O Osservatore Romano, órgão de imprensa oficial
do Vaticano, manifestou-se favorável a experiência que se realizava na paróquia
de Nísia Floresta, onde 4 freiras da Ordem das Missionárias de Jesus
Crucificado devidamente autorizadas pelo arcebispo de Natal, passaram a administrar a paróquia, passando a realizar exercícios diários de orações na
igreja matriz, ensinando o catecismo e em casos de emergência administrando o
sacramento do batismo.
Para
a realização de missa a paróquia era atendida por um padre que vinha de Natal
que se fazia presente uma vez por semana em razão de outras tarefas na
arquidiocese.
A
madre superiora ostentava o titulo de vigária paroquial, antes somente dado aos
padres, tendo todos os direitos assegurados pelo Direito Canônico aos titulares
desse cargo.
O Osservatore Romano classificou a experiência
de Nísia Floresta como uma “experiência que todas a Arquidiocese encara com
grandes esperanças e que já está dando os frutos esperados, o que constitui um
sinal de que tem as bençãos divinas”.
Afirmava
ainda o citado órgão do Vaticano que essa experiência e outra semelhante que se
realizava em Taipu, também em território da Arquidiocese de Natal, constituíam parte de uma iniciativa mais ampla, denominada Movimento de Natal, que tinha
por objetivo a “renovação cristã integral” tanto no campo religioso como no
social.
Fonte: Diário de Natal, 1965. |
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