sexta-feira, 18 de maio de 2018

TAIPUENSES ILUSTRES. PADRE JOÃO BORGES DOS SANTOS FILHO



 Na nossa série sobre taipuenses que se destacam ou se destacaram pelo Brasil a fora apresentamos a seguir a biografia de um taipuense que se destaca na atualidade na diocese de Juazeiro-BA, diocese e cidade banhada pelo rio São Francisco.Trata-se do padre  João Borges dos Santos Filho.
Natural  de Taipu-RN, o padre João Borges dos Santos Filho nasceu e cresceu na Rua São Francisco.
Padre João Borges dos Santos Filho nasceu no dia 04 de agosto de 1968. Foi batizado no dia 17 de agosto do mesmo ano, na matriz de Nossa Senhora do Livramento em Taipu-RN. Fez a 1ª Eucaristia no dia 25/11/1976 na Matriz de Taipu-RN. Foi Crismado na Capela do Coração de Jesus na cidade de Poço Branco-RN; no dia 26/10/1987.
Filho de João Borges dos Santos e Maria Guedes do Carmo. Ele funcionário Público Estadual, lotado no DER e ela agricultora. Padre João Borges tem 12 irmãos: 06 homens e 06 mulheres. Iniciou seus estudos aos 07 anos na Escola Estadual Profª Clotilde de Moura em Taipu-RN. O 2º grau, 1º e 2º ano do Magistério, foi na Escola Estadual Adão Marcelo da Rocha em Taipu-RN. A conclusão foi na Escola Cenecista Nestor Marinho em Nova Cruz-RN; no Seminário menor da Arquidiocese de Natal, no ano de 1988.
Em 1989 iniciou a filosofia pelo Seminário maior Arquidiocesano de Natal. Em 1990 saiu do seminário para ajudar a família. Trabalhou no supermercado Nordestão em Natal e em 1991 lecionou em Taipu e Poço Branco-RN. Lecionou nas Escolas: Escola Estadual Profª Clotilde de Moura em Taipu-RN, na Escola Estadual Adão Marcelo da Rocha em Taipu-RN, na Escola Joaquim Nabuco em Taipu e em Escolas de Poço Branco-RN. Também trabalhou por 05 anos como Professor e assessor na Prefeitura Municipal de Taipu.
Entrou no Seminário Arquidiocesano de Natal em 1988, onde ficou dois anos. Em 1996 volta ao seminário, agora como Religioso de São Vicente de Paulo em São Gonçalo do Amarante-RN. Em São Gonçalo do Amarante foi Aspirante nesta Congregação e se dedicou ao trabalho Pastoral com a Juventude da Paróquia, assessorando os grupos da PJMP. “Tempo de muita atividade. Uma efervescência da Juventude”, conta o Pe. João Borges.
No ano de 1997 foi transferido para João Pessoa/PB como Postulante na Congregação onde deu continuidade aos estudos filosóficos no SAPIC: Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição. Morou no Centro de João Pessoa, próximo a Catedral Metropolitana da Paraíba.
 No ano de 1998 se transferiu para a Diocese de Juazeiro/BA, continuando a estudar no SAPIC a Teologia. Formado em Filosofia e Bacharel em Teologia. 
No ano de 2001 foi ordenado Diácono em Pilão Arcado/BA, no dia 12 de junho. Em 2001 foi morar no Seminário Arquidiocesano de Bayeux-PB, onde acompanhava os seminaristas nos estudos de filosofia.
Em 2002 fez estágio Diaconal em Pilão Arcado-BA, onde foi ordenado Presbitério em 12 de junho pelo Bispo D. José Rodrigues de Souza.
Celebrou sua primeira Missa na Matriz de Nossa Senhora do Livramento em Taipu-RN, no dia 21 de junho de 2002. Lembrou  o Pe. João Borges que o Pároco de Taipu á época era Pe. Claudio Régio da Silva Bezerra, que organizou uma festa lindíssima e o Sr. Aluisio Viana de Miranda recepcionou a todos com um jantar em sua residência.
Participaram da primeira Missa do Pe. João Borges dos Santos Filho, 17 padres concelebrantes de Natal, João Pessoa-PB e da Bahia e 32 seminaristas vindo de diversas Dioceses. O povo de Deus de Taipu, Poço Branco, Natal, Touros, Caraúbas e diversas outras comunidades estiveram presentes.
D. José Rodrigues o nomeou vigário de Casa Nova-BA, tomando posse no dia 01 de julho de 2002 naquela cidade, sendo esta sua primeira paróquia com padre ordenado.
Ficou em Casa Nova até o dia 02 de junho de 2006, “04 anos de muito trabalho, com a graça de Deus e ajuda dos cristãos disse o Pe. João Borges. Em sua missão em Casa Nova-BA conseguiu vários terrenos para construções de Igreja e salões paroquiais, tanto na sede como na zona rural de Casa Nova.
