quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Criação da coletoria de rendas de Taipu


            O Decreto Nº 7 de 13 de janeiro de 1914 criou a coletoria de rendas estaduais na vila de Taipu “Artigo 1º é creada a collectoria de rendas estaduais da Villa de Taipu, com sede na mesma Villa e jurisdição no respectivo município” (DGERN, p.71).

A coletoria de rendas era responsável por recolher os impostos que eram gerados pela circulação de bens e mercadorias em cada município, dai se percebe a importância que tinha Taipu nesse período, pois com a consolidação da economia por meio da estrada de ferro houve um elevado crescimento econômico no município.
            Porém, o decreto n. 65 de 09/07/1917 do governador Ferreira Chaves suprime as coletorias de Santa Cruz, Ceará Mirim, Taipu, Lages, Touros, Patu, Caraúbas, Martins, Portalegre, Pau dos Ferros, Luís Gomes, Apodi e São Miguel criando na mesma data as mesas de rendas que na prática exerciam a mesma função de coletar os impostos no município.

            O prédio da coletoria localizava-se onde atualmente está edificado o centro pastoral Imaculado Coração de Maria, pertencente a paróquia.

Os índios, primeiros habitantes da região de Taipu


            Os índios foram os primeiros habitantes do território que hoje constitui o estado do Rio grande do Norte.Dentre estes povos sobressai duas grandes nações Os Tupis, que habitavam a faixa litorânea e os Cariris, habitantes do interior, sobretudo o Sertão potiguar.
            Há vestígios da presença indígena no território que compõe o município de Taipu antes da chegada dos colonizadores portugueses na região. Em algumas fazendas do município foram encontrados vários artefatos que comprovam a existência destes índios. Segundo Morais (2007, p. 257, grifos nosso)
O povoamento teve inicio no aldeamento situado nas terras da fazenda Tabuleiro do Barreto [...] onde foram encontrados muitos objetos de fabricação indígena. Outros sinais da presença de tribos indígenas na região foram encontrados na Lagoa do Tapuio e em outras fazendas da localidade [...].
            Apesar destes artefatos terem sido encontrados na região do atual município de Taipu e atestarem a presença indígena, no entanto, as escassas e confiáveis fontes não nos autorizam a identificar precisamente as tribos que por essas paragens viviam ou se de fato haviam tribos estavelmente estabelecida na localidade.
            A primeira noticia sobre índios na região de Taipu vem do ataque que sofreu a capitania do Rio Grande, sobretudo a cidade de Natal pelos índios Tapuias no qual foram perseguidos até Taipu pelo capitão Navarro em 1712 segundo informa Varga (1987, 2009):
É noite, plena meia-noite, nações de índios revoltados avançam contra o arraial do Rio Grande com muitas armas de fogo. Atacam o corpo da guarda a fim de se apossarem da pólvora que se encontrava nos armazéns de munições. Navarro contra-ataca. Após uma hora de luta, perseguidos até Taipu, os tapuias retiram-se para os sertões.
É sabido que os índios da tribo dos Cariris eram belicosos e propensos a lutas. Neste episodio foram repelidos para longe, no caso Taipu, que era o limite geográfico da então capitania do Rio Grande.
Outras fontes que atesta a presença indígena na região de Taipu são os documentos da Coroa Portuguesa a partir do século XVII, onde em 1640 consta a aldeia Itaipi na relação de aldeias feita pelo padre Manoel de Moraes (Cf. Cascudo, 2002), de onde se depreende que num primeiro momento a região onde se localiza o município de Taipu teve como primeiro nome Itaipi devido um aldeia existente nesse local.
Para efeito comparativo apresentamos a seguir um pequeno esboço biográfico e psicológico das duas principais nações indígenas do Rio Grande do Norte.
Sabemos que os índios da nação Potiguar da língua Tupi viviam nas terras litorâneas da capitania do Rio Grande, exibiam um porte mediano acima de 1,65 m de físico bem feito, alegres e dançadores. Eram os mais inteligentes. Pescavam, navegavam. Cultivavam a mandioca, o milho e outros. Tinham os olhos pequenos e amendoados semelhantes aos da raça mongólica, escuros e encovados, de orelhas grandes e cabelos lisos segundo informa Mariz (2002, p.54).
Já no interior do estado, conforme Medeiros (1973, p.86) viviam os Cariris da nação Tapuia. Sendo estes índios de personalidade tristonha, arredios, desconfiados, com estatura média de 1,70m, tendo a pele clara diferentemente dos inimigos potiguares. Eram calados e taciturnos, tinham cor e formação. Tinha estatura superior aos Potiguar; fortes, impulsivos, com pequena agricultura e cerâmica rudimentar, usavam a rede de dormir em algodão e demonstravam uma certa organização social e militar (Cf. Mariz, p.54).
Ambas as nações indígenas se subdividiam em tribos de variados nomes, sendo a nação Potiguara a mais evidente na parte litorânea do estado. Ora, a região de Taipu como se sabe era a ultima povoação da capitania, sendo considerado o limite fronteiriço entre o sertão e o litoral.
           Como identificar então com exatidão tais tribos? Eis o problema a ser desvendado em posteriores estudos. Geralmente a maioria dos indígenas se dedicava à agricultura, à caça e à pesca. Poucos eram nômades e com certeza eram autossuficientes. Seu cotidiano estava ligado à obtenção de alimentos, à guerra, à produção de armas e instrumentos de caça, pesca e agricultura, à construção de moradia e à realização de rituais, cerimônias e festas.

