sexta-feira, 2 de novembro de 2018

A INAUGURAÇÃO DA ESTAÇÃO DA GUARITA


      A inauguração da estação Alecrim II, também conhecida por Guarita ocorreu no dia 13/09/1988 as 16h00.A estação da Guarita faz parte do trecho sul do sistema de trens metropolitanos de Natal atualmente operados pela CBTU com o VLT.
     No mesmo dia foram entregues pela CBTU 12 carros recém-recupreados que atenderiam as linhas norte (Natal-Ceará-Mirim) e sul (Natal-Parnamirim).A viagem inaugural com os novos carros ocorreu com a presença de diretores da CBTU, autoridades do município e do estado que partiram da estação da Ribeira num percurso realizado em apenas 5 minutos.
      Os carros foram recuperados pela empresa Engequip e puderam oferecer maior conforto aos passageiros sendo o sistema de emergência modificado, implantando o de portas automáticas, sistema de exaustão através do teto dos carros e melhor acabamento interno. O sistema atendia a época a 12 mil passageiros diariamente em 20 viagens.Com os novos carros as viagens seriam ampliadas para 26 ao dia e a perspectiva da CBTU era que a frequência de passageiros aumentasse para 18 mil.
A estação Alecrim II (Guarita)

      Com a inauguração da estação da Guarita e dos novos carros as pessoas  que residiam nas regiões periféricas seriam beneficiadas pois alem de uma opção, o uso do trem urbano seria uma questão de economia.




Fonte: Diário de Natal,13/09/1988, p. 5.

A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE SÃO ROMÃO (FERNANDO PEDROZA)


A estação de São Romão foi inaugurada em 26.09.1933 localizada no km 184 da linha tronco da EFCRGN.
No dia 11/09/1933 a comitiva presidencial partiu em trem especial da EFCRGN com destino a São Romão, pertencente a época ao município de Angicos.
         Segundo o jornal o Radical o presidente Getúlio Vargas visitou em São Romão a fabrica de óleo de caroço de algodão da fazenda São Joaquim do industrial Fernando Pedroza. Houve um almoço e logo após deu-se a partida do trem para Angicos e dali o presidente seguiu de carro para Mossoró. (O RADICAL, 06/09/1933).
         A matéria do referido jornal não deixa claro se a passagem de Getúlio Vargas em São Romão foi pra inaugurar a estação ou somente visitar a fábrica de óleo na fazenda São Joaquim.
Na década de 1940 teve o nome alterado para Fernando Pedrosa.


Chegada do trem presidencial a São Romão", é o que diz a legenda da fotografia publicada na revista de 1933. O Presidente é Getúlio Vargas. Seria a inauguração da estação, que foi em 1933, segundo os registros? (Noite Ilustrada, 1933
A mesma imagem que a cima mas essa mostra o dístico onde aparece o nome da estação.Segundo a Revista da Semana esse é o momento da partida do trem com a comitiva presidencial para Angicos.Fonte: Revista da Semana, 1933,p.22.



Almoço oferecido a Getúlio Vargas na fazenda São Joaquim em São Romão (atual Fernando Pedroza) as mesas foram dispostas embaixo de um bosque de oiticicas.Fonte: revista da Semana, 1933,p.22.

Antiga ponte ferroviária em São Romão.