Transferido Sento-Sé-BA ali tomou posse na paróquia no dia 03 de Junho como Pároco, ficando como pároco de Sento-Sé até 01 de agosto de 2016.
A marca do Padre João Borges é trabalho. Em 10 anos como pároco de Santo Sé fez as seguintes construções:
Ø  Construção da Igreja do Imaculado Coração de Maria no bairro Vista Bela.
Ø  Construção da Igreja da Imaculada Conceição. Bairro Tombador (Existia uma pequena capela, foi derrubada e feita à atual).
Ø  Construção do Centro de Pastoral do Bairro Tombador. Construção da Igreja de Nossa Senhora de Fátima. Bairro Cícero Borges.
Ø  Melhoria na Igreja Matriz, inclusive arrumando a sala onde funciona a Secretaria paroquial (antes era na casa paroquial).  
Ø  Recuperação e Reforma geral no Centro de Pastoral da cidade. Acimentou toda a área interna e construiu um palco para apresentações teatrais e para fazer festas da comunidade.Quando chegou na paróquia ali  funcionava o batalhão da Policia Militar.
Ø  Construção do auditório D. José Rodrigues de Souza.
Ø Construção de 02 depósitos para guardar o material da festa de São José.
Ø  Aquisição do prédio onde funciona a Pastoral da Criança.
Ø  A paróquia ganhou um terreno para construir o Centro de pastoral do Bairro Bela Vista em frente à Igreja do Bairro.
Ø Reforma geral na casa paroquial com a construção de todos os muros, acimentando todo o quintal, construção de uma cozinha para eventos, construção de 02 banheiros, colocação de 06 caixas d’água. Reforma interna na casa, pois havia 02 áreas, foi feito quartos, feito um salão no 1º andar, retirando as paredes internas no 1º andar. Construção de uma área de lazer e local para fazer reuniões. Melhorias nas garagens. Pinturas. Iluminação, etc...
Ø Reforma na Igreja da Itapera. (trabalhando para ampliação da Igreja).
Ø  Construção do Centro de Pastoral da Itapera.
Ø  Reforma da Igreja da Aldeia.
Ø  Reforma da Igreja do Pascoal/Limoeiro.
Ø  Reforma da Igreja do Tombador de Cima.
Ø  Reforma da Igreja do Retiro de Baixo.
Ø  Reforma da Igreja do Retiro de Cima.
Ø  Reforma da Igreja do Cajui.
Ø  Reforma da Igreja da Volta da Serra.
Ø  Reforma da Igreja da Ponta D’água.
Ø  Construção do Centro de Pastoral do Retiro de Baixo.
Ø Adquiriu um terreno para a construção do Centro de Pastoral do Pascoal/Limoeiro.
Ø  Adquiriu um terreno 50mX50m para construir a Igreja de Santo Argemiro no Pacoal/Limoeiro e uma área para fazer serviços comunitários no Pascoal/Limoeiro.
Ø Adquiriu um terreno para a construção do Centro da comunidade do Riacho dos Paes.
Ø  Reforma da Igreja do Riacho dos Paes.
Ø  Reforma da Igreja da Quixaba.  
Ø  Reforma da Igreja do Bazuá.
Ø  Reforma da Igreja do Piçarrão.
Ø  Reforma da Igreja do São Pedro.
Ø Reforma da Igreja do Junco incluindo a colocação do  forro.
Ø Está trabalhando na ampliação da Igreja do Piri.
Ø  Construção do Santuário de São Lourenço no Brejinho.
Ø  Construção da Igreja do Brejo da Brasida.
Ø Compra de Material litúrgico e cadeiras para todas as Igrejas.
Ø  Compra de um carro Fiat Uno ano 2006 para a paróquia.
Ø  Compra de um carro L200.
Ø  Compra de um carro Estrada, Ano 2013.
Ø  Restauração de todas as Imagens de Madeira da Matriz e varias do interior.
Ø Iniciou uma campanha para a reforma da Matriz de Sento-Sé, realizando dois bingos para a referida reforma, além das ajudas particulares.
Se somadas foram 40 obras durante o período em que atuou como pároco.
Em 2017 exerceu a função de vigário paroquial da Catedral diocesana de Juazeiro-BA.
Em 24 de fevereiro de 2018 tomou posse em Casa Nova/BA, como vigário daquele Município Baiano, com a incumbência de criar uma nova Paróquia no distrito de Pau a Pique-BA, sob a proteção de São Sebastião, Padroeiro da Área Pastoral.
Agradecemos a colaboração do padre João Borges dos Santos Filho pela solicitude em nos fornecer as informações sobre sua biografia e atuação na diocese de Juazeiro-BA, onde fazemos votos de auspiciosos êxitos em sua missão pastoral a exemplo do que já realizou em seus 16 anos de ordenação sacerdotal.







