Este texto se encontra numas da série crônicas taipuenses, porém, faltava as ilustrações que desejava por.
Segundo consta na enciclopédia dos Municípios do IBGE (1957)
no tocante a formação histórica do município de Taipu consta que essa foi uma
das regiões mais densamente povoada da Capitania do Rio Grande do Norte em fins
do século XVII. Ainda segundo a mesma publicação o território era denominado
Taipu Grande ( p.166) estando a população distribuída em grande número de
propriedade rurais na qual se dedicavam ao cultivo de cereais.
Extensão territorial e demografia
Segundo a publicação do IBGE o município tinha em 1958 942
km².O Censo de 1950 a população foi estimada em 15.156
habitantes, dos quais 7.581 homens e 7.575 mulheres. Desse total de habitantes
92% da população habitavam a zona rural (IBGE, 1957,p.166).Segundo a já citada publicação havia apenas uma aglomeração
urbana, que era a do distrito sede, ou seja , a vila de Taipu, com 1.162
conforme os dados do Censo de 1950 (idem).
Os mapas a abaixo mostram como era o município de Taipu na década de 1950 do século XX. As imagens foram extraídas da já referida publicação. O primeiro mapa é o mapa físico de Taipu já o segundo trata-se do município no território do Rio Grande do Norte.
Economia
No que se referem a economia do município o quadro vigente
em 1958 era o seguinte: A agricultura e a pecuária congregavam o maior numero de
pessoas ativas. Taipu era possuidora de ricas várzeas, que bem cultivadas o
tornariam um dos celeiros do estado , afirma a referida obra do IBGE
(1958,p.166).No entanto a agricultura era ameaçada vez por outra pelas enchentes
ocasionadas pelo rio Ceará-Mirim que destruíam completamente as lavouras.
A região oeste do município sentia os efeitos da falta de
água, o que não permitia o fomento da agricultura naquela região ( a passagem
se refere a região compreendida atualmente pelos municípios de Poço e Branco e
Barreto, atual Bento Fernandes, que à época eram distritos de Taipu).
A importância da agricultura na economia local decorria
principalmente do cultivo do algodão e
mandioca, que concorreram em 1955 com 60% do valor de todas as culturas agrícolas analisadas pelos serviços de estatísticas.
O valor da safra municipal naquele ano atingiu a cifra de
5.424,000 cruzeiros. A pecuária estava assim constituída conforme os dados do
Censo agropecuário de 1956:A extração de produtos vegetais era outra atividade de fonte
de rendas do município. Em 1955 foram extraídos 1.500 kg de cera de carnaúbas
que geraram 50.000 cruzeiros a economia
município.
A indústria estava
representada em 26 estabelecimentos industriais, que em 1955, ocuparam 6
operários e apresentou um valor de 1.558,000 cruzeiros. No tocante ao comercio diz a publicação já citada que o
mesmo não apresentava um grande desenvolvimento e que exportava na época
algodão, couros e peles com destino a Natal. Havia no município 73
estabelecimento comerciais varejistas em 1956.Já na educação os dados do Censo de 1950 apontavam que
apenas 21% da população era alfabetizada ( quota observada na população acima de
10 anos).Havia 35 unidades de ensino no município.
Aspectos do município
A Enciclopédia dos Municípios Brasileiros trazia no tocante a Taipu duas imagens para ilustrar o município. Trata-se das duas fotos a baixo.A primeira era a da sede municipal, já a segunda evidenciava um aspecto rural do município.Num esforço de identificar os locais apresentados na foto da cidade coloquei as setas onde se localizam as residências encontradas na foto.
Essas imagens são importantes para compreender a história de Taipu pois evidenciam a caracterização do município em fins da década de 1950 do século passado elas pretendiam ilustrar as informações da publicação do IBGE onde se conclui que Taipu era na época um município grande em extensão territorial, pouco urbanizado e tipicamente rural.
Fonte: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, IBGE, 1957.
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