quarta-feira, 12 de maio de 2021

O FERNANDO PEDROSA ESPORTE CLUBE


Em 05/03/1939 foi enviado um comunicado ao jornal A Ordem dando ciência de que na vila de São Romão foi fundado uma sociedade denominada Fernando Pedroza Esporte Clube, tendo sido eleita e empossada a diretoria que haveria de reger os seus destinos no período de 1939 a 1940, a qual ficou assim constituída:

Genésio Cabral, presidente de honra, João Mendes, presidente, José Horácio, vice-presidente, Manoel Ovidio Sobrinho, 1º secretário, Valdemiro Teonácio, 2º secretário, Maria Alves Toscano, tesoureira, Luiz Cid, orador (A ORDEM, 11/03/1939, p.2).

Cremos nós, salvo engano, a primeira agremiação esportiva naquela então vila de São Romão, que é atualmente a cidade de Fernando Pedrosa.

    Em 21/05/1939  no gramado do Fernando Pedroza Esporte Clube realizou-se uma partida esportiva entre os times do Angicos Esporte Clube e o Fernando Pedroza Esporte Clube com a vitória do Angicos Esporte Clube com placar de 6x0.

         Os times estavam compostos da seguinte forma:

Angicos Esporte Clube: Silvinho, Almeida, Olimpo, Zé Mariano, Lapiau, Raimundo, João Dionisio, Silvio, Zé Rodrigues, João Lopes, Pereira.

Fernando Pedroza Esporte Clube : Paulino, Toscano, Berto, Bassiano, Solsona, Rocha, Belmiro, Tavares, Caetano, Carlos e Araújo (A ORDEM, 30/05/1939,p.2).

OS PRIMEIROS CLUBES DE FUTEBOL DE BAIXA VERDE

  BAIXA VERDE ESPORTE CLUBE

Em 05/04/1936 na cidade de Baixa Verde foi fundada em uma associação esportiva denominada Baixa Verde Esporte Clube.

A nova organização se dedicaria a vários esportes, estando entregue a seguinte direção: Jerônimo Rodrigues da Câmara, presidente de honra, Odilon Cabral de Macedo, vice-presidente, Francisco Bittencourt, presidente efetivo, Bianor Aranha, vice-presidente efetivo, Natanael Bezerra, 1º secretário, Joaquim Soares de Miranda, 2º secretário, Evaristo Martins de Souza, orador, Paulo Gambeta de  Lima, vice orador, Sinval Lima, tesoureiro,  , Francisco Maximiano, 1º diretor técnico, Severino Benfica, 2º diretor técnico (DIÁRIO DE PERNAMBUCO,12/04/1936, p.6).

Em 27/03/1938 foi empossada a segunda diretoria do Baixa Verde Esporte Clube para o período de março de 1938 a marco de 1939.A diretoria ficou assim constituída:

Francisco Bittencourt, presidente reeleito, Biano Aranha, vice-presidente reeleito, Vivaldo Bezerra, 1º secretário, Raul Varela, 2º secretário, Luiz Lucas Caldas, orador, Natanael Bezerra Valle, vice orador, Sinval Lima, tesoureiro reeleito, Manoel Nazareno Bittencourt, diretor de esporte, Severino Benfica, vice diretor de esporte (A ORDEM,07/05/1938,p.2).

Já em 16/02/1941 em sessão solene  foi empossada a nova diretoria do Baixa Verde Esporte Clube,  a qual teria de reger os destinos daquela agremiação esportiva durante o exercício de 1941/1942 ficando a mesma, assim constituída:

Francisco de A. Bittencourt, presidente, Jeronimo Rodrigues da Câmara, vice-presidente, Benedito de Souza Lobo, 1º secretário, Manoel Bittencourt, 2º secretário,  Dr. Raimundo Baracho, orador, Virgilio Benfica, vice orador,  Sinval, Lima, tesoureiro, Severino Benfica, diretor de esporte, Bento Tenório, vice diretor de esporte, José Martins Benevides, diretor social bibliotecário e José Augusto de Moura, bibliotecário (A ORDEM,31/03/1941,p.2).

