quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Padres da paróquia de Taipu III Côn. José Maria dos Passos Cabral



Nasceu a 7 de outubro de 1897, em Natal. Seus pais: Antônio Lustosa Cabral e Ana dos Passos Lustosa Cabral. Foi aluno do Seminário da Paraíba e de Fortaleza. Veio para Natal onde terminou os estudos e ficou sendo professor do Seminário São Pedro, até que o presbiterato lhe foi conferido a 29 de junho de 1920, na catedral, por Dom Antônio dos Santos Cabral. Tomou posse na paróquia Nossa Senhora do Livramento de Taipu-RN em 30/01/1921.Assumiu pela 2ª vez a mesma paróquia entre fevereiro e março de 1925.

Padres da paróquia de Taipu II Monsenhor Celso Cicco



Nasceu em São José de Mipibu, a 10 de maio de 1888, filho de Vicente Cicco e Ana Cicco. Os seus estudos foram iniciados no Seminário de Teresina, no Piauí, em março de 1906 e terminou no da Paraíba. Foi ordenado sacerdote a 30 de novembro de 1911, na Catedral de Nossa Senhora da Apresentação em Natal, por Dom Joaquim de Almeida. Foi vigário de Santa Cruz, Caicó, São Tomé, onde foi o primeiro vigário e Ceará Mirim, onde também foi encarregado da paróquia de Taipu.
Assumiu a paróquia logo após a saída do padre Jefferson Urbano Rodrigues da Rocha em 1914.Foi ele quem tomou a iniciativa de ampliar a capela que segundo ele deveria ser condizente com a nova função da igreja de Taipu, ou seja, deveria ser a matriz da paróquia.O livro tombo da paróquia informa que o monsenhor Celso Cicco convidou os paroquianos para fazer a reforma da capela e transformá-la numa matriz.
Monsenhor Celso Cicco assumiu a paróquia de Taipu em 1914.

Padres da paróquia de Taipu I

 O primeiro pároco da paróquia Nossa Senhora do Livramento de Taipu-RN

Padre Jefferson Urbano Rodrigues
Natural do São Gonçalo do Amarante nasceu em 25 de maio de 1883, era filho de Eneas Rodrigues da Rocha e Ana Angélica Simonetti, Iniciou os estudos no seminário da Paraíba, com a nomeação de dom Joaquim de Almeida para o bispado do Piauí em 1906, o então seminarista Jeferson o acompanhou. Em Teresina deu-se sua ordenação em 02 de dezembro de 1906 na catedral de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Teresina, tendo sido nomeado como diretor espiritual do seminário daquela diocese logo após sua ordenação.
Quando dom Joaquim foi transferido de Teresina para assumir a sede episcopal de Natal, o padre Jefferson o acompanhou em 1911. Já na diocese de Natal assumiu a paróquia de Ceará Mirim como vigário paroquial entre 1912 e 1913. Assumiu a paróquia de Taipu tendo sido o primeiro vigário da nova paróquia desmembrada da de Ceará Mirim, deixou Taipu em 1914. Assumiu ainda as paróquias de Jardim do Seridó, São Gonçalo do Amarante e Goianinha (Cf. jornal o papagaio informa, p.3).

            Deixou a vida sacerdotal em 1919 vindo a se casar e constituir família. Exerceu a função de professor em Natal e posteriormente no Rio de Janeiro onde viveu até o dia do seu falecimento aos 98 anos no dia 21 de junho de 1981.O padre Jefferson Urbano Rodrigues foi quem esteve a frente dos preparativos para a criação da paróquia de Taipu, porém sua permanência  como pároco foi de menos de um ano já que em 1914 não se encontra registros seus nos livros da paróquia.

ELENCO DOS PADRES DA PARÓQUIA DE TAIPU EM ORDEM CRONOLÓGICA


      

Elenco dos padres da paróquia de Taipu em ordem cronológica

  1. Padre Jéferson Urbano Rodrigues da Rocha. Posse em 01/05/1913.

  1. Padre Celso Cicco. Posse 22/02/1914. 2ª vez. Posse a 02/10/1926. 3ª vez. Posse 05/02/1932. 4ª vez. Posse 06/01/1935. 5ª vez. Posse 25/08/1935.