Arquivo pessoal do padre João Borges.

     

quinta-feira, 10 de maio de 2018

UM DOS MAIORES IMBRÓGLIOS POLÍTICOS DE TAIPU


O caso envolvendo o prefeito Geraldo Lins de Oliveira, seu vice Luis Faustino e a Câmara de Vereadores de Taipu entre 1978 e 1979 foi um dos mais emblemáticos conflitos políticos da política local.Enquanto não se resolvia o imbróglio político a cidade estava entregue a própria sorte esperando uma solução.

O caso
Tudo começou quando o prefeito Geraldo Lins teve uma trombose súbita no meio da rua no dia 20/08/1978, levado as pressas para o hospital ficou internado por 26 dias. Enquanto esteve internado a prefeitura foi entregue aos funcionários e de acordo com a lei vigente a época quando o prefeito se ausentasse por mais de 30 dias sem autorização da Câmara de Vereadores perderia o mandato.
No 28º dia alguns vereadores pegaram Geraldo Lins no colo e o levaram a prefeitura, onde assinou o seu ponto, sendo levado a seguir para o hospital onde lá permaneceu por mais 30 dias, segundo o vice-prefeito Luis Faustino do Nascimento e  20 e poucos dias segundo  o prefeito Geraldo Lins e o presidente da Câmara a época José Alves Ribeiro.
Luis Faustino foi aconselhado pelo seu advogado Ney Lopes de Souza e pelo tabelião Aluízio Viana de Miranda a assumir o cargo  enquanto o prefeito se encontrasse ausente, foi o que fez o vice-prefeito com o respaldo  da Justiça.Em contrapartida, os funcionários abandonaram a prefeitura, liderados pela tesoureira, Maria do Livramento Santos e com a ordem da Câmara de Vereadores, fazendo com que Luis Faustino estivesse por mais de 20 dias na prefeitura vazia.
Entrando com uma ação judicial, a Câmara de Vereadores de Taipu, tentou cassar o mandato do vice-prefeito, que por sua vez entrou com um mandato de segurança obtendo na justiça a determinação para que a Câmara  declarasse vago o cargo de prefeito e o empossasse assim como a ilegalidade de qualquer ato da Câmara cassando seu mandato.
A Câmara de Vereadores negou-se a cumprir a ordem judicial alegando que o juiz não tinha poder para cassar o mandato de prefeito mas sim somente a Câmara poderia fazer tal coisa.
Essa era a situação até aquela data. O prefeito Geraldo Lins continuava no cargo e o vice-prefeito havia se mudado para Ceará-Mirim onde aguardava o desenrolar do processo na justiça.
Segundo o ex-presidente da Câmara, José Alves Ribeiro, a Câmara havia impedido a posse do vice-prefeito alegando que este teria invadido a prefeitura enquanto o prefeito Geraldo Lins se encontrava no hospital internado, sem autorização da Câmara.Ele também havia dito que  Geraldo Lins não havia se ausentado por mais de 30 dias, porque sempre aparecia na prefeitura carregado ou não, por volta do 28º dia durante todo tempo em que esteve doente, sendo assim não havia respaldo legal para cassar seu mandato.

