sexta-feira, 27 de outubro de 2017

GOIANINHA A ÉPOCA DA CHEGADA DE FERROVIA

Goianinha a época da chegada da ferrovia
            A estação de Goianinha foi inaugurada em 1882, vejamos como estava caracterizado o município nesse período.
            Exportava açúcar, milho, feijão, arroz, farinha de mandioca e de araruta e gado. Pertencia a comarca de Canguaretama, tinha 1 juiz, 1 promotor , 1 escrivão, 1 oficial, e 1 contador. A freguesia é a de Nossa Senhora dos Prazeres.Tinha 1 coletoria, 1 agencia do correio.A população estava estimada em 11 mil habitantes.









Fonte: Almanaque Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro, 1885, p. 771

INAUGURAÇÃO DA PREFEITURA DE SÃO BENTO DO NORTE

             São Bento do Norte foi criado em 1953 e instalado em janeiro de do ano seguinte, tendo sido feita muitas oposições dos políticos estaduais para sua criação.
            O primeiro prefeito constitucional de São Bento do Norte foi José Olimpio do Nascimento, dentre as realizações notáveis de sua administração está a construção do prédio da prefeitura, possível graças a arrecadação verificada no ano de 1955, planta de Arialdo Pinho, considerada uma obra moderníssima, ao custo de inicial de 700 mil cruzeiros, faltando ainda 400 mil para se concluir.
            Instalado em 1954 o novo município não tinha de São Bento do Norte não tinha um prédio para a prefeitura, foi alugada uma casa velha, onde também deveriam funcionar o IBGE, o fórum e a Câmara de vereadores, o problema de espaço era uma coisa séria.
            Segundo o jornal O Poti “Se ele fosse um espirito acanhado e sem visão administrativa, teria mandando construir um desses prédios horríveis, sem conforto e higiene como são em sua maioria  as prefeituras do interior”. Mas ele sabia que o certo seria construir uma obra definitiva, fez  melhor que podia fazer, dizia o jornal e construiu um prédio moderníssimo “ que é um orgulho hoje para o município, um motivo de atração para quantos visitem São Bento do Norte”.


prefeitura de São Bento do Norte

             A inauguração contou com a presença de autoridades civis e eclesiásticas, dentre estas a do bispo auxiliar de Natal, Dom Eugenio de Araújo Sales, o padre Severino Bezerra, monsenhor Vicente de Freitas, padre Lucilo Machado, monsenhor Expedito Medeiros.
            Em breve discurso dom Eugenio Sales congratulando-se com o prefeito pela construção do majestoso prédio.
            Também construiu a casa da lavoura em Caiçara, melhorou a estrada que ligava São Bento do Norte a Parazinho, reestruturou poços tubulares, mandou fazer o levantamento topográfico da cidade e povoações, pagou funcionalismo aem dia, construiu praça em Caiçara, construiu escolas em Juremal, Pedra Grande, São Miguel Lagedo, Farias, Barredos, Terra Santa, Galinhos, Quixabeira, Alto da Aroeira, junto com o governo construiu a estrada que liga São Bento a Caiçara, instalou luz elétrica em Caiçara, poço tubulares em Jucuri e Pedra Grande.


Fonte: O Poti, 1956, p. 16.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

CARACTERIZAÇÃO DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU A ÉPOCA DA CHEGADA DA FERROVIA

           São José de Mipibu foi a primeira cidade do interior do Rio Grande do Norte onde se construiu uma estação ferroviária e segunda no estado se consideramos a de Natal.

Prosseguimento dos trabalhos e inauguração do primeiro trecho da EFNNC
            Prosseguiam com notável andamento os trabalhos da Estrada de Ferro de Natal a Nova Cruz com mais de 3 léguas de trilhos assentados esperando que em breve se alcançasse a florescente cidade de São José de Mipibu. Estavam sendo empregados nas obras cerca de 2.000 trabalhadores (REVISTA DE ENGENHARIA, 1880, p.15).
            O trecho entre Natal e São José de Mipibu foi inaugurado em 28 de setembro de 1881, sendo o primeiro trecho de uma ferrovia inaugurado no Rio Grande do Norte.

