outra versão é que as margens do rio que banha
a cidade havia uma grande população dessas aves.Por fim que a origem do epíteto
surgiu por ser o povo de Taipu muito falador ou repetidor da fala alheia como
faz os papagaios.
Era
costume quando se passava o trem pela estação de Taipu os passageiros gritarem
para o povo de Taipu “dá o pé louro” e fazendo o gesto como dedo como se
pedisse para o pássaro ficar pousado sobre ele.Essa atitude não agradava muito
as pessoas da cidade que devolviam a provocação com gestos e imprecações contra
os passageiros.
Há
na cidade pessoas que criam papagaios.
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