segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Um olhar sobre Taipu na dácada de 1970

         
       Cabe a memória recriar o passado trazendo para o presente as lembranças que foram vivenciadas, registradas e sentidas por uma pessoa, um lugar ou comunidade. O trabalho que nos propomos a fazer é trazer para o presente um pouco da história de Taipu-RN por meio dos registros fotográficos a qual pode nos ajudar a compreender o passado vivido nesse município potiguar.
            As imagens que compõem este trabalho é fruto da doação da irmã Natalina Rossetti, da Congregação do Imaculado Coração de Maria em 2003 quando foi realizada uma exposição fotográfica para celebrar os 90 anos de criação da paróquia Nossa Senhora do Livramento.

            As imagens estavam em positivos de slides e na época foi apresentada com o auxilio do aparelho projetor. Ao final da exposição elas foram doadas ao coordenador da exposição que ora é o autor deste trabalho á época exercia a função de coordenador do grupo de jovens Renascer. Essas imagens revelam os aspectos do município, sobretudo da cidade, de Taipu no final da década de 1960 e inicio da década de 1970. Foram registradas pelas irmãs do Imaculado Coração de Maria que faziam parte da comunidade homônima e pela qual eram responsáveis pela administração da paróquia de Taipu desde 1964 quando vieram da cidade de Porto Alegre-RS para essa finalidade. A partir de então as atividades das irmãs passaram a serem registradas para serem enviadas em relatórios a província da congregação em Teresina-PI e posteriormente a Sede Geral em Porto Alegre-RS.
As experiências aqui descritas foram vividas num lugar. Lugar chamado Taipu, parte integrante do território do Rio Grande do Norte. Emancipado politicamente de Ceará Mirim em 10 de março de 1891. Desde então se começou a fazer uma experiência significativa de pertencimento a este lugar habitado desde o inicio do século XVII, mas que só agora com sua autonomia lhe são atribuídas novos significados políticos e sociais.
            O lugar vivido é o lugar onde ocorre a vida, é o lugar de existência e das experiências. É um pedaço do mundo que diz quem, somos como somos, como vivemos, como nos inter-relacionamos com a terra e seus se­res.
              Agradeço imensamente a irmã Natalina Rossetti de saudosa memória pela sua confiança depositada em mim desse valioso registro iconográfico de Taipu



procissão na rua em frente a Matriz, 1972.

Espaço em frente ao mercado onde mais tarde seria construída a praça  10 de março 1972

 Procissão da festa da padroeira de Taipu.Novembro de 1972.

 Missa de encerramento da festa da padroeira. 1972


a barraca da festa social da padroeira  no local onde seria construída a praça e o parque em frente ao fórum.1972

Vaquejada em Taipu no largo do mercado.1972.

                                                Vaquejada em Taipu no largo do mercado.1972.



A falta de água potável sempre foi um problema em Taipu. Na foto pessoas aguardando a chegada da água em frente ao prédio da antiga TELERN. 1978.

Desfile cívico descendo a rua principal de Taipu ( rua Antonio Alves da Rocha), 1977.



espaço onde atualmente se localiza a escola estadual Clotilde de Moura Lima.1977. Nesse periodo o local foi utilizado para se fazer um horta comunitária  projeto das irmãs do ICM.


Desfile de inauguração do estadio de futebol o Geraldão, salvo engano em 1979, na foto pode-se se vê a entrada da cidade e a BR-406.
Desfile cívico  descendo a rua principal de Taipu logo depois da estação ferroviária, 1977.



                          Desfile cívico  descendo a rua principal de Taipu logo depois da estação ferroviária, 1977.

Pessoa aguardando a chegada de água potável em Taipu, ao fundo a direita se vê o predio da antiga TELERN, 1978.


Rua principal de Taipu ( rua Antonio Alves da Rocha), 1978.


Procissão chagando no patamar da igreja matriz. 1972.



Duas mulheres posando no largo da estação ferroviária.A estação de Taipu sempre foi um simbolo de identidade cultural da cidade. 1977.

2 comentários:

  1. Meu pai nasceu em Taipu, mas foi pro Rio de Janeiro quando entrou pra Marinha. Ainda tenho parentes morando nessa cidade. É muito bom conhecer um pouco de sua história e de minhas raízes.

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    1. Grato Izabel pelo comentário.Bom saber que seu pai é um taipuense.Abraço.

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