Taipu é uma terra pequena, onde, dos devaneios de nossos avós, amores dos nossos pais e sonhos enluarados da infância, fazem dela o relicário da nossa meninice, tão longe e tão perto do coração. Dir-se-ia que naquele rincão descansava a felicidade no meio da carência de tudo. Luís Viana, poeta taipuense.
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quarta-feira, 27 de setembro de 2017
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Tremores em Taipu
Em virtudes dos abalos em João Câmara
a população daquela cidade procura outros locais para fugir e se abrigar,
locais como Taipu e distritos como Samambaia, Duas Passagens, Morada Nova e
Paraguai.
A população de Taipu estava confiante
na segurança da cidade mas na manha do dia foi surpreendida com o sismo de 4,
6 na escala Richeter.A cidade
acordou em pânico e a preocupação era uma só: que se repetisse em Taipu o que
havia ocorrido em João Câmara onde houve grandes perdas materiais de casa e
muitos desabrigados.
Uma das familias desabrigadas de João
Câmara e que procuraram abrigo em Taipu foi Lidia da Cruz que foi alojada numa
casa das freiras de Taipu onde vivia ela com mais 7 pessoas de sua família,
segundo ela, ali em Taipu se sentia mais segura e estava pensando em ficar por
lá mesmo.
No entanto 4 familias de Taipu haviam
se mudado da cidade em consequência dos abalos indo residir em São Pedro do
Potengi, Igapó e Natal tendo sido transportada por caminhões da prefeitura.
As casas em Taipu apresentaram
rachaduras nas estruturas como a do prefeito na época Aluizio Viana.
Fonte: Diário de Natal, 1986. |
A população buscava na fé o acalento
para suportar o temor dos abalos ocorridos na região de João Câmara, Taipu e Poço Branco.Na
celebração da missa pelos 98 anos de emancipação politica do município naquele
ano “os fiéis elevaram suas preces a Deus rogando para a eliminação dos
tremores que há anos abalam a região”.Ainda segundo o jornal, outro momento da
religiosidade do povo ficou evidenciado quando algumas familias desalojadas
procuravam salvar seus pertences a primeira providencia era com as imagens dos santos que existiam
sem suas casas.
Invento financiado pelo Bandern em Taipu
Um evento do professor da UFRN
Antonio Guedes Filho seria financiado pelo Bandern e prometia revolucionar os
meios de irrigação rural. O Rolo Elevador de Água prometia substituir os
cata-ventos predominante na paisagem potiguar. A invenção retirava a agua dos
poços, açudes, rios e lagoas e jogava em forma de irrigação no campo. Segundo o
inventor o equipamento era mais barato do que qualquer outro engenho destinado
a irrigação rural.
O REA foi patenteado pelo INPI e seu
funcionamento podia ser observado na fazenda Rodeio em Taipu onde haviam aparelhos
instalados. Outros também estavam funcionando no Instituto de Antropologia e no
Parque de Exposições Aristofanes Fernandes, em Parnamirim.
O inventor ao apresentar seu
equipamento ao público quase viu frustradas as possibilidades de sua utilização
por falta de interesse dos órgãos em financiar o REA.O equipamento despertou o
interesse de organismos interacionais.
O equipamento era feito de fibra de vidro,
não usava energia elétrica, nem qualquer outro combustível, era de fácil
manutenção e podia distribuir até 25 mil litros de água por dia. Seu custo real
era muito inferior em relação a outros equipamentos com a mesma finalidade e
fornecia maior vantagem, além disso o custo de manutenção dispensava mão de
obra especializada.
O Bandern abriu uma linha de financiamento para produzir o REA.O banco pretendia despertar o interesse dos agricultores em adquirir o equipamento.
Evento e inventor.Fonte: Diário de Natal, |
Comissão para manter os trens de passageiros
Uma comissão de deputados estaduais
se reuniu com o superintendente regional da RFFSA com a finalidade de se
inteirar sobre a desativação da linha de passageiros no ramal Natal-Macau.A
reunião ocorreu na sede da RFFSA em Natal.
Segundo a RFFSA os trens pararam de
circular para manutenção, mas não voltaram a circular no ramal.
Segundo o então deputado Garibaldi
Filho que encabeçava a comissão, caso a desativação fosse permanente
acarretaria sérios prejuízos as populações de Taipu, Lajes, João Câmara, Pedro
Avelino, Afonso Bezerra e Macau, que utilizavam o sistema de transporte de
passageiros por ser de baixo preço para a
população.
Fonte: Diário de Natal, 1983, p.5
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