Descrição do primeiro trecho
            Tinha duas estações e 3 paradas, os trilhos eram de aço Bessemer do sistema Vignole-patin, os dormentes de madeira de lei e 50.000 de pinho resinoso americano. Não havia obras de artes importantes nessa seção, no entanto haviam 3 pequenas pontes, 51 pontilhões e bueiros e 20 guarda-gados [?].
            O material rodante nesta primeira seção estava composto por 4 locomotivas, sendo 3 da fábrica Neilson, de Glasgow e uma Baldwin. Os carros para passageiros eram do sistema americano. Nos carros de primeira classe a capacidade era para 35 passageiros, já nos de 2ª classe 36. Os carros para cargas eram ingleses com capacidade para 6 toneladas (REVISTA DE ENGENHARIA, 1881, p.15).
            O trafego provisório e de lastro estendia-se até o km 106. A companhia desta estrada de ferro era representada pelo engenheiro Rigby e o engenheiro fiscal Coelho Cintra. O chefe da estação foi citado apenas com o nome de Leonardo (ALMANAQUE ADMINISTRATIVO, MERCANTIL E INDUSTRIAL DO RIO DE JANEIRO, 1885, p. 785).A estação fora construída no subúrbio da cidade como era de praxe a época quando se construía ferrovias.

 São José de Mipibu a época da chegada da ferrovia
            Eis seguir como estava caracterizada a cidade de São José de Mipibu à época da chegada da ferrovia em seu território.
            A sede municipal gozava do predicativo de cidade desde 1845, localizada na margem esquerda do rio Trairi ao pé de uma colina no vale do Capió. O município era divido em duas zonas, o agreste proprio para a agricultura e o sertão destinada a criação de gado, as duas zonas, no entanto, prestavam as respetivas atividades.
            A economia estava baseada na cultura do algodão, açúcar e cereais. Havia a fabricação de borracha da mangabeira, o qual estava dando resultados satisfatórios.
            A população estava estimada em 12 mil habitantes, era sede de comarca, havia 6 escolas de ambos os sexos e uma escola de latim e francês, compreendia duas freguesias: São José de Mipibu e Papari.
        Haviam 9 professores entre públicos e particulares, 2 padres, um pároco e um vigário, 4 advogados, 5 alfaiates, 29 fazendeiros, 3 ferreiros, 4 padarias, 8 pedreiros, 5 sapateiros, 14 comerciantes de secos e molhados, 3 seleiros, 7 negociantes de fazendas e miudezas (ALMANAQUE..., 1885, 784).
            A estação ferroviária de São José de Mipibu foi demolida em meados da década de 1990.

Fonte:

ALMANAQUE ADMINISTRATIVO, MERCANTIL E INDUSTRIAL DO RIO DE JANEIRO, 1885. REVISTA DE ENGENHARIA, 1881

A CRIAÇÃO DA PARÓQUIA DE PAPARI (NÍSIA FLORESTA-RN)