A 01/04/1945 em sessão solene foi empossada a nova diretoria que deveria reger os destinos do Baixa Verde Esporte Clube, no período de 1945/1946, ficando assim constituída:

Francisco de A. Bittencourt, presidente reeleito, Jerônimo Rodrigues da Câmara, vice-presidente reeleito, Olavo Silva, diretor efetivo, José Inácio Sobrinho, vice-diretor efetivo, José Maia da Silva, 1º secretário, Luiz Rodrigues Primo, 2º secretário, Orlando Alves da Rocha, tesoureiro, José Wilson Gomes Neto, orador, Francisco Zabulon, vice orador, Luiz Varela Pache, diretor de esporte, Miguel Seabra de Melo, vice-diretor de esporte, José Porpino, diretor social reeleito, Bartolomeu V. de França, bibliotecário (A ORDEM,25/04/1945,p.5).

Em 1947 o jornal A Ordem classificou o Baixa Verde Esporte Clube como um dos mais adiantados do Estado. O tradicionalíssimo Baixa Verde Esporte Clube já havia disputado com o ABC F.C e o América F. C entre outros. Possuía um campeonato de futebol conquistado na capital potiguar.

 

O BARROSO FUTEBOL CLUBE

 Em 1947 surgiu em Baixa Verde um novo clube de futebol denominado Clube Barroso, fundado na progressista e laboriosa cidade do Mato Grande, em 02/07/1947.

A primeira diretoria foi assim constituída:

Francisco Calaça, presidente de honra, Jose Maia da Silva, vice-presdidente de honra, Ivanaldo Lopes, diretor efetivo, Wanildo Queiroz, vice-diretor efetivo, Zelito Calaça, 1º secretário, Floriano Benevides, 2º secretário, Paulo Bezerra, tesoureiro, Francisco Zabulon, orador, Anacleto Lima, diretor de esporte, Antonio Costa, vice-diretor de esporte, Francisco Calaça, diretor social.

Aumentava assim o interesse pelo futebol na referida cidade (A ORDEM, 04/07/1947, p.3).

BALNEÁRIO DA PRAIA DA LIMPA


         Autorizado por lei do Congresso Legislativo e tendo em vista a urgente necessidade de sanear e melhorar a capital potiguar, o governador Alberto Maranhão, mandou construir, com recursos do empréstimo externo, várias obras que julgou indispensáveis para poder organizar a higiene e a assistência pública, melhorando as condições de vida da população de Natal.

         Dentre estas obras estava o estabelecimento de um balneário na praia da Limpa que seria construído de cimento armado, servido por um barco a vapor que o ligaria ao cais Augusto Lyra (MENSAGENS DO GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO NORTE PARA ASSEMBLEIA, 1910, p.17).

        Ao que tudo indica a construção desse balneário ficou apenas no campo das boas intenções, pois em 1924 o projeto ainda não havia sido se quer iniciado, pois segundo o Jornal do Comércio “na Praia da Limpa seria criada uma estação balneária e  em breve começaria a instalação do ramal de bondes e a edificação de vivendas de tipo moderna” (JORNAL DO COMÉRCIO, 27/08/1924, p.1).

         O atual bairro de Santos Reis espera até hoje essa obra da prefeitura do Natal.

Aspectos do Canto do Mangue nas proximidades da praia da Limpa em 1957.
Foto: Biblioteca IBGE.

Aspecto de barcos no Canto do Mangue em 1939, foto de João Alves de Melo que estampou a capa da Revista da Semana em 1939.


 

RAID PEDESTRE DOS ESCOTEIROS DE MOSSORÓ

            Em 29/12/1937 partiram de Mossoró 5 escoteiros com a finalidade de realizar um raid pedestre daquela cidade até a Capital Potiguar.Foram eles: Verdi Justino de Almeida, Antonio Augusto de Castro, Aldenor Evangelista Nogueira, Francisco Calistrato e Alcino Wanderley de Miranda. Todos pertenciam a Associação de Escoteiros de Mossoró.

Com essa prova, a referida patrulha de escoteiros homenageariam o interventor Rafael Fernandes e o prefeito mossoroense, o Pe. Luiz Mota.