A presença de nomes indígenas no município

A presença de índios na região de Taipu é corroborada pelos nomes de localidades ou logradouros que tem sua topografia retirada de nomes indígenas, tais como, Umari, Umarizeira, Ingá, Xinxá, Ubiratã, todos estes distritos do município. Maracajá, Juamirim, são logradouros na sede municipal. Itaipi, foi um dos primitivos nomes do município.

O Luar de Taipu


            Poema que exalta o luar da cidade de Taipu. Esta pode ser considerada a mais antiga poesia atribuída ao município da qual se tem noticia. Foi escrito pelo padre Afonso Lopes Ribeiro que foi pároco da cidade em 1926.

Luar de Taipu
Nesta hora cantam as aves
E o nosso peito se agita
Quanta inspiração palpita
Desde as flores ao bambu
A natureza desperta
E as virgens cantam sonhando
Por entre risos saudando
O luar de Taipu
Oh lua! Quando apareces
Com raios do sol dourado
Toda chique embalsamada
Nos cumes dos verdes montes
Faz nos lembrar com saudade
Da vida dos tempos primeiros
Quando alegre e prazenteiro
Seus raios beijavam a fonte
Bendita seja mil vezes
Lua de um céu prateada
Lua de amor engastada
Num diadema de luz
Astro famoso
Será uma jaça em punjança
O sol da nossa esperança
Na terra de Santa Cruz.


VOCAÇÕES DA PARÓQUIA DE TAIPU-RN



            Na Igreja há basicamente dois estados ou modos de ser, os ministros sagrados ou clérigos e os leigos. A partir dessas vocações gerais, que são como caminhos básicos no seguimento de Cristo, alguns fiéis são chamados a consagrar suas vidas a Deus e dedicar-se a missão evangelizadora na Igreja.
Vocações sacerdotais

            As vocações sacerdotais das quais suas origens são da paróquia Nossa Senhora do Livramento foram estas: Pe. Rui Miranda; Pe. Pedro Ferreira da Costa; Pe. Francisco Lucas de Souza Neto; Pe. João Borges dos Santos, todos estes naturais de Taipu. De Poço Branco são naturais os padres Robério Camilo e o Pe. João Pedro Sobrinho Filho.Com exceção do Padre João Borges dos Santos que exerce função eclesiástica na diocese de Juazeiro-BA, todos pertencem a arquidiocese de Natal.O monsenhor Rui Miranda já é falecido.

Os sacerdotes são ordenados pelos bispos para serem seus colaboradores, principalmente no anuncio do evangelho e na celebração dos sacramentos[1].

Em sua maioria, aos padres geralmente é confiada a administração de uma paróquia, mas nada impede que exerçam outras funções na Igreja. O padre Francisco Lucas, por exemplo, é cantor religioso, já o padre Pedro Ferreira é maestro da orquestra sinfônica do Rio Grande do Norte.

[1] Cf. Eu Creio, Pequeno Catecismo Católico, p.139.


Padre Robério Camilo, natural de Poço Branco, paróquia Nossa Senhora do Livramamento, Taipu-RN.


Pe. João Pedro Sobrinho Filho, natural de Poço Branco, paróquia Nossa Senhora do Livramaento, Taipu-RN.

Pe. Pedro Ferreira da Costa, Natural de Taipu-RN



 Pe. João Borges dos Santos, natural de Taipu-RN

Pe. Rui Miranda, natural de Taipu-RN


Pe. Francisco Lucas de Souza Neto, natural de Taipu-RN

Padres da paróquia de Taipu XXI

Padre Francisco de Assis Inácio

            Nascido em São José de Mipibu-RN em 08 de julho de 1959, foi ordenado padre  01 de abril 1989, na diocese de Guarabira-PB, desenvolvendo atividades pastorais e assumindo várias paróquias dessa diocese.Em 2011 assumiu a paróquia de Taipu e 2012 foi transferido para a paróquia de Nova Cruz  tendo assumido a paróquia em 06 de agosto de 2012 onde está atualmente (2013).

             Assumiu a paróquia de Nossa Senhora do Livramento em 23/03/2011.


                           Padre Francisco de Assis Inácio.Arquidiocese de Natal

Padres da paróquia de Taipu XX

Pe. Dalmário Barbalho de Melo
            Nasceu em 13 / 05 / 1978  realizou seus estudos em Natal e em Roma tendo sido ordenado sacerdote  em 04 / 08 / 2005.Exerce a função de Assistente Eclesiástico das Comunidades de Vida e Aliança e RCC.