        Um requerimento para a criação da freguesia de Papari foi arquivado em 1827, o conselho administrativo da província decidiu que não havia necessidade da criação da paróquia (ANAIS DO PARLAMENTO BRASILEIRO, 1827 p. 207). A população, no entanto, não desistiu da intenção de se criar a freguesia.
            A comissão eclesiástica do parlamento analisou o requerimento dos moradores da povoação de Papari, na província do Rio Grande do Norte, o qual expunha a necessidade de elevar a dignidade de igreja paroquial a capela de Nossa Senhora do Ó desmembrando-a da matriz de Sant’Ana da vila de São José de Mipibu.
            Segundo constava no requerimento a população alegava que a mais de 30 anos trabalhavam nessa pretensão na qual não haviam logrado êxito, tendo sido feitas muitas representações e suplicas fervorosas as autoridades eclesiásticas competentes e também as autoridades civis.
            O conselho geral havia tomado conhecimento da representação da vila de São José de Mipibu em 26/01/1831, onde, baseada nas reclamações do povo, na qual propunha ao parlamento nacional e a assembleia provincial a criação da freguesia de Papari.
            A proposta foi aceita na câmara dos deputados porem rejeitada no senado, o qual gerou na população uma sensação de descontentamento “superior a toda expressão”.
            Alegando as necessidades espirituais, os eleitores e habitantes de Papari, valendo-se do direito que a constituição do império lhes garantia, se animaram a apresentar novamente o pedido para a criação de freguesia.
             A comissão eclesiástica atenta a religiosidade do povo de Papari, assim como a modéstia, perseverança e luta diuturna para conseguir tal intento, julgou atendíveis  as razões apresentadas para a criação da freguesia, pela natureza do objeto, pelo direito que lhes garantia a constituição, pela diuturnidade de seus sofrimentos dos seus males e por ter havido o projeto votado pelo conselho geral da província e não podendo a comissão deixar de ser insensível a sorte dos suplicantes [o povo] que “não devem merecer à esta augusta câmara menor consideração  e desvelo do que outros pontos do Brasil” era de opinião que fosse deferido de pronto o requerimento para que fosse criada a freguesia de Nossa Senhora do Ó em Papari.

Criação
            Conforme consta nos Anais do Parlamento Brasileiro (1833, p. 94 ) assim a Assembleia Geral Legislativa resolveu:
Art. 1º- Fica desmembrada da matriz de Sant’Ana da vila de São José de Mipibu e elevada à igreja paroquial a capela de Nossa Senhora do Ó da povoação de Papari.
Art. 2º- A Câmara municipal respectiva lhe fixará os limites mais análogos e adaptados as circunstâncias locais, proporcionado e harmonizando, quando for possível, os interesses e comodidades dos paroquianos de uma e outra freguesia.
Art. 3º - Ficam revogadas as disposições em contrário.

            A lei fora assinada no Paço da Câmara dos Deputados em 10 de julho de 1 833.Assinada por Francisco de Brito Guerra, Antônio Maria de Moura e Manoel Inácio de Carvalho.
            Aprovada a resolução a mesma foi determinada a imprimir-se. A regência em nome do Senhor Dom Pedro II consentiu.

A matriz
            A matriz de Nossa Senhora do Ó, padroeira do município de Nísia Floresta, outrora Papari, teve sua construção iniciada em 1735 e concluída em 1756, pelos padres Capuchinhos italianos. A igreja conserva sua arquitetura barroca original. A imagem da padroeira chegou ao município trazida pelos colonizadores que se estabeleceram em  Papary em meados do século XVII.


Igreja Matriz de Nísia Floresta, 2015. João Batista dos Santos

Aspecto interno da igreja matriz de Nísia Floresta, 2015.João Batista dos Santos

Imagem da Nossa Senhora do Ó, padroeira de Nísia Floresta, 2015.João Batista dos Santos.




Fonte: Anais do Parlamento Brasileiro, Rio de Janeiro, 1827, 1833.




quarta-feira, 25 de outubro de 2017

DESCRIÇÃO DO MUNICÍPIO DE TOUROS EM 1881

         A descrição foi enviada da casa de Câmara Municipal de Touros [1] em 20 de agosto de 1881 para ser apresentado a uma exposição que se realizaria na corte imperial em setembro daquele ano.

