Em virtudes dos abalos em João Câmara
a população daquela cidade procura outros locais para fugir e se abrigar,
locais como Taipu e distritos como Samambaia, Duas Passagens, Morada Nova e
Paraguai.
A população de Taipu estava confiante
na segurança da cidade mas na manha do dia foi surpreendida com o sismo de 4,
6 na escala Richeter.A cidade
acordou em pânico e a preocupação era uma só: que se repetisse em Taipu o que
havia ocorrido em João Câmara onde houve grandes perdas materiais de casa e
muitos desabrigados.
Uma das familias desabrigadas de João
Câmara e que procuraram abrigo em Taipu foi Lidia da Cruz que foi alojada numa
casa das freiras de Taipu onde vivia ela com mais 7 pessoas de sua família,
segundo ela, ali em Taipu se sentia mais segura e estava pensando em ficar por
lá mesmo.
No entanto 4 familias de Taipu haviam
se mudado da cidade em consequência dos abalos indo residir em São Pedro do
Potengi, Igapó e Natal tendo sido transportada por caminhões da prefeitura.
As casas em Taipu apresentaram
rachaduras nas estruturas como a do prefeito na época Aluizio Viana.
Fonte: Diário de Natal, 1986. |
A população buscava na fé o acalento
para suportar o temor dos abalos ocorridos na região de João Câmara, Taipu e Poço Branco.Na
celebração da missa pelos 98 anos de emancipação politica do município naquele
ano “os fiéis elevaram suas preces a Deus rogando para a eliminação dos
tremores que há anos abalam a região”.Ainda segundo o jornal, outro momento da
religiosidade do povo ficou evidenciado quando algumas familias desalojadas
procuravam salvar seus pertences a primeira providencia era com as imagens dos santos que existiam
sem suas casas.
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