Sobre o município
Fernando Pedroza (antiga São Romão), foi fundada nos idos de 1920, pelo engenheiro Joca Briza, que veio acompanhado de alguns amigos como, Antônio Teixeira, Francisco Francilino e José Cassemiro, que vieram a esse lugar com o objetivo de construir a estrada de ferro ligando a cidade de Lajes a Angicos.
Essas terras (segundo depoimentos de antigos moradores), pertenciam ao Sr. Joaquim Trindade, que com o passar dos anos vendeu a família Pedroza. Tendo como ponto de partida a mercearia instalada pelo o Sr. Antonio Teixeira e a feira livre, iniciaram nas terras de São Joaquim o processo de construção de moradias, dando origem ao povoado de São Romão.
Com a construção da estrada de ferro, começaram a surgir pessoas em busca de trabalho, sendo necessária a construção de moradias para abrigar as famílias que ali chegavam.
Até então, todo o fornecimento alimentício da Vila era feito no barracão do Sr. Antônio Teixeira. Francisco Francilino construiu uma pensão com o intuito de abrigar as pessoas aqui recém-chegadas e José Cassemiro, fornecia carne suína e caprina aos moradores.
A vila foi crescendo, os moradores se organizaram e passaram a ocupar mais espaço surgindo assim novas ruas e entidades necessárias para o convívio dos mesmos. A vila de São Romão era assim chamada devido a uma antiga moradora por nome de Crinaúria que doou a imagem de São Romão para a 1ª capela, que ficava ao lado da estação ferroviária, que hoje funciona como armazém.
A família Pedroza representada pela figura do Sr. Fernando Pedroza, contribuiu diretamente com o desenvolvimento da Vila, doando as terras para o povo que aqui chegasse e construíssem as suas casas. Em homenagem a esse gesto de grandeza os habitantes resolveram mudar o nome da vila de São Romão para Fernando Pedroza. Não se pode deixar de registrar a importante participação de Annibal Calmon Costa, Gerente da Usina São Joaquim, ativo participante do esforço para o desenvolvimento de Fernando Pedroza.
Em 26 de junho de 1992, através da Lei 6.301. o então denominado povoado de Fernando Pedroza desmembrou-se da Cidade de Angicos, elevando-se a categoria de município do Estado do Rio Grande do Norte".
A estação foi desativada na década de 1960 com  a desativação do ramal Angicos –Lajes.Em 2012 foi restaurada e atualmente é destinada a secretarias e biblioteca da prefeitura.

A estação de Fernando Pedroza em reforma








A estação de Fernando Pedroza após a reforma










quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A CHUVA DE METEORITOS EM MACAU


Ao longo do tempo o Rio Grande do Norte foi teatro de grades eventos geográficos. Em 1836 foi a vez de um notável fenômeno astronômico e meteorológico que ocorreu em Macau.
No baixo vale do rio Piranhas na madrugada de 11/11/1836 caiu uma chuva de meteoritos num espaço de 66 km de diâmetro. As pedras que caíram do espaço sideral variavam entre algumas gramas a até 40 kg, sendo a maioria do tamanho de um ovo de pombo.
O fenômeno foi apreciado pelos moradores da região não causou somente espanto e beleza, mas também prejuízos econômicos com uma grande mortandade de gado atingido pela força e atrito com as pedras incandescente do espaço.
         Segundo os relatos época num raio de até 40 léguas ( cerca de 193,121 km)  foi percebido no céu uma massa de fogo brilhantíssima que atravessou o espaço atmosférico seguido de um estrondo.
A chuva de meteoritos de Macau é considerada uma das mais notáveis ocorrências desse fenômeno no Brasil. Os meteoritos encontrados em Macau foram classificados como esporossideritos (quando o ferro nativo se reduz a pequenos nódulos que são disseminados pela parte rochosa).
Não consegui informações do que foi feito com os fragmentos encontrados dos meteoritos de Macau.

Ilustração de uma chuva de meteoritos

Dadas as devidas proporções a chuva de meteoritos de Macau teria sido avistada pelos moradores da região do baixo Assu dessa forma.
Sobre os meteoritos
         Os meteoritos são igualmente chamados de siderólitos ou uranólitos. Na cultura popular são conhecidos por estrelas cadentes.
         Segundo a revista de educação o aspecto de estrela cadente dos meteoritos é devido a velocidade superior a 30 km/s com que chegam até a atmosfera terrestre comprimindo o ar a sua frente e pela compressão e pelo atrito se tornam luminosos e graças ao calor que atingem proporcionam o fenômeno visual da  estrela cadente (REVISTA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1933, p.83).
        O atrito gerado pela entrada na atmosfera deixam os elementos fusíveis periféricos dos meteoritos em líquidos e são arrastados pelo ar e deste modo deixam a superfície dos meteoritos com aspectos irregulares cheia de depressões e cavidades.
         Os meteoritos geralmente caem num único bloco, mas também ocorre em vários fragmentos que são comumente chamados de chuva de pedras.
      A queda de meteoritos raramente é observada, pois ocorrem de forma inesperada.