História
      Ignorava-se a data em que a vila havia sido primitivamente habitada por pescadores e agricultores. Até junho de 1831 foi capela filial de Extremoz. Por meio da lei provincial de 14 de junho de 1831 foi criada a freguesia do Senhora bom Jesus dos Navegantes e por resolução de 11 de abril de 1833 ocorreu a elevação do povoado a condição de vila e por meio da Lei Nº 21 de 2 de março de 1835 o povoado de Touros foi desligado do município de Extremoz.
            Naquele ano de 1881 o município estava assim caracterizado:

Caracterização física
            Do lado sul e oeste é este município coberto de matos. Ao norte e leste  é geralmente plano até e beira mar. Pelo interior tem campos extensos de tabuleiros para criar e matos próprios para agricultura.
          O município tinha extensão de 32 léguas de frente e 6 a 10 de fundo, apresentava muitos portos, sendo os principais o da vila, o da povoação de Maracajaú à nascente e o da povoação de Caiçara ao poente da vila, além destes existiam outros nos pequenos povoados e lugares não povoados. Não haviam ilhas no município.
          Sobre as serras se dizia “ existe um lombo de serra nos limites deste município com o de Ceará-Mirim ao poente, denominado Serra Verde cobertos de matos próprios de plantação, entre este lombo e o mar tem um pequeno serrote denominado Serra do Cotia, proprio de criação de gado”.
             Os risos citados eram em número de 4, sendo os principais o Guamaré, o qual era salgado e de franca para navegação para iates, barcaças e canoas, este rio divida o município de Touros com o de Macau. O rio Maxaranguape, permitia a uma pequena distância a navegação de canoas e jangadas, com nascente no lugar denominado Pau Ferro a 7 légua da foz no mar no lugar denominado Maxaranguape, uma milha à nascente do Cabo de São Roque, este rio dividia o município de Touros com o de Ceará-Mirim. O rio Punaú, não era navegável em razão de não ser cultivado, com nascentes em no olho d’água Catolé, na lagoa de Punaú, Gulandim e Saco, estes confluíam para o lugar denominado Fonseca de onde partia o rio até o mar.  O rio Boqueirão não era navegável por ser razo e secando no verão. 
           O município tinha lagoas e algumas despejavam agua no inverno no mar e eram abundantes em peixes.
            Frutas silvestres: caju, mangaba, araçá cambuim, guabiraba, guajiru, catinga, murici, pitomba, oiti de cheiro, oiti turubá, cajarana, araçá de jacu, massaranduba, abaia, bacupari, uvá.
         Animais silvestres: tatus de diversas qualidades, viados, raposas,maritaca, preá, tamanduá, cutia, guaxinim, gato do mato, maracajá, onças de diversas cores.
         Aves silvestres: jacús, pombas, surienas, garça, maçarico,marreca,paca, pará, jaçanã, sabiá, papagaio, periquitos, jandaia, cancão, gavião, carcará, urubu, bem te vi, canário, galo de campina, corrupião, verdelino, algumas destas prejudicavam as lavouras. As abelhas ofereciam saboroso mel, tais eram: Jandaira papa terra, arapuá, tobiba, mosquito, pimenta, cupira, amarela, cabeça preta.
           O mar oferecia uma diversidade de peixes: pescada, xareu, tainha, bicuda, garabebeu, anchova, bonito, guaiba, serra, campurupim, caval, dentão, cioba, garopa, sirigado, mero, arabaiana, pargo, piracangulo, biguara, cascão de diversa qualidades.nos rios e lagoas se pescava o cará, tapucá, carapeba, camurim, tainha, piau, jacundá, traira, camarão.
            O município era considerado salubre, no entanto no inverno apareciam epidemias de maleitas, sazões e febres intermitentes, no verão poucos casos moléstias apareciam. Em 1856 o cólera morbus havia causado alguns estragos no município, já entre 1877 e 1880 a seca havia arruinado a sorte do município.
         Minerais: os minerais conhecidos no município eram pedras para construção, barro, pedra calcário no centro do município e no Parracho a 32 léguas do mar.
         Madeiras: havia diversas espécies para construção e marcenaria, sendo as principais: pau d’arco, pau ferro, sucupira, pau d’óleo, cumarú, cedro, carnaúba, aroeira, angico, frei Jorge, pereiro, imburana e mangue.
            O município se limitava com o mar pelo lado sueste, a sudoeste com Ceará-Mirim, sendo a divisão o rio Maxaranguape, pelo noroeste com o município de Macau, sendo dividido pelo rio Guamaré, pelo oeste com o de Angicos, servindo de divisão o Riacho Seco, ao norte e a leste pelo Oceano.
          Pelos resultados do último censo havia 9.326 habitantes no município, sendo 9.081 livres e 245 escravos, no entanto se presumia a diminuição da população em consequências da última seca.
           A agricultura se baseava no cultivo de cana-de-açucar, mandioca, algodão, milho, feijão, arroz, batatas. Cultivava-se também algumas espécies de laranjas, lima, romã, banana, pinha, abacaxis, graviolas, manga, jaca, goiaba, coco e dendê.
          Na época eram considerados legumes o melão, melancia e o jerimum, igualmente cultivados no município.A criação consistia em gado vacum, cavalar, ovelhas, cabras e suínos. A pequena criação se limitava a galinhas, perus, patos e guiné.A produção de pescado não se destinava só ao consumo diário da população, mas também para as salgas destinadas a exportação marítima e central.
       A indústria fabril constava da produção de açúcar, aguardente, fumo, farinha de mandioca, cordas, diversos linhos, telhas de olarias, tijolos para ladrilhos, haviam também alguns teares rústicos de tecidos grossos de algodão.
        O comércio se limitava a exportar a açúcar, farinha de mandioca, lãs, peixe seco, os demais gêneros eram consumidos no município. Importava-se ferragens, vidros, louças, tecidos e outros utensílios de fabricação estrangeira.
          Havia na vila duas escolas de instrução primaria, uma para cada sexo. No interior do município haviam duas escolas particulares.
          Em relação a divisão eclesiástica, a freguesia pertencia ao bispado de Pernambuco, com uma só paróquia denominada de Senhor Bom Jesus dos Navegantes criada em 1831.Havia uma capela filial na povoação de Caiçara a 14 léguas distante ao norte da vila.
       Segundo o relatório mencionado as obras públicas eram a igreja matriz, o paço da câmara municipal, cemitério e a ponte que atravessava a vila para a praia.
          Estava distante da capital 18 léguas ao norte, a vila de Ceará-Mirim 12 léguas ao sul, a vila de Angicos 30 léguas a oeste, a cidade de Macau 28 léguas a ao norte.