           Tomou posse como administrador paroquial de Taipu em 04/01/2006 ficando no cargo até 2008.

Pe. Dalmário Barbalho de Melo.Arquidiocese de Natal

Padres da paróquia de Taipu XIX

Pe. Jonerickson Gomes da Silva

            Nasceu no dia 05 / 01 / 1971 em Natal, iniciou seus estudos no Seminário Menor na Paroquia Nossa Senhora Mãe dos Homens na cidade de João Câmara e concluiu sua formação com os Cursos de filosofia e teologia no Seminário Maior de São Pedro- Arquidiocese de Natal.
Atuou nas paróquias de Nossa Senhora Mãe dos Homens, João Câmara-RN (vigário paroquial), Paróquia Nossa Senhora do Livramento, Taipu-RN (Administrador Paroquia; Paróquia do Bom Jesus dos Navegantes Touros-RN (Administrador Paroquial), Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, Macaíba_RN (Vigário Paroquial),  administrador paroquial da Paróquia Nossa da Conceição de Serra Caiada-RN.Atualmente (2014) assume função na paróquia Santo Antonio no Parque dos Coqueiros em Natal-RN.
              Sua posse como administrador paroquial de Taipu deu-se 09/01/2004 cargo que exerceu por dois anos.


Pe. Jonerickson Gomes da Silva, 2004.Arquivo PNSL

Padres da paróquia de Taipu XVIII

Pe. João Maria dos Anjos Sobrinho
            Nascido em 30 / 10 / 1974 em Vera Cruz-RN, cursou filosofia e teologia no seminário São Pedro, onde se preparou para o sacerdócio. Foi ordenado sacerdote em 12 / 10 / 2005- Natal- RN. Antes de sua ordenação fez seu estágio pastoral na paróquia de Taipu voltando como administrador paroquial dois anos depois. Antes havia sido vigário de Ceara Mirim. 
            O João Maria dos Anjos Sobrinho  assumiu a função de administrador paroquial da paróquia Nossa Senhora do Livramento de Taipu-RN tomando posse em 21/01/2008.
    

João Maria dos Anjos Sobrinho


Padres da paróquia de Taipu XVII

Pe. Francisco Lucas de Souza Neto

            Nascido a 07 / 10 / 1958 em Taipu-RN na localidade de Cajazeiras.Foi Ordenado em 15 / 08 / 1987 em Natal. Exerceu a função de administrador paroquial de Taipu, Pendencias e da paróquia Sagrada Família nas Rocas em Natal. É cantor religioso tendo vários discos gravados. Atualmente é Pároco do Bem- aventurado José de Anchieta - Lagoa Nova II e coordenador do IV Zonal.
             De 17/08/1987 a 20/05/1989 o padre Francisco Lucas de Souza Neto esteve como vigário de Taipu.


Padre Francisco Lucas de Souza Neto, 1987.Arquivo PNSL.

Padre Francisco Lucas de Souza Neto, 2010.Arquidiocese de Natal

Padres da paróquia de Taipu XVI

Pe. Antônio Nunes de Araújo
            Nascido a 23 / 09 / 1963 em Almino Afonso – RN, foi ordenado sacerdote em 10 / 12 / 1988 em Almino Afonso – RN, sua cidade natal. Atualmente exerce a função de Pároco de Nossa Senhora Aparecida no bairro de Neópolis em Natal-RN.
            O Padre Antônio Nunes de Araújo foi nomeado para a função de vigário paroquial da paróquia Nossa Senhora do Livramento de Taipu-RN em 25/10/1991 permanecendo no cargo por cerca de dois anos.



Padre Antônio Nunes de Araújo.Arquidiocese de Natal

Padres da paróquia de Taipu XV

Padre Claúdio Régio da Silva Bezerra
            Nasceu em Natal/RN, a 12 de novembro de 1967. Seus pais são Severino Sá Bezerra e Neuza da Silva Bezerra. Entrou no Seminário São Pedro, aos 19 anos, mais precisamente no dia 20 de julho de 1986.
            Foi ordenado sacerdote no dia 22 de maio de 1993. Celebrou a sua primeira Missa na Paróquia Jesus Bom Pastor, então Igreja pertencente a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

                Assumiu a Paróquia de Santo Antão Abade em São Bento do Norte/RN em julho de 1993, onde permaneceu até janeiro de 1994. Em fevereiro de 1994, foi nomeado vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Ceará Mirim/RN, onde residiu até dezembro do mesmo ano.
            Em fevereiro de 1995, tornou-se pároco da Paróquia Nossa Senhora do Livramento - Taipu/RN. Nessa paróquia ele permaneceu até janeiro de 2004 quando foi designado para vigário paroquial  da Paróquia São Sebastião (Alecrim) e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Quintas) ambas em Natal/RN, de fevereiro de 2004 a outubro de 2007.
Padre Claúdio Régio da Silva Bezerra.Arquidiocese de Natal