  1. Padre Luiz Maria Berchold, MSF. Posse 05/09/1915. 2ª vez. Posse 18/09/1916.

  1. Padre Vicente da Costa. Nomeação 29/05/1916 e posse a 30/07 1916.

  1. Padre Manoel Barbosa Galvão. Posse 04/02/1916

  1. Padre Pedro de Paula Barbosa. 10/1918 a 01/1919.

  1. Padre Manoel Maria de Vasconcelos Gadelha. Posse 18/05/1919.

  1. Padre José Maria dos Passos Cabral. Posse 30/01/1921. 2ª vez. Fevereiro a março de 1925.

  1. Padre João Clemente de Morais Barreto. Posse 02/04/1922.

  1. Padre Antonio Brilhante de Alencar. Posse 04/03/1925.

  1. Padre Vicente de Paulo Freitas. Posse 04/2/1928. 2ª vez. Posse 22/8/1947. 3ª vez. Posse julho de 1951.  4ª vez. Posse julho de 1952. 5ª vez. Posse 21/11/1954.

  1. Padre Manoel Pereira da Costa. Posse 20/11/1929.

  1. Cônego Luiz Adolfo de Paula. Posse 02/02/1930.

  1. Cônego Miguel dos Reis Melo. Posse 23/03/1930.

  1. Padre Luiz Teixeira de Araújo. Posse 21/09/1930.

  1. Padre Fortunato Alves de Areia Leão. Posse 29/8 a 10/09/1933.

  1. Padre Antônio de Melo Chacon. Posse 10/03/1935. Padre Antônio de Melo Chacon. 2ª vez. Posse 11/01/1942.

  1. Padre Severino Bezerra. Posse 13/04/1939.

  1. Padre Expedito sobral de Medeiros. Posse 21/01/1940.

  1. Padre Mario Eugenio Damasceno. Posse 25/07/1940.

  1. Padre Bianor Emilio Aranha. Posse 20/04/1941.

  1. Padre Ramiro Varela. De 07/1943 a 07/1945.2ª vez. Posse 13/01/1952

  1. Padre Antonio Antas. Posse 21/07/1945.

  1. Padre João Correia de Aquino. Posse 02/05/1948. 2ª vez. Posse 21/1/1973. 3ª vez. De 1990 a 23/09/1991.

  1. Padre José Severino de Araújo. Posse 29/11/1952.

  1. Padre Lucilo Alves Machado. Posse 01/05/1955.

  1. Padre José Luiz da Silva. Posse 11/03/1956.

  1. Padre Luiz Lucena Dias. De 06/1957 a 06/1958. 2ª. Nomeado em 02/02/1994.

  1. Cônego Rui Miranda. Posse 15/06/1958. 2ª vez. Administrador paroquial em 24/05/1989.

  1. Dom Lucas Brasil, OSB. Posse 05 de março de 1972.

  1. Padre Francisco Lucas de Souza Neto.  De 17/08/1987 a 20/05/1989.

  1. Padre João Eudes Cunha. Posse 24/05/1989. Vigário paroquial.

  1. Padre Antônio Nunes de Araújo. Nomeado em 25/10/1991.

  1. Padre Francisco Bianor de Lima Junior. Nomeado em 01/01/1993.

  1. Padre José Osmar de Medeiros. Nomeado em 26/07/1993.

  1. Padre Cláudio Régio da Silva Bezerra. Posse 27/03/1994.

  1. Padre Jonerickson Gomes da Silva. Posse 09/01/2004.

  1. Padre Dalmário Barbalho. Posse 04/01/2006.

  1. Padre João Maria dos Anjos Sobrinho. Posse 21/01/2008.

  1. Padre Francisco Assis Inácio. Posse em 23/03/2011.

  1. Padre Helenildo Marques de Morais. Posse em 09/08/2012.

      São, portanto, 38 padres quando computados as idas e vindas, descontando-se o atual, que totaliza 39.
       O padre que permaneceu mais tempo na paróquia foi o padre Cláudio Régio da Silva Bezerra nos seus 10 anos consecutivos na paróquia. O que menos tempo permaneceu foi o padre Fortunato Alves de Areia Leão, ficando apenas 12 dias como vigário. O pe. João Correia de Aquino, o que mais está lembrado na memória coletiva dos paroquianos, se somados as 3 vezes que assumiu a paróquia conta 20 anos de serviços prestados à paróquia.