Geraldo Lins se defende
Já o prefeito Geraldo Lins alegava que não deu posse ao vice-prefeito Luis Faustino durante o tempo em que esteve doente porque este nunca foi pedir e porque ele poderia voltar logo a assumir a prefeitura segundo lhe afirmavam os médicos.
Geraldo Lins ainda negou ao jornal Diário de Natal que a prefeitura estivessecomandada pela tesoureira Maria do Livramento Santos, que não permitia que o vice-prefeito não assumisse para que este não ficasse sabendo da verdadeira situação da prefeitura e para onde iria o dinheiro dela, negou também que favorecesse alguns vereadores com sistemas de vales para que os funcionários comprassem no comércio mantido pelo presidente da Câmara Walter Soares de Miranda, pelo dobro do preço cobrado em outros locais e que a cidade se encontrasse abandonada porque suas condições físicas não permitiam que ele pudesse administrar com firmeza a prefeitura.
Geraldo Lins afirmou que conservava o senso, que poderia conversar e resolver todos os problemas administrativos como se gozasse de saúde perfeita ‘pois o que é preciso é que o prefeito saiba adinistrar, que tenha o seu senso perfeito, então está apto para governar, e é assim que me encontro’ afirmou Geraldo Lins.
Geraldo Lins disse ainda ao referido jornal que depois de ficar doente já havia feito diversas benfeitorias na cidade, como encomendar água, já que não havia água encanada na cidade, estava construindo um posto de saúde, uma praça e um matadouro.

O contraditório
Contradizendo o que afirmara o prefeito Geraldo Lins o vereador Sebastião Ferreira da Cruz, que apoiava o vice-prefeito Luis Faustino, fez um retrato nada animador da cidade e do município.
Afirmava ele que o município estava entregue a sua própria sorte, pois o dinheiro da prefeitura só beneficiava os vereadores José Alves Ribeiro, Walter Soares de Miranda e Emanoel Romeiro Cavalcanti, que segundo ele, eram os vereadores que mais falavam e combatiam o prefeito, e que depois que ele arranjou uma ‘bocas’ para eles passaram a apoiá-lo.
A cidade quando chovia era lama pura, afirmava o vereador Sebastião Ferreira da Cruz, disse ainda que não havia saneamento básico, rede de esgoto, nem água encanada, sendo esta retirada de cacimbas ou de poço e água para beber e era comprada a Cr$ 15,00 por 40 litros.
As estradas carroçáveis que ligava o município a outros da região estavam se fechando por falta de manutenção, as escolas estavam semi destruídas, o médico que ganhava Cr$ 6.500,00 por mês para vir ao município 4 vezes por mês quando vinha ficava bebendo com uma amiga do prefeito e não atendia ninguém, as ruas estavam cheias de buracos.Segundo o vereador Sebastião Ferreira da Cruz a cidade era a própria imagem do abandono porque o prefeito Geraldo  Lins não tinha mais condições de saúde para administrar estando todas as pessoas que orbitavam junto ao prefeito administrando a prefeitura segundo o vereador.

