quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Erro na cartografia do Google maps sobre Taipu


         O ditado que se diz que nem tudo que se vê ou lê na internet pode se dá crédito parece ser verdade quando aplicado aos erro que existe na nomeação das ruas na planta da cidade de Taipu mostrada pela ferramenta do Google denominada Google maps.Talvez por erro ou mera displicência várias ruas da cidade aparecem em locais trocados, de modo que o visitante ao que desejar ir até a referida cidade ao chegar ficará no mínimo confuso, quando não desorientado.Pra começar a rua Geraldo Ferreira da Cruz foi denominada ‘Geraldo Pereira da Cruz’, A rua Antonio Alves da Rocha foi nomeada onde na realidade se situa a rua Boa Ventura ( a rua onde fica o matadouro), A mesma rua foi também expandida para o Juamirim.A rua Cel. Manuel Eugenio foi estendida até o cemitério, quando na realidade esta rua termina no largo do mercado.A praça Dez de Março foi colocada no lado errado ( a esquerda) quando na realidade fica à direita no final da rua Antonio Alves da Rocha( rua principal),

         

 planta da cidade de Taipu no googlemaps

        E há quem acredite que o Google sabe de tudo.Pode até conhecer tudo mas ter certeza do que conhece é duvidoso como se percebe a cima.A cartografia exige precisão em relação ao espaço cartografado, por isso nomes e lugares deve corresponder de fato ao que se indica na carta,no cartograma, mapa ou qualquer outro produto cartográfico.Tantos e grosseiros erros poderiam ser evitados se fosse consultado um geógrafo ( sem querer fazer  propaganda deste que vos escreve) ou a prefeitura ou ainda algum morador da dita cidade, mas parece que a empresa Google prefere confiar mas nos seus computadores do que nas pessoas que habitam aquele pedaço do território potiguar.

Estações ferroviárias centrais das capitais nordestina













quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Arquitetura ferroviária

            Dentro do tema das ferrovias se impõe a prerrogativa do conhecimento da arquitetura ferroviária, por meio dela pode-se entender as transformações ocorridas nos espaços marcados pelas construções ferroviárias.Da reflexão sobre as relações entre o meio e o edifício, pode-se fazer uma análise, no tempo, a evolução  arquitetônica e social de uma cidade.
          Assim, a arquitetura ferroviária pode ser apresentada como exemplo marcante na influencia das construções na evolução urbana.
              Por suas próprias características os antigos prédios das estações, oficinas, casas para empregados etc do final do século XIX e inicio do XX utilizavam novas técnicas de construção, materiais e padrões  de arquitetura, na maioria das vezes importados de outros países, que direta ou indiretamente influenciaram  o espaço urbano e o “ modus vivendi” das populações que os circundavam ( Manual de preservação de edificações antigas, REFFSA, 1991.p.4
             As estações ferroviárias tornaram-se importantes referencias  para as comunidades.Em torno delas muitas cidades se desenvolveram e outras surgiram com a implantação da ferrovia.São edifícios das mais variadas tendências e representavam a época o que havia de mais moderno em termos  construtivos.  (Manual de preservação de edificações antigas, REFFSA, 1991, p. 6)
           A seguir conheceremos alguns exemplos de arquitetura ferroviária expostas em fotos das estações ou outros tipos de edificações Brasil a fora.
            


























Fonte: Manual de preservação de edificações antigas, REFFSA, Rio de Janeiro, 1991.    

Cronicas taipuenses



Sobre as coletorias de renda
        Alem dos 16 municípios que tinham significativo  giro comercial  deveriam render aso cofres do estado 103;508$000  eram conhecidas as seguintes coletorias
Jardim ( cidade) Ceara Mirim, Taipu, Jardim (vila), Papary, Arês, Caraubas, Patu, Macau. A de Taipu e Ceara Mirim renderam juntas  a quantia 3:340$000 quota de 167.(Jornal o caixeiro17/01/1894 ano III  n. 73 p. 4).

Sobre Cândido Catura
        Um personagem intitulado Cândido Catura é citado no jornal como tendo retornado a Taipu com recursos para aquela localidade em 1896.A nota do jornal não deixa claro de que e em que circunstancias esses recursos foram alocados pelo citado personagem.Eis o que diz o texto da nota: "Ora, afinal, chegou de São Gonçalo o celebre Candido Catura, e conseguiu tudo o que queria, está satisfeito.O nosso herói voltou gordo e robusto para o triste  e magro Taipu, levando 2 contos de réis em prata nova e 100 sacas de farinha para construir ou um açude ou um cemitério".(Jornal  Gazeta do Natal 16/11/1889,  ano II n. 144, p.3).

Concurso de cadeiras de instrução

        Foi aberta pela secretaria de instrução do Rio Grande do Norte edital para o  concurso de cadeira de instrução de 1ª entrância de instrução primaria do sexo masculino para as povoações de ... Taipu. O edital é de 17 de fevereiro de 1896.(Jornal  Correio de Natal, ano IX, n.120, 26/02/1886.p. 4).

Sobre o assentamento do Ingá

             


            As lutas dos trabalhadores rurais pela posse da terra e as questões fundiárias em Taipu deram-se no final da década de 1970, mas precisamente em 1979. O primeiro projeto de assentamento de reforma agrária criado pelo governo (militar) federal foi o Ingá ( o autor não sabe se o nome oficial do assentamento é de fato só Ingá), distante cerca de 10km da sede municipal o assentamento foi criado pelo INCRA por meio de decreto assinado pelo presidente João Figueiredo.

           A noticia da assinatura dos decretos de desapropriação da área destinada ao projeto Ingá foi mencionado no jornal o Estado de S. Paulo em 02/07/1980.Os dois decretos declararam  entre outras coisas ser de “de utilidade pública, para fins de desapropriação” e, ao mesmo tempo “prioritária” para fins de reforma agrária, uma área de 985,60 hectares, localizados na cidade de Taipu, no Rio Grande do Norte. Nessa área o Incra deveria criar 55 unidades familiares.  



Fonte: O Estado de S.Paulo, 02/07/1980, p. 17.