      Dos padres que já passaram pela paróquia ao menos 3 deixaram o ministério sacerdotal, sendo o primeiro pároco , o padre Jefferson Urbano Rodrigues,  o primeiro a deixar o sacerdócio, seguido pelos padres José Severino e José Luis da Silva, ambos casaram e constituíram famílias.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

IMPRESSÕES SOBRE TAIPU



    O livro tombo da paróquia contém os registros dos acontecimentos mais significativos da vida da paróquia, desde sua criação. Nele está escrito o ato de criação da paróquia, além de registrar a posse de todos os padres que por aqui passaram.Mas neste capitulo transcreverei os registros contidos no livro tombo da paróquia e que dizem respeito ao povo ou algum aspecto da cidade de Taipu feitas pelas pessoas que aqui vieram e deixaram sua s impressões sobre a cidade ou a paróquia. Estes registros têm uma importância vital para compreender expressão a cultural do povo taipuense bem como sua religiosidade.
     Um desses primeiros registros foi feito por dom Marcolino Dantas durante a visita pastoral realizada em 06/01/1934, onde ele assim se expressou (LT, p.15):
Levo grata impressão da paróquia de Nossa Senhora do Livramento e aqui registro meu agradecimento ao Pe. Fortunato [...] e ao bom povo em geral pelas provas de muita estima e elevada consideração que todos se dignaram dispensar-me, durante os abençoados dias da visita diocesana a sede da paróquia.
       O bispo relata a forma como foi tratado pela população de Taipu em sua estadia na paróquia, o que prova o grande fervor religioso da comunidade e a solicitude dispensada ao bispo pela visita realizada.

Dom Marcolino Dantas “Levo grata impressão da paróquia de Nossa Senhora do Livramento”, 1934. 
Foto: www.arquidiocesedenatal.org.
            Um dos registros mais interessantes sobre o povo e a vida na cidade de Taipu nos é fornecido pelo padre João Correia de Aquino, que assim escreveu em 05 de agosto de 1948 no livro tombo (LT, p.26-27):
Taipu é um município de gente pacata e laboriosa. A população é constituída principalmente por três famílias: Leite, Soares e Miranda. Somente no interior vive-se à margem da civilização, na rotina dos métodos agrícolas rudimentares. Raro é despertar do gosto pelos estudos dos filhos da terra. A cidade é pequena e pobre, seus edifícios são mal arrumados [...].
    Deste relato etnográfico realizado pelo sacerdote, podemos traçar um esboço antropológico do povo taipuense.
           
                  “No espírito do povo está bem viva a devoção a Nossa Senhora do Livramento, orago da matriz” Pe. João Correia de Aquino. Foto: Arquivo PNSL.

           Era uma cidade pequena, porém de população pacata e devotada ao trabalho. A matriz genealógica da população, segundo o padre, era composta basicamente de três famílias. O padre ainda observou em suas visitas as comunidades rurais que lá se “vivia a margem da civilização”, devemos entender que o padre se referia a extrema pobreza que havia nestas comunidades.       Sobre a educação dos jovens o sacerdote salienta a escassez de vontade dos mesmos aos estudos.
    Já em relação à vida religiosa do povo o padre João Correia de Aquino destacou que no espírito do povo estava bem viva a devoção a Nossa Senhora do Livramento, orago da matriz, e segundo ele (LT, p.26-27):
Consolou-me sobremaneira o fervor com que se celebra o mês mariano. Cada família empenha o melhor de seus esforços por fazer realçar as homenagens de sua noite [...] O povo se orgulha de não mancharem aqui as ervas daninhas de outras religiões. Entretanto a paganizarão das festas religiosas é aqui um sintoma das deficiências que enfermam a formação do nosso povo. A casa paroquial é um insistente convite a uma permanência mais longa na sede da paróquia. As necessidades, porém das capelas desta e da paróquia de Touros que possui vinte e duas capelas e está sobre minha responsabilidade faz-me um eterno missionário vivendo mais na cela do cavalo e na boléia do caminhão [...].