Os jovens escoteiros venceram galhardamente todas as etapas. Por ocasião de sua chegada a Natal, os escoteiros mossoroense foram carinhosamente recepcionados por parte dos seus colegas da Associação de Escoteiros do Alecrim, autoridades e membros da colônia mossoroense residentes na capital do Estado (DIÁRIO DE PERNAMBUCO, 29/12/1937, p.3).

Os escoteiros realizaram assim uma caminhada de 325 km entre Mossoró e Natal, saindo no dia 13/12/1937, dia da padroeira daquela cidade, dando inicio assim a intrépida excursão dali até Natal, chegando a capital potiguar as 10h00 do dia 23/12/1937, portanto 10 dias de percurso. Aos 5 escoteiros mossoroenses se juntou uma patrulha de escoteiros de Assu sob a chefia do professor Antônio Guerra, diretor dos escoteiros daquela cidade, Manoel Marcelino Vasconcelos e João Marcelino Vasconcelos, que também aderiram ao raid em homenagem ao interventor Rafael Fernandes.

À chegada dos escoteiros excursionistas foram preparadas significativas recepções pelos escoteiros do Alecrim e do Mar da capital potiguar. De acordo com o jornal A Ordem e, 24/12/1937 haviam chegado a Natal os escoteiros de Mossoró e Assu que vinham fazendo o raid pedestre até a capital.

Duas patrulhas de escoteiros do Alecrim e do Mar, respectivamente foram aguardá-los na ponte de Igapó, conduzindo-os até as sede da Associação dos Escoteiros do Alecrim, onde as 08h00 davam entrada os jovens andarilhos, achavam-se postados os escoteiros de Natal.

Ali fariam os excursionistas um ligeiro descanso seguindo depois em direção ao Palácio do Governo para fazer a entrega ao Interventor Federal de expressiva mensagem.Foi intérprete dos escoteiros o professor Antonio Guerra, tendo agradecido o interventor Rafael Fernandes.

Os escoteiros mossoroenses foram hospedados oficiais do Governo do Estado tendo sido alojados na Pensão Familiar situada à Praça André de Albuquerque. As associações de escoteiros de Natal prepararam outras festividades para os excursionistas mossoroenses (A ORDEM, 24/12/1937, p.4).

No dia 26/12/1937 os escoteiros foram a praia da Redinha, onde foram recepcionados pelo professor Luís Soares.Os escoteiros do Mar ofereceram aos seus companheiros um passeio fluvial pelo rio Potengi, visitando o forte dos Reis Magos, a Escola de Aprendizes Marinheiros e o rádio farol na Limpa (A ORDEM, 25/12/1937, p.1).

Assim eram os escoteiros “raiz”.

Os 5 escoteiros que realizaram o raid Mossoró-Natal em 1936.Foto: Diário de Pernambuco.


terça-feira, 11 de maio de 2021

O EDIFÍCIO DA SAÚDE PÚBLICA


Em 05/10/1920 foi inaugurado o edifício do Departamento da Saúde Pública (JORNAL DO COMÉRCIO, 06/10/1929, p.3).

A construção do prédio foi iniciada no dia 01/01/1929, tendo sido a planta confeccionada pelo arquiteto Giácomo Palumbo e a construção dirigida pelo engenheiro civil Otávio Tavares.

Em relatório do governador Juvenal Lamartine em 1929 o mesmo escreveu que ao iniciar o exercício daquele ano tomou ele a deliberação de fazer construir edifícios para o Departamento de Saúde Pública, a Imprensa Oficial, a Recebedoria de Rendas e o Quartel do Regimento da Policia Militar.

O projeto do prédio da Saúde Pública, de autoria do arquiteto Giácomo Palumbo obedecia aos princípios da construção mais moderna segundo o mesmo governador Juvenal Lamartine (RELATÓRIOS DOS PRESIDENTES DOS ESTADOS BRASILEIROS, 1929, p.108).

O edifício da Saúde Pública está situado na avenida Junqueira Aires.




Engenheiro Giácomo Palumbo.