Padres da paróquia de Taipu XIV

Padre  Bianor Francisco de Lima Junior
            Nasceu em 05 de outubro de 1967, na cidade de Santo Antônio. Foi ordenado na Catedral Metropolitana de Natal, em 30 de maio de 1992, com 24 anos de idade. Já serviu nas paróquias de São Bento do Norte, Taipu, Nova Cruz, Touros, Natal (Mãe Luiza, Petrópolis, Cidade Alta e Ribeira) e no Seminário Menor de João Câmara. Atualmente é Administrador Paroquial em Ceará-Mirim, Vigário Episcopal Norte, presidente de Cáritas Arquidiocesana.
          O Padre Francisco Bianor de Lima Junior foi nomeado para a paróquia de Nossa Senhora do Livramento de Taipu-RN em 01/01/1993.


                                          Padre Francisco Bianor de Lima Junior.Arquivo PNSL

Padres da paróquia de Taipu XIII

Padre Rui Miranda
Nasceu em Taipu-RN a  12/04/1928.Estudou no pré seminário da cidade de Angicos, e no ano  de 1948, ingressou no Seminário Maior onde cursou Filosofia e Teologia em Fortaleza, no Ceará.
No dia 15 de novembro, é ordenado sacerdote em Natal, em frente à antiga Catedral, em missa campal por Dom Marcolino Dantas.
           Trabalhou como Vigário cooperador da Catedral (1953), depois Vigário de Nísia Floresta e  Arês. No dia 6 de fevereiro de 1956 é nomeado Pároco de Ceará Mirim, assumindo também depois as  Paróquias de Taipu e Touros.
          No ano de 1958  é nomeado Cônego Honorário do cabido da Catedral de Belém  (Pará). Foi diretor da Escola de Comércio de Ceará Mirim e do Instituto Imaculada Conceição,  diretor da Casa de Caridade São Vicente de Paula, do Ginásio Industrial de Ceará Mirim (hoje a Escola Mons. Celso Cicco). Cônego Rui também foi professor, tendo ensinado no Ginásio Industrial e no Instituto Imaculada Conceição[1]. Faleceu em 28/01/2012 em Ceará Mirim-RN.
           O Cônego Rui Miranda esteve a frente da paróquia de Taipu em dois momentos.A primeira posse ocorreu em 15/06/1958, já 2ª como Administrador paroquial em 24/05/1989. 
            Foi ele quem concluiu os trabalhos de ampliação da matriz com a construção da torre em 1963.
Padre Rui Miranda.Arquivo PNSL



[1] http://blogdehigorcesar.blogspot.com. Aceso em 23/08/2011

Padres da paróquia de Taipu XI

Padre José Luis da Silva
Nasceu em São José de Campestre-RN em 09/03/1928. Como sacerdote exerceu a função de pároco de Taipu, Pendencias, Ipanguaçu e Touros, além de assistente eclesiástico da ação católica e secretário do bispo.
Em Taipu Padre José Luiz da Silva tomou posse  em 11/03/1956.Foi o criador da maternidade APAMI e iniciou os trabalhos de ampliação da matriz e implantou a Juventude Agrária Católica. Era muito querido pelos jovens da paróquia.
Nas cidades em que foi pároco aliava às funções eclesiásticas ao apoio à alfabetização de crianças e adultos e incentivava as atividades sócio-esportivas. Deixou o sacerdócio em 1969. Casou no ano de 1970 e teve três filhos. Foi escritor e criador de duas agencias de publicidades.

Morreu no dia 30/07/1991.
                                   Padre José Luis da Silva ( padre Zé Luis)

Padres da paróquia de Taipu IX

Monsenhor João Correia de Aquino (padre Aquino)
            Nascido na cidade de Pau dos Ferros, região oeste do Rio Grande do Norte, em 03.06.1920, sendo o 15º de uma família  constituída de 18 filhos gerados pelo casal Manoel Alexandre de Aquino e Júlia Correia de Aquino, ele, agropecuarista de origem portuguesa e ela de prendas domésticas.
            De formação cristã conviveu na sua infância e pré-adolescência, sob os cuidados atentos do lar, sempre inclinado a pretensões religiosas.
            Seus passos preliminares na busca do saber foram orientados nas salas do Grupo Escolar “Joaquim Correia”, da sua cidade, entidade edificada por seu avô materno. Com pouca idade, ainda, matriculou-se no Colégio Marista de Natal, mas logo no ano seguinte, transferiu-se para o Seminário de São Pedro, em Natal, efetuando sua iniciação vocacional.Depois de frequentar o Seminário Maior em Fortaleza, ordenou-se padre na Diocese de Natal no dia 19 de novembro de 1947.
            No ano seguinte foi nomeado, por Dom Marcolino Dantas, Assistente Eclesiástico do Mons. Joaquim Honório da Paróquia de Macau, e no seguinte já assumiu o paroquiato nas cidades de Taipu e Touros.
            Em sua posse o padre João Correia de Aquino escreveu (LT, p.27):
A par da grande alegria que me possuía ao tomar posse de minha primeira paroquia vendo assim realizados ou pelo menos em vias de realização os belos sonhos de apostolados que acalentava durante longos anos de seminário.