O que alegava o vice-prefeito
Já o vice-prefeito alegava que ficou provado que não houve arrombamento da prefeitura de sua parte que segundo ele a prefeitura estava constantemente aberta o que fez com que o capitão Galvão  enviado pela Secretaria de Segurança, para constatar o arrombamento, deu até um alerta para o presidente da Câmara Walter Soares de Miranda, dizendo que uma prefeitura não poderia ficar da forma que estava, constantemente aberta, exposta a curiosidade pública, por conter documentos importantes para a cidade, disse Luis Faustino.
Ainda segundo Luis Faustino disse ao jornal Diário de Natal, a cidade se encontrava na maior esculhambação, com todo mundo mandando na prefeitura, porque o prefeito é tão bom que até se torna ruim, porque não conseguia impedir que fizessem com ele tudo o que queriam.
Luis Faustino disse ainda que estavam impedindo que ele assumisse a prefeitura porque era uma pessoa firme, que tinha força, língua afiada e não tinha medo de denunciar o que estava errado. Segundo disse Luis Faustino o dinheiro da prefeitura desaparecia  e ninguém sabia para onde ia, e segundo ele, só poderia saber para onde ia o dinheiro da prefeitura caso ele entrasse na prefeitura, e era por esse motivo que não o deixavam entrar na prefeitura.Para Luis Faustino o prefeito Geraldo Lins não era má pessoa mas que não tinha  mais condições de saúde para administrar.
Luis Faustino aguardava a decisão judicial alegando que estava passando por dificuldades financeiras pois não estava recebendo seu salário de vice-prefeito, alem de muitas pressões que o obrigaram a se mudar para a cidade de Ceará-Mirim.

A cidade
Segundo o jornal a cidade de Taipu era uma cidade quente, esburacada e monótona. Os 15 mil habitantes do município viviam da criação de gado e agricultura de cereais e algodão.Além dos problemas citados pelo vereador Sebastião Ferreira da Cruz, a cidade não oferecia muito o que fazer aos jovens. Não havia cinema, tinha dois clubes que funcionam nos fins de semana com ritmos de discoteca e segundo uma jovem da cidade ‘ a gente só faz fofocar e ver televisão, porque não tem o que fazer’. Os homens trabalhavam, conversavam entre si e jogavam buraco.
A cidade tinha um médico, um hospital maternidade, um dentista que atendia 4 vezes por mês, três grupos escolares, os quais ofereciam ensino de 1º grau [ que segundo o vice-prefeito estavam parados].Não havia água encanada na cidade, sendo esta retirada de um poço movido a moinho de vento, no entanto, o moinho não estava funcionando.

A matéria foi publicada no jornal Diário de Natal em 06/03/1979, p. 7.


Os personagens dessa histórias

Fonte, Diário de Natal, 06/03/1979, p. 7.


OBS. O texto a cima foi a transcrição por nós encontrada da matéria feita pelo referido jornal Diário de Natal o qual havia enviado um repórter para Taipu para cobrir o fato que se desenrolava na cidade o qual gerou uma extensa matéria jornalistica na qual foram expostas as opiniões de todos os lados.
Para efeito de publicação neste nosso blog fizemos uma síntese do que foi publicado no referido jornal, não retiramos nem acrescentamos nada além do que foi escrito no jornal, tão pouco emitimos no texto e pós-texto por nós publicado qualquer opinião ou juízo de valor a cerca do fato relatado ou das pessoas citadas.A intenção foi apenas relatar um fato histórico que é público e notório em Taipu e até hoje lembrado pelas pessoas da época do desenrolar de tais fatos.
Como o espaço é democrático e a finalidade do mesmo é suscitar o debate de ideias as pessoas citadas nesta postagem ou seus familiares tem todo o direito de se manifestarem bastando para isso entrar em contato conosco.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

MULHERES NA POLÍTICA EM TAIPU

  