       Aqui o sacerdote ressalta a grande devoção que o povo taipuense devota a sua padroeira, lembra as festividades do mês de maio, quando se faz latente o empenho das famílias em demonstrar seu carinho a Mãe de Jesus. Destaca que naquela época não havia na cidade nenhuma igreja evangélica ou “outras religiões”. De fato, a primeira igreja evangélica só viria a ser aberta na década de 1980.
      Observa ainda ele que é costume da cidade a propensão do povo ao gosto pelas festas populares “paganização das festas religiosas”, destaca a necessidade de descanso (na casa paroquial) devido ao intenso trabalho pastoral exercido tanto na paróquia de Taipu como na paróquia de Touros “em lombos de cavalo e boléia de caminhão”. Em sua despedida do padre João Correia de Aquino no dia 04 de julho de 1951 assim se expressou (LT, p.26.27):
Agradeço a generosa colaboração que sempre encontrei da parte de todos para as obras da paróquia. Para todos em geral e particularmente para os que se excederam em dedicação cooperando ao meu lado na dilatação do reinado de Cristo nesta feliz terra de Nossa Senhora do Livramento invoco as mais escolhidas bênçãos de Deus.
         O padre faz menção a generosidade do povo em ajudar as causas da paróquia e a atenção que o povo dispensa ao padre em sua estada na paróquia. 
    Outras impressões sobre Taipu são feitas sobre pelo padre Antônio Chacon em 01 de maio de 1955, que segundo ele, há na cidade pessoas respeitadoras e que gostam de está em contato com o padre (LT, p.34): "Minha primeira impressão sobre Taipu é bastante agradável. O povo é bom, menos simples que a nossa gente do sertão. São, no entanto muito respeitadores e gostam de dispensar ao vigário muita atenção. Sinto que esse povo em contato com o vigário, isto é, são mais firmes à igreja por que também são mais felizes em ter um pastor para dirigi-los".
Neste relato fica evidente que o vigário enaltece a bondade e a solicitude do povo para com o padre, além de salientar a simplicidade da população em relação ao povo do sertão.

                          “Sinto que esse povo em contato com o vigário, isto é, são mais firmes à igreja”. 
                                                       Pe. Antônio Chacon. Foto: Arquivo PNSL.


         Aqui podemos entender que o referido padre advinha das terras do sertão do estado onde fora também administrador paroquial.

 Em visita pastoral a cidade de Taipu o então bispo auxiliar da arquidiocese de Natal, dom Eugênio de Araújo Sales registrou em breves palavras suas impressões pessoais a cerca da religiosidade local “a paróquia revela consolador movimento espiritual, o povo tem demonstrado religiosidade e amor à Igreja” (LT, p.37).

“O povo tem demonstrado religiosidade e amor à Igreja”, D. Eugenio de Araújo Sales. Foto: www.arquidiocesedenatal.org
Ao que tudo indica a visita pastoral demonstrou ser proveitosa e acalentadora para o referido bispo, pois deixou gravado em sua memória o fervor religioso da população.
Já o padre Lucilo Alves Machado teve uma breve passagem pela paróquia de apenas 10 meses. Na posse do padre em 30/04/1955 segundo ele (LT, p.33):
Todos estavam alegres e satisfeitos com a presença do novo vigário, porém no intimo do coração do padre procurava pesar em minha alma a alegria destes que me recebiam, com a tristeza do rebanho querido de São Rafael, minha primeira paróquia[1] [...].
Ele demonstra profunda tristeza em ter que deixar as cidades de Taipu e Touros ao ser transferido destas duas paróquias (LT, p.39):
Deixando estas duas cidades [Taipu e touros] sinto um novo golpe, não igual é verdade, ao que sofri dez meses atrás quando deixava a cidade de São Rafael, mas um golpe bem profundo em separar-me deste povo amigo e bom no qual fui compreendido e para que sempre esperei fazer mais.
A saída do padre Lucilo se deu em 05 de maio de 1956, permanecendo na cidade apenas 11 meses, evidente que não deu muito tempo para que o padre realizasse o que desejava fazer pela paróquia e pelo povo, mas que em breve tempo já nutria pela gente de Taipu e Touros um carinho todo especial.