            No final da década de 1960, foi honrosamente indicado pelo então arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Natal, para a Capelania Militar da Aeronáutica, e Vigário da Paróquia de Parnamirim, de onde afastou-se após vários anos de fiéis e proficientes serviços aquelas comunidades.
            Registram-se vários marcos da sua atuação profícua tanto no zelo de sua messe cristã quanto no campo filantrópico e educacional por onde pontuou: Associações religiosas e educativas – Creche, Instituto de Assistência Social, Reformas e ampliação de Igreja, Fundação de um Ginásio em Parnamirim com aquisição de recursos públicos onde assumiu a supervisão e colaborou como professor.

            Nas suas virtuosas atividades sempre preocupou-se com a assistência as crianças necessitadas, como também propiciava apoio e conforto aos presidiários e pacientes hospitalizados nas suas frequentes visitas de encorajamento e reforço da fé cristã .
                    O Padre João Correia de Aquino assumiu a paróquia de Nossa Senhora do Livramento de Taipu-RN em 3 momentos.A primeira posse ocorreu em 02/05/1948. A segunda posse  se deu em 21/1/1973 e a terceira vez de 1990 a 23/09/1991.



Padre João Correia de Aquino 1987.Foto: arquivo PNSL

Monsenhor João Correia de Aquino.Foto: arquidiocese de Natal

Padres de paróquia de Taipu VIII

Monsenhor Expedito Sobral de Medeiros

            Nasceu em São Rafael-RN, no ano de 1916. Foi pároco por 56 anos em São Paulo do Potengi, no interior do Rio Grande do Norte, após passar pelas paróquias de Jardim do Seridó, São Rafael, Taipu e Touros. Aliás, foi o primeiro pároco daquela paróquia, que só deixou quando faleceu.
            Instado pelo Arcebispo para assumir a Catedral de Natal, razões de saúde contribuiram para que lhe fosse atendido o pedido de permanecer onde estava. Porém, assumiu o cargo de Vigário Episcopal para o Clero, residindo em São Paulo do Potengi.
             Fez parte dos padres que iniciaram a Sindicalização Rural em nível nacional, a Campanha da Fraternidade, pequenas comunidades surgidas e assentadas em torno de receptores cativos da Emissora de Educação Rural, as Escolas Radiofônicas, as Maternidades, as Escolas de nível médio, a Ação Católica Rural, a Formação de Líderes, o Plano de Pastoral, a elevação do padrão cultural do Clero para melhor servir aos irmãos.
            Sua luta pelo acesso democrático aos recursos hídricos começou na década de 50, mais precisamente após um episódio ocorrido em 1953, quando, acompanhado de outros padres, ele ouviu de um trabalhador a frase "monsenhor, tira nós dessa escravidão", durante uma visita a uma comunidade rural. A partir de então, passou a se empenhar pela elaboração de projetos definitivos para o problema das águas.
            Em seu testamento, datado de 12 de setembro de 1997, escreveu:
A quem me substituir, continue presente junto aos pobres e, pelo amor de Deus, não os humilhe. Considero uma grande graça que Deus me concedeu: ser servidor do Povo de Deus. Peço a Maria Santíssima, a "Compadecida", que se compadeça de mim e esteja a meu lado, no Julgamento. Amém .
            Devido ao seu trabalho social foi chamado pelo povo de "Monsenhor das Águas" - ou "Profeta das Águas".O alvo de sua luta ia além das fronteiras do Estado, propugnava pela utilização do excedente hídrico do Rio São Francisco. Mas a luta pela água é apenas um capítulo, o último e inacabado de toda uma existência sacerdotal a serviço do espiritual.

            Faleceu no dia 16 de janeiro de 2000


Padre Expedito sobral de Medeiros tomou posse na paróquia Nossa Senhora do Livramento de Taipu em 21/01/1940.