O meteorito de Bendegó
         No Brasil o mais famoso meteorito é o de Bendegó, município de Monte Santo-BA encontrado em 1784. Foi encontrado por Bernardino da Mota Coelho, que comunicou ao governador, este por sua vez, acreditando ser uma pedra de prata mandou removê-la para a capital.O meteorito foi levado com muita dificuldade numa carreta puxada por 12 juntas de bois.Numa descida a careta ganhou velocidade e como o atrito queimaram os eixos das rodas encalhando a mesma no riacho Bendegó a 160 metros do lugar em que fora encontrado(REVISTA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1933, p.83).
         Em 1811 o naturalista A. F. Mornay, comissionado pelo governo da Bahia para examinar fontes de água mineral teve noticias de uma pedra misteriosa e resolvendo examiná-la encontrou o meteorito sobre a carreta. Ele calculou o peso em 14 mil libras (revista nacional de educação, 1933, p.83)..Retirou amostras e enviou ao celebre mineralista inglês Wolaston que encontrou no meteorito de Bendegó 95% de ferro e 4% de níquel.
         O meteorito de Bendegó também foi referido pelos cientistas Martius e Spix que retiraram amostras e enviaram e diversos museus europeus. (REVISTA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1933, p.83).

Outras ocorrências no Brasil
         Entre setembro e outubro de 1873, no Rio Grande do Sul, alguns homens que estavam trabalhando na roça viram cair diversas pedras, quebrando galhos de árvores. Foi ouvido um barulho como de um corpo pesado rolando e com barulho semelhante a tiros de artilharia e infantaria. (REVISTA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1933, p.80).
Outro meteorito notável que caiu no Brasil foi o Santa Catarina descoberto em 1875 por Manoel Gonçalves da Rosa, julgando ele ter uma mina de ferro, conseguiu a concessão e exportou 25.000 kg para a Inglaterra, reduzindo o meteorito a pequenos fragmentos para facilitar o transporte. A maior parte foi fundida para se extrair o níquel e algumas amostras foram enviados a museus, mas o meteorito foi dessa forma perdido (REVISTA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1933, p.84).
Em março de 1879 ocorreu em Itapecuru-Mirim-MA as 11h00 da manhã “estando o tempo claro e sendo a queda acompanhada de um grande estampido” (REVISTA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1933,p.80).Em 1888 foi colocado no Museu Nacional (aquele destruído num incêndio este ano).
O Santa Luzia foi encontrado no córrego Negro Morto a 18 km da cidade de Santa Luzia-GO, no dia 01/06/1919. Foi colocado ao lado do Bendegó no Museu Nacional.
Os maiores meteoritos
Os maiores meteoritos que caíram na Terra foram catalogados pelo Museu Britânico pelo nome do lugar em que foram encontrados. Foram estes:
Nome do meteorito
Lugar encontrado
Peso em kg
Tucuman
Argentina
15.000
Dendegó
Monte Santo-BA (Brasil)
5.300
Itachito
México
4.800
Toba
Argentina
4.200
Melbourne
Austrália
3.000
Santa Luzia
Goiás (Brasil)
1.600
Fonte: revista nacional de educação, 1933, p.82.
Os meteoritos são apresentam em sua composição química elementos que existem na terra, sendo os principais o ferro, o níquel, o cobre, o silício, o magnésio, e o cálcio. Segundo a revista nacional de educação em foi encontrado pelo professor Betim Paes Leme, do Museu Nacional, o elemento germânio em proporção centenas de vezes maiores que a encontrada na crosta terrestre. (REVISTA NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1933, p.82).

Classificação dos meteoritos
Os meteoritos foram classificados segundo a natureza dos minerais presentes neles e seu aspecto externo. Assim tem-se que:
Os Holossideritos são os constituídos essencialmente de ferro e níquel, com traços evidentes de germânio.
Os Sissideritos apresentam-se como uma esponja de ferro em cujas malhas há partes rochosas.
Os Esporossideritos, quando o ferro nativo se reduz a pequenos nódulos que são disseminados pela parte rochosa.
Os Assideritos são os mais raros e apresentam-se inteiramente sem a presença de ferro.
Os três últimos correspondem a estrutura presente na crosta terrestre.