      Eis as mulheres que se destacaram na história política de Taipu.
    Em 1976 Teresa Alves da Rocha do MDB foi candidata a prefeita de Taipu obtendo naquela eleição 371 ficando em terceiro lugar.
     Em 1982 Iris Rodrigues de Freitas-PMDB foi a única mulher dos dentre os 7 candidatos a prefeito naquele ano em Taipu, obtendo 641 votos ficando em terceiro lugar.No mesmo ano Ana Maria do Nascimento-PMDB  foi eleita a primeira vereadora de Taipu com 194 votos.
      Em 1988 foram eleitas vereadoras Iris Rodrigues de Freitas e Cleide Soares da Rocha, após a abertura política e redemocratização do Brasil. Tendo sido Cleide Soares da Rocha a primeira mulher a exercer o cargo de presidente da Câmara de vereadores em Taipu.
      Em 1996 foram eleitas vereadoras Ilza Cid Viana-PFL  com 298     votos e Iris Rodrigues de Freitas-PFL eleita com 369 votos.
     Em 2004 foram eleitas vereadoras em Taipu Ana Garcia de Figueiredo-PSDB com 535 votos, Cleide Soares da Rocha-PSDB com 531 votos e Danúbia Maia de Oliveira-PP com  318 votos.
       Em 2008 foram eleitas vereadoras em Taipu Danúbia Maia de Oliveira-PP com 330 votos, Nádia Fernanda Lima de Almeida-PMN  com 339 votos e Rutiana do Nascimento Silva-PSB com  246 votos.
       Em 2012 foram eleitas vereadoras Jacirema Lins de Oliveira-PMDB com 272   votos e Maria da Conceição Câmara de Melo eleita com  669 votos.
      Em 2016 Maria Conceição Gomes do Nascimento-PSD  foi eleita vereadora com 622 votos.
      Em resumo, ao longo do período abordado, ou seja, entre 1976 e 2016, exatos 40 anos, 13 mulheres participaram ativamente na política em Taipu, das quais 10 foram eleitas vereadoras.
     Creio que a pesquisa não esteja concluída e podem ainda ser acrescidas de mais algumas informações e talvez tenha havido mais mulheres atuando na política municipal taipuense.
     A pesquisa a cima foi realizada conforme os dados disponíveis ao nosso alcance até o momento, agradecemos a quem puder contribuir para melhorar as informações enviando nomes que por ventura tenham faltado, ao mesmo tempo pedimos desculpas as que não foram mencionadas.
     Estamos a disposição para sanar as omissões que não foram de propósito, mas, tão somente pela falta de informações.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

PRESIDENTES DA CÂMARA DE VEREADORES DE TAIPU



História politica de Taipu
O livro de registros mais antigos que se encontra nos arquivos da Câmara de Vereadores de Taipu data de 1948. Por ele foi possível refazer a galeria dos ex-presidentes da Câmara de Vereadores de Taipu.
São, portanto 68 anos de legislatura na câmara municipal de Taipu se contados a partir de 1948 e nesse período houveram 36 presidentes.
Durante essas 36 Legislaturas os  Presidentes da Câmara foram:


Período de 1948 /1952
Adão Marcelo da Rocha

Período 1953 / 1957
Gabriel F. Campos.

Período 1958 / 1963
Luiz Gomes da Costa.

Período 12/05/1964 a 31/12/1964
Geraldo Ferreira da Cruz.

Períodos 01/04/1963 a 12/05/1964, 01/01/ 1965 a 16/11/1965, 02/04/1966 a 25/11/1968, 04/04/1975/ 31/01/1977
Ariosvaldo Bandeira da Silva .

Período 21/02/1969 a 01/12/1969
Francisco Juvêncio Câmara.

Períodos 02/04/1970
José Luiz Cavalcante.

Período 03/04/1970  a 31/01/1971
José soares de Miranda.

Períodos 03/02/1971 a 31/01/973, 31/12/1977 a 31/01/1979, 13 /08/1979 a  13/03/1981
José Honório Alves Ribeiro

Período 31/01/1973 a  08/05/1975
 Aluízio Viana de Miranda.

Período 31/01/1977 a 31/01/1979
Walter Soares de Miranda.