                “Sinto um golpe bem profundo em separar-me deste povo amigo e bom no qual fui compreendido”.
                                           Pe. Lucilo Alves Machado. Foto: www.arquidiocesedenatal.org.

A irmã Natalina Rossetti, que administrou a paróquia pastoral e administrativamente assim se expressou em relação ao povo de Taipu em 28 de fevereiro de 1964 logo após sua chegada à cidade:
O povo é fervoroso, demonstra boa vontade em querer se aperfeiçoar na sua vida espiritual, apesar de que alguns preferem ficar à margem de tudo e continuar na sua ignorância religiosa, os que têm boa vontade assistem as missas aos sábados e nas primeiras sextas-feiras (LT, p.47) [2].
    Dos registros da irmã Natalina Rossetti, somos informados que uma boa parte da população se interessa pela religião e demonstra interesse em aprender mais sobre a fé que pratica, apesar da indiferença de muitos.
          
                          “O povo é fervoroso, demonstra boa vontade em querer se aperfeiçoar na sua vida espiritual”                                                         Ir. Natalina Rossetti, ICM. Foto: Arquivo PNSL.
           
O povo, segundo a irmã Natalina Rossetti, era assíduo na participação das missas, que nessa época eram celebradas aos sábados e também tinha o costume de participar das missas das primeiras sextas-feiras.
      Em visita diocesana o missionário carmelita frei José Maria Casanova, deixou uma sucinta impressão a respeito do povo taipuense. “O povo é bom e essencialmente católico. Levamos, pois, ótima impressão deste bom e hospitaleiro povo” (LT, p.18).
        Breves e calorosas foram também as palavras do padre Bianor Aranha em 09 de janeiro de 1942 na qual revela a falta de coragem dele em se despedir dos paroquianos por motivo de sua transferência da paróquia (LT, p.24):

O povo é ótimo, sincero e religioso. Não me despedi por me faltar coragem. Faço votos a Virgem do Livramento pela felicidade do bom povo de Taipu, rogando a todos que me perdoem, sinto grandes saudades de deixar esta terra.
     O sacerdote revela as qualidades do povo taipuense, que segundo ele, era ótimo, sincero e religioso, também revela a falta de coragem em se despedir do povo, da qual pede perdão em não fazer suas despedidas.

            “Sinto grandes saudades em deixar esta terra” Pe. Bianor Aranha. Foto: arquivo PNSL.
           
  Já dom Heitor de Araújo Sales, então arcebispo metropolitano de Natal, em visita pastoral realizada entre 29/07 a 01/08/1999 fez a seguinte anotação (LT, p.107):

Ao encerrar a Visita Pastoral a Paróquia de Nossa Senhora do Livramento de Taipu quero pedir a Deus Todo-Poderoso que abençoe ao Pe.Cláudio e toda população desta paróquia para que juntamente com as religiosas, todos possam continuar os trabalhos pela extensão do Reino de Deus [...].
     O então arcebispo metropolitano faz alusão a extensa e proveitosa visita realizada a paróquia de Taipu organizada pelo Pe. Cláudio Régio e as lideranças comunitárias em que foram apresentadas as pastorais e movimentos existentes na paróquia e incentiva a comunidade a se unirem ainda mais com o padre e as irmãs para continuar a estender o Reino de Deus em Taipu.

                          “Quero pedir a Deus Todo-Poderoso que abençoe [...] toda população desta paróquia”, 
                                              D. Heitor de Araújo Sales. Foto: arquidiocese de Natal.

            Em todos os relatos se sobressaem as qualidades da população de Taipu que se condensa na hospitalidade que demonstram na acolhida carinhosa aos visitantes e a religiosidade devotada a sua padroeira Nossa Senhora do Livramento.






[1] O padre Lucilo passou 2 anos, 2 meses e 2 dias à frente da paróquia de São Rafael-RN.
[2] Op. Cit. p. 47.