Na cultura popular
Na cultura popular os meteoritos são chamados de estrelas cadentes.Os rastros de fogo pelos céus a noite eram acompanhados pelas velhinhas que se benzendo diziam “Deus te salve” ou ainda se faziam algum pedido. Na crença popular são consideras almas penadas ou subindo aos céus.

A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA SOLDADO ALBERINO


A estação ferroviária Soldado Alberino fazia parte do Ramal de Macau e estava localizada no km 235 entre Afonso Bezerra e Macau  na comunidade de Tambaú. A estação foi construída em 1950 pelo Batalhão de Engenharia e Construção do Exército, no entanto sua  inauguração só ocorreu em 23/04/1962 com a abertura do trecho entre Afonso Bezerra e Macau.
A estação recebeu o nome de um dos soldados que participaram da construção do ramal Lajes-Macau. O soldado do exército que trabalhava na construção da estação de Macauzinho morreu em um acidente entre a plataforma e a linha do trem imprensado pela locomotiva, por isso deram seu nome a estação.
Até 1979 os trens de passageiros passaram pelo ramal Lajes-Macau.A estação foi desativada e demolida após essa data.As estações intermediárias ou paradas que ficavam ao longo do ramal foram desativas e demolidas sob a alegação de serem antieconômicas.Esta estação Soldado Alberino que representa a arquitetura da década de 1950 não escapou a hecatombe que ocorreu com as demolições das paradas e estações intermediárias da EFSC.
A estação Soldado Alberino apresentava telhado em duas águas com alpendre sobre o vão central da plataforma, este alpendre era sustentado por vigas de ferro no lugar de tesouras de madeiras. Ao que tudo indica tinha uma sala destinada a agência e bilheteria e uma armazém, como é possível abstrair pela foto mostrada a baixo.


A estação Soldado Alberino
Fonte: Getúlio Moura, do livro: Um grande rio e Macau.

      Só a titulo de curiosidade o ramal Lajes-Macau começou a ser construído em 1914 pela EFCRGN a época arrendada pela firma Proença&Gouveia do engenheiro João Proença.O ramal não havia sido previsto no projeto original da EFCRGN e por isso sua construção foi muito demorada, chegou a ser interrompido na de´cada de 1920 e só retomado em 1950 pelo Batalhão de Engenharia do Exercito que concluiu as obras paralisadas.
     Entretanto, a ideia de uma ferrovia que partisse de Macau e atingisse as franjas do rio São Francisco em Cabrobó-PE data desde 1889 quando os moradores de Macau fizeram um abaixo assinado solicitando ao Imperador Dom Pedro II que se fizesse essa ferrovia para o desenvolvimento da industria salineira de Macau que reclamava por um escoamento mais eficiente da produção do sal marinho, além de ser uma obra para amenizar os efeitos da seca no interior do nordeste proporcionando emprego as muitos retirantes que fugiam da seca em busca de melhores condições de vida.
   O projeto foi abandonado pelo golpe militar da proclamação da república em 15/11/1889.Ouso dizer que se não fosse esse acontecimento o soberano magnânimo imperador brasileiro teria atendido a reivindicação do povo macauenses.