Padres da paróquia de Taipu VII

Padre Bianor Emílio Aranha

            Nascido em Canguaretama, no dia 05 de julho de 1881, Padre Bianor Emílio Aranha, teve como pais Aranha e Alcina Esmeraldina Freire Aranha. Em 1895, já era aluno do seminário da Paraíba, fazendo a partir daí todos os estudos precisos, do curso secundário ao superior de Filosofia e Teologia.Ordenado presbítero, a 15 de novembro de 1903, pelo bispo diocesano, Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques.
            De 1903 a 1904, assumiu a paróquia de Nova Cruz. Retornou a Capital da Paraíba e fez-se professor do Seminário, ensinando Português, Geografia, Francês e História; e no mês de fevereiro de 1906, deixa o professorado e vai ser Vigário de Umbuzeiro até fevereiro de 1907, quando resolve ir com Dom Joaquim de Almeida para o Piauí. Lá chegando, assume cargos importantes, como o de diretor do Colégio Diocesano, de Reitor do Seminário, professor de dois outros educandários, Cura da Catedral do Piauí em 1908, e logo após, Vigário de Parnaíba, onde fundou um colégio, sendo o diretor.
            Em 1909, deixou o Piauí e seguiu para o Rio de Janeiro. Veio para Natal em 1912, e foi capelão da Vila de Santo Antônio do Salto da Onça, voltando para Nova Cruz em 1913, onde foi Vigário até 1915, viajando novamente para o Rio de Janeiro. Ficou no Espírito Santo e, em 1916, tem a paróquia de São Paulo do Calçado. Em 1917, foi Vigário em São Mateus, e nesta, permaneceu como Vigário nove anos de Itaúna, Barra de São Mateus e Linhares. Voltou para o Rio Grande do Norte e foi Vigário de Ceará Mirim em 1926, com o encargo de Taipu, Touros e Lajes. Vigário do Acari em 1927, e de Caicó regendo Acari e Serra Negra do Norte.
            Foi para a diocese de Pesqueira em 1931, onde foi vigário de Espírito Santo, Afogados de Ingazeira, Lagoa de Baixo e Custódia. Voltou a Natal em 1937 e foi Vigário de Canguaretama, encarregado de Vila Nova, Vigário de Santo Antônio em 1938, Vigário de Santana do Mato e São Rafael em 1941; Vigário de Taipu e Touros, de São Tomé em 1942, viajando nesse mesmo ano para São Paulo, onde é Vigário em Barreto, diocese de Jaboticabal, e daí vai para Caetité, na Bahia; tornando à Natal em 1944, sendo coadjutor de Macau, depois passa a Vigário de São Rafael e novamente em São Tomé; Vigário de São José de Mipibu em 1945 e, no ano de 1947, foi para a diocese de Amargosa, na Bahia, indo logo em seguida para o Rio de Janeiro (1950), tornando-se coadjutor da Matriz de Glória.
            Voltou para Natal em 1951 e foi novamente ser Vigário de Santana do Mato e São Rafael até 1953; sendo convidado a assumir o cargo de Capelão da Medalha Milagrosa, em Natal, cujo mesmo não aceitou, tornando-se por vontade própria, Vigário em Nísia Floresta e Arês.
            Em julho de 1953, ficou na diocese como sacerdote avulso, com residência em Natal e, assim vivendo, sentindo-se doente, recolhendo-se à Casa de Saúde São Lucas. Faleceu no dia 09 de Janeiro de 1959, aos 78 anos de idade, sendo destes, 56 dedicados ao sacerdócio. Foi sepultado no cemitério do Alecrim.
            O Padre Bianor foi um sacerdote muito benquisto do povo e bem admirado como orador sacro, não lhe faltando convites para pregar nas festas dos padroeiros das paróquias. No percurso de sua vida sacerdotal, viveu como Vigário de uma paróquia para outra, em várias dioceses do Brasil, e assim esteve em 35 paróquias, além de capelão em vários lugares.


Fonte: http://www.familiajacome.com/2009/08/biografias-dos-patronos-das-escolas.html acesso em 03/06/2012

O Padre Bianor Emilio Aranha assumiu a paróquia de Nossa Senhora do Livramento de Taipu-RN em  20/04/1941.

Padres da paróquia de Taipu VI

Mons. Vicente de Paula Freitas – 1929 a 1931

Nasceu em Natal a 3 de julho de 1900, filho de Francisco Xavier de Freitas e Maria Umbelina Barbosa de Freitas. Em 1912 se tornou aluno do Seminário da Paraíba, fazendo o curso ginasial, e no de Fortaleza, os de filosofia e teologia. Foi ordenado sacerdote a 9 de março na catedral em Natal por Dom José Pereira Alves. Vigário de Santa Cruz, João Câmara e Taipu. Foi eleito Monsenhor Camareiro do Papa Pio XII, em 1952. Faleceu a 31 de agosto de 1959.


O padre Vicente de Paulo Freitas tomou posse por cinco vezes na paróquia de Taipu. A 1ª posse ocorreu no dia 04/2/1928. A 2ª vez foi no dia  22/8/1947. A 3ª vez a posse ocorreu em julho de 1951.  Já a 4ª vez tomou posse  em julho de 1952, por fim na 5ª vez sua posse deu-se  em 21/11/1954.

Padres da paróquia de Taipu V Pe. Manoel Barbosa Galvão Júnior



Nasceu em Arês - RN, a 17 de junho de 1890. Filho de Manoel Barbosa Galvão e Isabel do Sotam Galvão. Estudou no Seminário da Paraíba onde recebeu as ordens menores. Veio para Natal e recebeu as ordens maiores, o sacerdócio a 26 de janeiro de 1913 por Dom Joaquim de Almeida. Foi vigário em Santa Cruz e Taipu.