Período 13/03/1981
Emanoel Romeiro Cavalcante.

Períodos 13/03/1981 a 30/11/1981, 19/08/1982 a 31/01/ 1983, 01/02/1983 a / 01/04/1984
Francisco Guedes Cruz.

Período 01/04/1985 a  27/02/1987
Raimundo Alves Maciel.

Período 27/02/1987 a 31/12/1988
 Luiz Antônio da Cruz.

Período  01/01/1989 a 31/12/1990
José da Costa Souza.  

Período  01/01/1991 a 31/12/1992
Cleide da Rocha Concentino.

Períodos 01/01/1993 a 31/12/1994, 01/01/ 1997 a 31 /12/1998 a 01/01/2001 a 31/12/2002, 01/01/2007 a 27/06/2008
Sebastião Ferreira da Cruz.

Período 01/01/ 1995 a 31/12/1996
Raimundo Filadelfio de Oliveira.

Período  01/01/1999 a  31/12/2000
         Raimundo Geraldo de Magela Silva.

         Período 01/01/2003 a 31/12/2004
         Sebastião Ambrósio de Melo.

Período 14/01/2005  a 31/12/2006
Manoel Faustino L. do nascimento.

Período 27/06/2008  a 31/12/2008
Erivan Pinheiro de Lima.

Período  01/01/ 2009 a 31/12/2010
Danúbia Maia de Oliveira.

Período  01/01/2011 a 31/12 2012
João Maria Câmara de Melo.

Período  01/01/2013 a  31/12/ 2014.
Maria da Conceição Câmara de Melo.  

Período  01/01/2015 a 31/12/2016.
Gilmar da Silva Santos.

Período 01/01/2017 a 31/12/2018.
        João Maria Câmara de Melo.
            
            Nesse período 3 mulheres ocuparam a função de presidente da Câmara de vereadores de Taipu, foram elas Cleide da Rocha Concentino, Danúbia Maia de Oliveira e Maria da Conceição Câmara de Melo.


Fonte: Câmara de vereadores de Taipu.
          


terça-feira, 1 de maio de 2018

SOBRE O PRIMEIRO INTENDENTE DE TAIPU


     Poucas informações encontramos sobre o primeiro intendente nomeados de Taipu, o capitão Candido Marcolino Monteiro. O nome de Candido Marcolino aparece em 1868 no jornal Correio Mercantil citado exercendo a função de  delegado em São Gonçalo. (CORREIO MERCANTIL, 1868, p.2).
Já no jornal Gazeta do Natal Candido Marcolino aparece na lista do centro republicano 15 de novembro. (GAZETA DO NATAL, 1890, p.3). Sobre Candido Marcolino o jornal a República disse:O novo sebastianismo (de botica) e o sebastianismo histórico (da Gameleira) deram aqui o poder a um tal Candido Marcolino, celebérrimo nos anais das comissões de socorro e noutros arranjos político-sociais ”. (REPÚBLICA, 1891, p.2. ). O texto foi publicado na edição do dia 11 de abril de 1891, ou seja, 8 dias depois que Candido Marcolino assumiu o cargo de intendente municipal nomeado pelo então governador  em exercício Amintas barros. na Coleção de Leis Províncias do Rio Grande do Norte (RN)  Candido maroclino é citado como proprietário e fazendeiro em Oiticica no município de São Gonçalo. (COLEÇÃO DE LEIS PROVINCIAIS DO RIO GRANDE DO NORTE, 1882, p. 129).
Segundo o blog oestenews o município de Taipu foi instalado em 26 de março de 1891 e o primeiro presidente da Intendência Municipal foi o Capitão Cândido Marcolino Monteiro, nomeado em 21 de março de 1891 que tomou posse em 26 de março do mesmo ano. http://oestenewsprefeitos.blogspot.com.br/2009/04/. Acesso em 30 de abril de 2018.
Apesar de poucas as informações se demonstram importantes na tentativa de reconstruir a memória política do município de Taipu.