Descrição da vila
            A vila estava situada a margem do rio Jiqui, que era o nome de uma lagoa por onde passava o dito rio distante meia légua do poente da vila vindo da lagoa de Boqueirão. O terreno da vila foi descrito como sendo todo plano.As ruas da vila eram geralmente tortuosas, sendo uma largas, outras estreitas. Tinha a época 148 casas, todas térreas, 15 casas de pedra e cal, as demais eram de taipa cobertas de telhas.
            O principal edifício era a igreja matriz com 26 metros de comprimento, 17 de largura e 14 de altura, com frente para o mar.
            Havia 2 cemitérios, um público do governo provincial estava desmoronando, outro particular, dos povos, ainda por se concluir, onde erma sepultados os mortos desde 1872.A casa de Câmara era de taipa e existia desde 1877.Os demais edifícios eram de propriedades particulares. Havia uma ponte em mal estado, construída pelos cofres provinciais, pela qual passavam os habitantes da vila para a praia para comprar peixes diariamente, o qual era a principal comida dos habitantes locais.
         Em frente a vila, um pouco à nascente, havia na praia uma pedreira denominada Touro medindo 7 metros de altura e 100 de comprimento, com uma excelente planície em cima, onde segundo o relatório apresentando conviria se construir um farol para auxilio da navegação, a fim de se evitar os naufrágios que eram constantes naquela região de parrachos.
           
Fonte: Anais da Biblioteca Nacional, 1991, p.244- 246.




[1] A Casa de Câmara a época era composta por Firmino Gomes de Castro, presidente: Claudino José de Farias, Manoel da Costa Peixoto, Jacinto Januário da Costa, Izequiel Francisco da Cruz. À época o presidente da Câmara exercia a função que hoje é a de prefeito e os demais eram os vereadores.