Padres da paróquia de Taipu IV Pe. Manoel Maria de Vasconcelos Gadelha


Nasceu em Paparí (Nísia Floresta), a 4 de junho de 1887, filho de José Olinto Gadelha de Carvalho e Guilermina Joaquina de Vasconcelos Gadelha. Fez o curso no Seminário da Paraíba. Na catedral de Natal, Dom Joaquim de Almeida, o ordenou sacerdote, a 12 de novembro de 1911. Vigário de Santa Cruz, São Gonçalo do Amarante, Taipu e outras paróquias. Inteligente, inquieto e inovador o padre Gadelha desafiou os costumes abrindo as portas da igreja para todos os cristãos, inclusive para as prostitutas, que a sociedade da época tratava de forma discriminatória e preconceituosa. Pagou caro pela sua atitude ousada, muito à frente do seu tempo, e por isso foi alvo de represálias por parte dos conservadores que organizaram dois abaixo-assinados solicitando ao bispo o seu afastamento. 

No dia 09 de outubro de 1926, num ato extremado, o padre Gadelha deu cabo de sua própria vida, ingerindo uma dose do veneno “estiquilina” que ele mesmo preparou. Faleceu em 9 de outubro de 1926 em Santa Cruz.
O Padre Manoel Maria de Vasconcelos Gadelha tomou posse na paróquia de Taipu no dia 18/05/1919.

Padres da paróquia de Taipu III Côn. José Maria dos Passos Cabral



Nasceu a 7 de outubro de 1897, em Natal. Seus pais: Antônio Lustosa Cabral e Ana dos Passos Lustosa Cabral. Foi aluno do Seminário da Paraíba e de Fortaleza. Veio para Natal onde terminou os estudos e ficou sendo professor do Seminário São Pedro, até que o presbiterato lhe foi conferido a 29 de junho de 1920, na catedral, por Dom Antônio dos Santos Cabral. Tomou posse na paróquia Nossa Senhora do Livramento de Taipu-RN em 30/01/1921.Assumiu pela 2ª vez a mesma paróquia entre fevereiro e março de 1925.

Padres da paróquia de Taipu II Monsenhor Celso Cicco



Nasceu em São José de Mipibu, a 10 de maio de 1888, filho de Vicente Cicco e Ana Cicco. Os seus estudos foram iniciados no Seminário de Teresina, no Piauí, em março de 1906 e terminou no da Paraíba. Foi ordenado sacerdote a 30 de novembro de 1911, na Catedral de Nossa Senhora da Apresentação em Natal, por Dom Joaquim de Almeida. Foi vigário de Santa Cruz, Caicó, São Tomé, onde foi o primeiro vigário e Ceará Mirim, onde também foi encarregado da paróquia de Taipu.
Assumiu a paróquia logo após a saída do padre Jefferson Urbano Rodrigues da Rocha em 1914.Foi ele quem tomou a iniciativa de ampliar a capela que segundo ele deveria ser condizente com a nova função da igreja de Taipu, ou seja, deveria ser a matriz da paróquia.O livro tombo da paróquia informa que o monsenhor Celso Cicco convidou os paroquianos para fazer a reforma da capela e transformá-la numa matriz.
Monsenhor Celso Cicco assumiu a paróquia de Taipu em 1914.

Padres da paróquia de Taipu I

 O primeiro pároco da paróquia Nossa Senhora do Livramento de Taipu-RN

Padre Jefferson Urbano Rodrigues
Natural do São Gonçalo do Amarante nasceu em 25 de maio de 1883, era filho de Eneas Rodrigues da Rocha e Ana Angélica Simonetti, Iniciou os estudos no seminário da Paraíba, com a nomeação de dom Joaquim de Almeida para o bispado do Piauí em 1906, o então seminarista Jeferson o acompanhou. Em Teresina deu-se sua ordenação em 02 de dezembro de 1906 na catedral de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Teresina, tendo sido nomeado como diretor espiritual do seminário daquela diocese logo após sua ordenação.
Quando dom Joaquim foi transferido de Teresina para assumir a sede episcopal de Natal, o padre Jefferson o acompanhou em 1911. Já na diocese de Natal assumiu a paróquia de Ceará Mirim como vigário paroquial entre 1912 e 1913. Assumiu a paróquia de Taipu tendo sido o primeiro vigário da nova paróquia desmembrada da de Ceará Mirim, deixou Taipu em 1914. Assumiu ainda as paróquias de Jardim do Seridó, São Gonçalo do Amarante e Goianinha (Cf. jornal o papagaio informa, p.3).

            Deixou a vida sacerdotal em 1919 vindo a se casar e constituir família. Exerceu a função de professor em Natal e posteriormente no Rio de Janeiro onde viveu até o dia do seu falecimento aos 98 anos no dia 21 de junho de 1981.O padre Jefferson Urbano Rodrigues foi quem esteve a frente dos preparativos para a criação da paróquia de Taipu, porém sua permanência  como pároco foi de menos de um ano já que em 1914 não se encontra registros seus nos livros da paróquia.

