sábado, 30 de setembro de 2017

Tabela de horários da Estrada de Ferro Sampaio Correia

     
          Esta é a tabela dos horários dos trens da Estrada de Ferro Sampaio Correia publicada no jornal Diário de Natal em 1962.A partir desse ano o sistema da EFSC estava completo tendo sido inaugurado o ramal de Lajes-Macau.Além deste ramal havia na referida EFSC a linha tronco Natal-Lajes e o ramal Lajes-Angicos.





quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A modernização da indústria salineira de Macau

             A indústria do sal é uma das atividades mais antigas do Brasil e remonta aos tempos coloniais e ainda na década de 1960 do século XX utilizava métodos rudimentares de produção, comercialização e transporte o que dificultava a comercialização e destinação final do sal.
            Desde o Brasil colonial a atividade salineira passou por grandes dificuldades, pois, visando proteger suas salinas, Portugal proibiu a partir de 1665 a atividade salineira no território brasileiro. A carta régia de 1690 proibiu o Brasil de ‘até que a natureza produzisse’, já a Carta Régia de 07/09/1808 assinada por dom João VI aboliu as proibições que impedia o desenvolvimento da indústria salineira no Brasil.Houve então um impulso nas salinas, mas os métodos primitivos de produção e o elevado custo  da cabotagem tornavam o sal brasileiro muito caro impedindo-o de competir com o sal importado.
            Na metade do século XIX começam os problemas relacionados a indústria do sal causados pela ineficiência da produção e elevado custo do transporte, apesar de que o sal existente no Rio Grande do Norte ser suficiente para abastecer toda a China como afirmou o geólogo Roderick Grandal.
            Para se ter uma ideia a tonelada de sal que custava seis mil réis no Rio Grande do Norte chegava ao Piaui ao custo de um conto de réis.Não havia porto em Macau e nas demais regiões produtoras de sal no Rio Grande do Norte para escoar a produção, o sal era transportado em barcaças para o navios.
            Em 1940 foi criado o Instituto Nacional do Sal para coordenar as ações da indústria do sal, orientar cientificamente a produção e regular o mercado do consumo do sal, em 1957 mudou o nome para Instituo Brasileiro do Sal, apesar disso pouca coisa foi feita para melhorar as condições da atividade salineira no Rio Grande do Norte.
            Do sal é extraído a barrilha e soda cáustica que são matérias primas importantes na indústria de transformação onde cerca de 30 % da produção nacional era destinada a indústria. Havia atividade salineira no Maranhão, Piaui, Ceará, Paraiba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Rio de Janeiro, porém a maior se concentrava no Rio Grande do Norte.
            As imagens a baixo se referem a mecanização da salina Unidos em Macau que com isso esperava aumentar em 40 % sua capacidade de produção. Era o início da modernização da indústria salineira no Rio Grande do Norte, 300 anos após a descoberta das salinas do litoral potiguar pelos colonizadores portugueses.
            A ampliação não acabou com o problema dos embarque do sal nos navios que continuou moroso e dispendioso, mas a modernização da atividade salineira com máquinas e esteiras rolantes facilitando a atividade da produção do sal que antes  era empilhados e transportados por homens, a modernização visava ainda aumentar a produção, a instalação de indústrias paralelas que se utilizariam do sal e das águas residuais como matérias primas e superar o subconsumo do sal no Brasil, dessa forma o sal tão abundante fornecido pela generosidade da natureza poderia fornecer melhorias nas condições econômicas no nordeste sobretudo no Rio Grande do Norte onde a atividade salineira mais se destacava.
            Acrescente-se a ainda como fator de modernização da indústria salineira a inauguração do ramal Lajes-Macau da Estrada de Ferro Sampaio Correia, cuja inauguração ocorreu em 1962 e que a partir da abertura desse ramal os trens passaram a trazer o sal produzido em Macau para ser escoado pelo porto de Natal.


Fonte das imagens e texto: Revista Mundo Ilustrado, 1962, p. 54.Texto adaptado, sendo o último parágrafo acréscimo nosso.





A modernização na atividade salineira em Macau deu-se pelo uso das máquinas retroescavadeiras que ajuntavam o sal que antes era realizado por homens de forma artesanal e em esforço braçal empilhando o sal.




Outra representação da modernização da industria do sal em Macau foi uso de esteiras rolantes para transportar o sal.


