A edição do dia 08/02/1944, p.2 do jornal A Ordem noticiou sobre a inauguração da eletricidade
em Taipu.Segundo o jornal o melhoramento foi fruto da administração do prefeito
João Eustáquio de Castro.Foram instalados as redes de distribuição publica bem
como a população que providenciava as instalações particulares nos domicílios.
O maquinário da usina foi adquirido por Cr$75.000,00 tendo o
motor a capacidade de 30 cavalos funcionado a carvão. Já a edição do dia 11/04/1944 a página 4 anunciou que “O pequeno
município de Taipu vai ter muito em brevemente a inauguração de sua luz
elétrica.Toda a zona servida pela Estrada de Ferro Central, na linha de
Angicos, ficará servida por este grande invento para o qual tanto cooperou o
gênio de Edson.Será mais um município norteriograndense a somar no seu ativo um
melhoramento de tanto valor, ficando muito pouco ainda sujeito ao querosene”
(Op. Cit.).
O jornal ainda fazia um
relato a cerca da situação em que se achava
município no tocante a sua economia na qual segundo o referido jornal
“Taipu é um município pequeno , de rendimentos muito parcos, ainda mais que
pode e precisa desenvolver-se.Entre
Baixa Verde e Ceará-Mirim de muito maiores recursos, ele dá a primeira vista a
impressão de grande pobreza.Mas é que as fortunas são pequenas, a iniciativa
ainda pouco desenvolvida” (Op. Cit.).Conforme o jornal não faltava ao povo taipuense
condições de progredir e ir para frente.Ainda apontava a construção “do
poderoso açude que tem o mesmo nome do município também concorrerá para um
futuro melhor”(Op. Cit.), por que a água é um fator
de primeira no crescimento dos núcleos de população e desenvolvimento de
atividades.
E para terminar o jornal dizia que mesmo sem este beneficio [do
açude] era preciso que o município crescesse desde já.”luz é vida.A inauguração
de sua luz elétrica é sinal de que há vida” afirmava o jornal.
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