ELENCO DOS PADRES DA PARÓQUIA DE TAIPU EM ORDEM CRONOLÓGICA


      

Elenco dos padres da paróquia de Taipu em ordem cronológica

  1. Padre Jéferson Urbano Rodrigues da Rocha. Posse em 01/05/1913.

  1. Padre Celso Cicco. Posse 22/02/1914. 2ª vez. Posse a 02/10/1926. 3ª vez. Posse 05/02/1932. 4ª vez. Posse 06/01/1935. 5ª vez. Posse 25/08/1935.

  1. Padre Luiz Maria Berchold, MSF. Posse 05/09/1915. 2ª vez. Posse 18/09/1916.

  1. Padre Vicente da Costa. Nomeação 29/05/1916 e posse a 30/07 1916.

  1. Padre Manoel Barbosa Galvão. Posse 04/02/1916

  1. Padre Pedro de Paula Barbosa. 10/1918 a 01/1919.

  1. Padre Manoel Maria de Vasconcelos Gadelha. Posse 18/05/1919.

  1. Padre José Maria dos Passos Cabral. Posse 30/01/1921. 2ª vez. Fevereiro a março de 1925.

  1. Padre João Clemente de Morais Barreto. Posse 02/04/1922.

  1. Padre Antonio Brilhante de Alencar. Posse 04/03/1925.

  1. Padre Vicente de Paulo Freitas. Posse 04/2/1928. 2ª vez. Posse 22/8/1947. 3ª vez. Posse julho de 1951.  4ª vez. Posse julho de 1952. 5ª vez. Posse 21/11/1954.

  1. Padre Manoel Pereira da Costa. Posse 20/11/1929.

  1. Cônego Luiz Adolfo de Paula. Posse 02/02/1930.

  1. Cônego Miguel dos Reis Melo. Posse 23/03/1930.

  1. Padre Luiz Teixeira de Araújo. Posse 21/09/1930.

  1. Padre Fortunato Alves de Areia Leão. Posse 29/8 a 10/09/1933.

  1. Padre Antônio de Melo Chacon. Posse 10/03/1935. Padre Antônio de Melo Chacon. 2ª vez. Posse 11/01/1942.

  1. Padre Severino Bezerra. Posse 13/04/1939.

  1. Padre Expedito sobral de Medeiros. Posse 21/01/1940.

  1. Padre Mario Eugenio Damasceno. Posse 25/07/1940.

  1. Padre Bianor Emilio Aranha. Posse 20/04/1941.

  1. Padre Ramiro Varela. De 07/1943 a 07/1945.2ª vez. Posse 13/01/1952

  1. Padre Antonio Antas. Posse 21/07/1945.

  1. Padre João Correia de Aquino. Posse 02/05/1948. 2ª vez. Posse 21/1/1973. 3ª vez. De 1990 a 23/09/1991.

  1. Padre José Severino de Araújo. Posse 29/11/1952.

  1. Padre Lucilo Alves Machado. Posse 01/05/1955.

  1. Padre José Luiz da Silva. Posse 11/03/1956.

  1. Padre Luiz Lucena Dias. De 06/1957 a 06/1958. 2ª. Nomeado em 02/02/1994.

  1. Cônego Rui Miranda. Posse 15/06/1958. 2ª vez. Administrador paroquial em 24/05/1989.

  1. Dom Lucas Brasil, OSB. Posse 05 de março de 1972.

  1. Padre Francisco Lucas de Souza Neto.  De 17/08/1987 a 20/05/1989.

  1. Padre João Eudes Cunha. Posse 24/05/1989. Vigário paroquial.

  1. Padre Antônio Nunes de Araújo. Nomeado em 25/10/1991.

  1. Padre Francisco Bianor de Lima Junior. Nomeado em 01/01/1993.

  1. Padre José Osmar de Medeiros. Nomeado em 26/07/1993.

  1. Padre Cláudio Régio da Silva Bezerra. Posse 27/03/1994.

  1. Padre Jonerickson Gomes da Silva. Posse 09/01/2004.

  1. Padre Dalmário Barbalho. Posse 04/01/2006.

  1. Padre João Maria dos Anjos Sobrinho. Posse 21/01/2008.

  1. Padre Francisco Assis Inácio. Posse em 23/03/2011.

  1. Padre Helenildo Marques de Morais. Posse em 09/08/2012.

      São, portanto, 38 padres quando computados as idas e vindas, descontando-se o atual, que totaliza 39.
       O padre que permaneceu mais tempo na paróquia foi o padre Cláudio Régio da Silva Bezerra nos seus 10 anos consecutivos na paróquia. O que menos tempo permaneceu foi o padre Fortunato Alves de Areia Leão, ficando apenas 12 dias como vigário. O pe. João Correia de Aquino, o que mais está lembrado na memória coletiva dos paroquianos, se somados as 3 vezes que assumiu a paróquia conta 20 anos de serviços prestados à paróquia.


      Dos padres que já passaram pela paróquia ao menos 3 deixaram o ministério sacerdotal, sendo o primeiro pároco , o padre Jefferson Urbano Rodrigues,  o primeiro a deixar o sacerdócio, seguido pelos padres José Severino e José Luis da Silva, ambos casaram e constituíram famílias.