Representação do antigo e do novo na industria salineira de Macau onde se vê o moinho e as esteiras rolantes ambos represtadando o passado e o moderno 


A inauguração do ramal Lajes-Macau da Estrada de Ferro Sampaio Correia também representou o inicio da modernização na atividade salineira de Macau pois a partir de então o sal seria transportado em trens para o porto de Natal.

Memória potiguar



Cidade de Acari no seridó potiguar em 1906..Fonte: revista o Malho,1906.


Igreja matriz de Ceará-Mirim em 1929.Fonte: revista Excelsor, 1929.





Vista da catedral de Santa Luzia da diocese de Mossoró em 1942.Fonte: revista Excelsor, 1942.





                         Aspectos da tradicional festa de São José e feira em Currais Novos. 




Grupo escola Felipe Camarão em formação para comemoração do dia da árvore, ao centro o diretor da escola à época Joaquim Noronha ao lado das professoras da escola. 1933.Fonte: revista vida doméstica.


A praça da matriz vendo-se ao centro a igreja de Nossa Senhora da Conceição uma das maiores do Rio Grande do Norte, de cujas  torres se descortina o horizonte até 36 metros de distância. 1933.revista vida doméstica.


Aspectos da então rua 18 de agosto e ao lado a estação ferroviária de Ceará-Mirim. 1933.revista vida doméstica.


Aspectos da rua central de Ceará-Mirim com destaque para o casarão colonial ao lado esquerdo. 1933.



Aspectos da feira e do mercado de Ceará-Mirim. Segundo a legenda no automóvel estava o então prefeito o coronel Antônio Basílio Dantas Ribeiro  fazendo a fiscalização da feira.O lendário mercado abrigou até uma conferência realizada pelo aviador Augusto Severo que esteve lá para falar sobre sua invenção o balão Pax. 1933.


                            Vista da entrada de Currais Novos em 1928.Fonte: O Malho, 1928


Aspectos da matriz de Santana em horário de missa.Aspectos da fazenda Lagoa Formosa de propriedade do coronel Luiz Barros.Fonte: O Malho, 1928.



Aspectos das salinas do rio Mossoró em Areia Branca. Nota-se um guindaste em atividade manobrando carga num trem da Estrada de Ferro de Mossoró.Fonte: vida doméstica, 1939.



Complexo do leprosário São Francisco no bairro do Bom Pastor em Natal em 1930.
Fonte: revista Excelsor, 1930.


       Aspectos das salinas em Macau em 1942.
Fonte: revista vida doméstica, 1942.


                                      Igreja Matriz de Macau.Fonte: revista vida doméstica, 1942.



                                    Salinas São Felix, Macau.Fonte: vida doméstica, 1942.



                      Aspectos dos seminaristas da diocese de Santa Luzia em Mossoró em 1938.



                      Fachada do seminário Santa Teresinha da diocese de Mossoró em 1938.




                            Primeiro bispo da diocese de Mossoró dom Jaime Câmara.




                                    Aspecto da casa Colombo de Mossoró em 1938.




                          Aspecto da sede da sociedade dos artistas  de Mossoró em 1938



Aspecto da chegada do avião da Cia Aeropostale onde abordo viajou o então governador do estado Juvenal Lamartine para fazer visita a cidade de Mossoró em 1929.Ao lado aspecto do carnaval em Mossoró em 1929.Fonte: Revista O Malho, 1929.




Aspecto de Natal em paginas da revista Brasil Ilustrado em 1919.
Fonte: Brasil Ilustrado, 1919.

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Antigo altar da igreja matriz de Santa Rita de Cassia em Santa Cruz em 1930, muito diferente do que é o altar atual.Fonte: revista vida doméstica, 1930.




Trapiche metálico da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte localizado no rio Potengi em Natal em 1914.Fonte: revista Leitura para todos, 1914.


        Aspectos da cidade de Cruzeta no Seridó potiguar em 1936.Fonte: vida doméstica, 1936


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Memória da ferrovia cearense




         Imagens que retratam a memória da ferrovia do estado do Ceará.Trata-se de imagens extraídas da revista Ilustração Brasileira em 1942 em que se mostrava as obras realizadas contra a seca pela extinta Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas-IFOCS. As legendas foram mantidas nas proprias imagens.