Foi transferida a pedido a professora Dezilda Maciel efetiva das escolas
reunidas Joaquim Nabuco para as escolas reunidas dr Otaviano em São Gonçalo, e
efetivando a professora Noêmia de Almeida Chaves até aquela data interina na
mesma escola Joaquim Nabuco (29/01/1937 p. 2).
Taipu é uma terra pequena, onde, dos devaneios de nossos avós, amores dos nossos pais e sonhos enluarados da infância, fazem dela o relicário da nossa meninice, tão longe e tão perto do coração. Dir-se-ia que naquele rincão descansava a felicidade no meio da carência de tudo. Luís Viana, poeta taipuense.
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quinta-feira, 14 de maio de 2015
CRÔNICAS TAIPUENSES ( INAUGURAÇÃO DA CAPELA DE BOA VISTA EM TAIPU)
O jornal A Ordem
registrou uma cerimônia religiosa na povoação de Boa Vista
que foi a festa de NosSa Senhora da Conceição presidida pelo Pe. Vicente Freitas,
vigário de Baixa Verde.Na ocasião foi procedeu-se a benção da capelinha que
havia sido recentemente construída, também foram foram benzidos o sino, três
imagens e um quadro do Coração de Jesus.
As imagens que foram benzidas foram as
de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da comunidade e oferecida pelo Sr. José
Viana da Silva, a de São Sebastião que foi ofertada pelo Sr. José Gonçalves e a
de São Francisco ofertada por d. Yolanda da Silveira Campos.O dr. Gil Fernandes Campos e o
Sr. Jerônimo Campos ofereceram o sino e o Sr Pedro Guedes deu o cibório.No dia
21 houve a primeira comunhão de numerosas crianças solenizando a benção da
capela (A Ordem, 12/12/1936, p.4).
Fonte: A Ordem, 12/12/1936, p.4.
CRÔNICAS TAIPUENSES ( FESTA DA PADROEIRA EM 1936)
Na edição de 06/11/1936 o jornal A Ordem registrou a festa de Nossa Senhora do Livramento em Taipu.
A festa foi celebrada no dia 1 de novembro daquele ano.O programa
constou de um tríduo iniciado no dia 28/0 terminando no dia 01/11.
A solenidade
foi marcada por muito brilhantismo segundo a nota do Jornal A Ordem
(06/11/1936,p.1), houve o hasteamento da bandeira, no dia 29,seguindo-se de
pregações oficiado pelo cônego Celso Cicco entre os dias 29 e 30/10 e no dia do
encerramento dia 01/11, que nesse dia ocorreu a tradicional missa solene as 10 horas tendo a pregação realizada pelo monsenhor João da Mata.
O destaque aqui está no
fato da comissão da festa ter conseguido do diretor da EFCRN
fazer correr um trem especial no dia 01/11, saindo de Natal com destino a Taipu
para o encerramento da festa “o que muito concorrerá para aumentar o brilho da
festa pela maior frequência de fieis não só de Ceará-Mirim como de Natal” disse
a nota do jornal.O trem especial partiu de Natal as 7 horas
com retorno previsto as 21 h.A noite após as cerimônias religiosas houve festa
externa constando de barracas e leilões.
Fonte: Jornal A Ordem, 06/11/1936.
CRÔNICAS TAIPUENSES ( A FESTA DE SÃO SEBASTIÃO)
O jornal A Ordem na edição de 22/01/1936 registrou a festa de São Sebastião em Taipu. “Começará na próxima sexta, na matriz do Taipú a festa de São Sebastião
que constará De levantamento da bandeira, vésperas solenes, no sábado,missa
cantada com sermão ao Evangelho e procissão do domingo 26 do corrente.Será oficiante o
cônego Celso Cicco, vigário encarregado daquela freguesia.Durante os festejos
funcionará uma barraca a cargo de prendadas senhorinhas e sob a proteção do
comercio local.”(A Ordem, 22/01/1936 p. 1).
A imagem de São Sebastião é uma das mais antigas da matriz de Taipu.
CRÔNICAS TAIPUENSES ( VISITA PASTORA EM TAIPU)
Ocorreu em Taipu em 1936 a
visita pastoral realizada pelo frei José Maria Casanova. “esteve nesta villa de
6 a 9 do corrente o Revmo. Sr Frei José Maria Casanova, provincial dos
carmelitas de Recife e Visitador dicocesano por ordem do Sr bispo diocesano
dom Marcolino Dantas.Durante a permanência de S. Revma a matriz
desta vila esteve sempre cheia de fiéis.Foram distribuídas algumas centenas d
comunhões havendo pregado pela manhã e a noite.Houve elevado número de crisma e
foram legitimadas algumas dezenas de uniões pelo sacramento do matrimonio.Na
ultima noite houve percorreu as ruas da vila grande procissão Eucarística,
notando-se que todos os fieis traziam lanternas nas mãos [...] sua Rvma foi
hospede do católico povo desta tradicional vila tendo
recebido entre varias visitas, a das
autoridades do município” (A Ordem 19/01/1936 p.3).
A visita foi
acompanhada pelo secretario do provincial o clérigo Antonio
de Barros, o cônego Celso Cicco, vigario de Ceará-Mirim e o vigário da paróquia.
A noticia encerava-se dizendo: “parabéns aos taipuenses e à digníssima comissão de recepção pela
fidalga acolhida que deram ao representante de Dom Marcolino e sua comitiva,
bem assim pelos frutos colhidos nas santas missões”.
Fonte : A Ordem 19/01/1936 p.3
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