A abertura do trecho Afonso Bezerra-Macau
      Foi marcado para o dia 21/08/1960 festividades de abertura do  trafego provisório do trecho Afonso Bezerra-Macau, completando assim ligação com Natal.
         Para a solenidade chegaria em Natal um carro da administração da RFN com uma comitiva composta pela diretoria colegiada da RFFSA dentre os quais faziam parte Almir Braga, diretor, Cláudio Leiming,diretor administrativo e Noberto Paes, diretor de operações.Constavam ainda na lista da comitiva os srs. Antonio Hufo Guimarães, dr. Gurgel, dr. Genaro, Aluzio Leiming, André Carneiro Leão, dois jornalistas e mais cinco funcionários de carreira da RFFSA.
         Conforme a programação no dia 20/08/1963 as 17h00 haveria a chegada da comitiva na estação central da Sampaio Correia na Ribeira.As 20h30 um jantar oferecido pela delegacia regional da RFN na Peixada do Marcos em Areia Preta.No dia seguinte, as 04h00 a partida do trem especial para autoridades e convidados com chegada em Afonso Bezerra as 09h30. As 10h30 ocorreu a partida do trem para o percurso a ser inaugurado com chegada prevista em Macau as 12h15.As 13h00 foi oferecido um almoço pela prefeitura, industriais e comerciantes no Lions Club  de Macau.O regresso da comitiva foi as 15h00 com chegada prevista a Natal as 22h00.(Diário de Natal, 20/08/1960,p.8).
   O trecho inaugurado foi construído pelo 3º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército e seria entregue oficialmente ao público no dia 01/09/1960. O trecho tinha 93 km de extensão entre Lajes e Macau.
    Nesse trecho foram inauguradas duas estações a de Monsenhor Honório e Soldado Alberino.
     Os trens partiam de Lajes as segundas, quartas e sextas as 12h00 chegando a estação de Macau as 14h55. 
     Segundo o jornal Última Hora em 1963 novos contratos com entre os salineiros e a RFFSA e o disciplinamento dos processos de arrecadação, elevaram os rendimentos mensais das estações de Macau e Soldado Alberino para Cr$ 7 milhões e Cr$ 5 milhões respectivamente.Estas estações operavam anteriormente com uma receita mensal  aproximada de Cr$ 100.000.(Ultima Hora, 14/11/1963,p.5).



Fonte: Diário de Natal, 20/08/1960,p.8.Ultima Hora, 14/11/1963,p.5.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A ESTAÇÃO DE MACAU E SUA MODERNIDADE ARQUITETÔNICA



    A estação de Macau foi inaugurada em 23/04/1962, sendo a estação terminal do ramal Lajes-Macau da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte-EFCRGN.O ramal, no entanto começou a ser construído em 1914 e teve uma longa trajetória de construção, sendo interrompido na década de 1920 e retomado somente na década de 1950 e finalmente concluído em 1962.
     O sonho dos macauenses de ter uma ferrovia que pudesse escoar a produção de sal marinho é mais antigo ainda, datando de 1889 quando foi solicitado ao governo imperial que se fizesse uma ferrovia partindo do Macau atingisse o rio São Francisco em Pernambuco, solicitação que saiu apenas do campo das ideias.

A estação
   A estação ferroviária de Macau reflete as características arquitetônicas próprias da década de 1960 onde predominava o conceito de modernidade nas construções.
      A estação de Macau tem como características desse movimento modernista a introdução do concreto armado na estrutura do edifício com a presença de marquise em substituição do alpendre sob o vão da plataforma presentes nas estações antecedentes.
      A marquise é sustentada por vigas de concreto pré-moldados, assim como a plataforma, que apesar de suas modificações posteriores ainda  é possível perceber sua estrutura original.
    Apresenta fachada simples, sendo que o armazém se situa nomeio do edifício e entre este a agência e o escritório, a intenção da simplicidade era dá maior funcionalidade ao edifício em detrimento do aspecto estético segundo a concepção modernista da época.

Aspecto da estação ferroviária de Macau

A fachada da estação e sua concepção simples e funcional

A fachada da estação de Macau

Detalhe do telhado e da marquise sobre  a plataforma da estação de Macau com sua estrutura de sustentação em vigas de concreto pré-moldados.

O pátio da estação de Macau com um vagão cargueiro abandonado e a esquerda a caixa d'água.

Fachada da estação ferroviária de Macau.

A estação ferroviária de Macaul se localiza numa região de salinas como é visto no canto direito da imagem

Detalhes do telhado e da plataoforma

Detalhes da estação ferroviária de Macau.

Detalhes da plataforma e da caixa d'água.

Detalhes da plataforma e da estação ferroviária de Macau.

A fachada da estação ferroviária de Macau.