terça-feira, 3 de outubro de 2017

Macau em 1929




           As imagens a seguir mostram aspectos de Macau em 1929 estampadas que foram na revista Excesior. Na época o município de Macau contava com uma população de 14.670 habitantes, era administrada pelo prefeito Armando China.O pároco era o padre Paulo Herôcio de Melo que também exercia a função de presidente do conselho municipal [ o equivalente a câmara de vereadores atualmente]
         A cidade de Macau foi edificada a margem direita do rio Assu, o porto localizado as margens do rio Amargoso afluente do rio Assu.
           Entre as principais edificações da cidade de Macau estavam a igreja matriz, o edificoo da intendência [ prefeitura], o grupo escolar Duque de Caxias e o Cine Theatro Moderno.Na praça da Conceição ergueu-se um belo e artístico obelisco em homenagem ao centenário da Independência do Brasil.
    O abastecimento de água era feito por lanchas que transportavam  a água de Barreiras distante 30 km, havia um grande tanque da prefeitura onde a água era depositada para depois ser revendida aos particulares.Havia energia elétrica distribuída a cargo da prefeitura.
           A prefeitura havia iniciado a construção de um novo cais que traria grande embelezamento para a cidade alem de outras vantagens.
       A entrada da cidade pelo lado sul se dava por um extenso aterro de 4 km que foi construído por Alberto Maranhão quando governador do estado.O aterro margeado pelas salinas e vendos em ambos os lados elegantes moinhos de vento que serviam para a cristalização do sal e lembravam com muita justeza os moinhos da Holanda que tão bem impressionavam os viajantes.
         De longe se avistavam as enormes pilhas de sal que evocavam a lembrança de blocos de neve amontoados durante o inverno nos campos da Europa.
        Na salina Espinheiro, a caminho do povoado de Independência [ Pendências] observava-se o curioso e belo fenômeno da miragem tão conhecido da física, oferecendo nos dias iluminados de sol um espetáculo verdadeiramente deslumbrante.
        Próxima a cidade estava a usina para beneficiamento de sal, na época trabalhavam nesta usina 42 operarios, sendo 30 homens e 12 menores [ crianças].A produção foi orçada em 58 toneladas de sal beneficiado.
   Os irmãos Lages proprietários dos vapores geralmente conhecidos por 'Itas' possuíam salinas e oficinas em Emburanas, cerca de 12 km de Macau.Além das salinas das companhias havia ainda outras particulares tantos nos arredores da cidade como nas margens dos rios.Haviam ainda grandes terrenos abandonados aforados pelas companhia e que os particulares não podia aproveitar que seria de grande aumento para a industria salineira e vantagens para o país.
    Havia a suposição que o sal de Macau não poderia ser empregado na industria de carne de charque, no entanto a experiência provou o contrário.


Fonte: revista Excelsior, 1929, p.68.Texto adaptado.

Titulo da matéria sobre Macau na revista Excelsior.


Vista parcial do porto de Macau vendo ao fundo um moinho de vento

Salina São Félix de propriedade de Manoel Luis Gomes.



 Salina São Félix

                                      
 Interior da igreja matriz de Macau

.



Macau em 1930





Porto e vista aérea de Macau em 1930.
Fonte: Revista O que há.





Baixa Verde em 1945



                As imagens a seguir são da então cidade de Baixa Verde, atualmente João Câmara, que foram mostradas na revista Vamos Ler em 1945.Tratava-se de uma propaganda do município. Segundo a publicação citada o município estava sendo bem administrado e atravessava uma fase de pleno desenvolvimento material e econômico. O município estava há 5 meses sendo administrado pelo prefeito Francisco de Assis Bittencourt. Segundo a propaganda na revista exibida, o prefeito havia traçado um corajoso plano de ação para beneficiar e ser útil a terra em que estava governando.
            Dentre as ações a serem implementadas pelo citado prefeito estavam a remodelação do mercado público, a construção de um matadouro moderno, de uma praça destinada ao divertimento e recreio do povo, restauração da iluminação elétrica e particular na sede do município, o calçamento em paralelepípedos nas principais ruas das cidade, o qual segundo a revista tais melhoramentos em vista do progresso da cidade já haviam sido iniciados.
            Ainda segundo a referida revista o comercio de Baixa Verde florescia e quanto a a indústria, destacava que possuía um fábrica de óleo vegetal e uma usina de beneficiamento de algodão, ambas dispondo de instalações modernas. A maior fonte de riqueza do município era o algodão, além disso produzia também cereais. O município era servido pela Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte. A pecuária estava em franco desenvolvimento contribuindo também para o engrandecimento do desenvolvimento econômico do município.
           Embora seja uma propaganda que provavelmente tenha sido patrocinada pela prefeitura de Baixa Verde para divulgar o município as informações nelas nos mostram m perfil  do então município de Baixa Verde, as imagens também nos revelam raridades históricas como a igreja matriz ainda em construção.

Fonte do texto e das imagens: Revista Vamos Ler!, 1945, p. 56




Titulo da propaganda do município de Baixa Verde na revista Vamos Ler em 1945.



Francisco de Assis Bittencourt, prefeito de Baixa Verde em 1945.


Sede do grupo escolar Capitão José da Penha, 1945.

Sede da prefeitura de Baixa Verde, 1945.


                                         Aspectos da rua Getúlio Vargas, 1945.




                                       Aspectos da rua Capitão José da Penha, 1945.




Imagem histórica para a cidade de João Câmara, a igreja matriz de Nossa Senhora Mãe dos Homens em construção, 1945.

domingo, 1 de outubro de 2017





Imagem demonstrando pessoas aguardando a chegada do trem da água em Nova Cruz em 1956.Fonte: Diário de Natal.



Tabela dos horários da Estrada de Ferro Sampaio Correia-EFSC em 1966.Fonte: Diário de Natal.