terça-feira, 17 de março de 2015

Sobre a ferrovia no discurso da seca


            A lei  n 1.145 de 31 de dezembro de 1903 autorizava o governo proceder com os estudo  da estrada de ferro que “partindo do ponto mais conveniente do litoral fosse ter na região mais assolada pela seca”.Além da seca outra razão para se construir o traçado proposto pela comissão de estudos, encabeçada pelo engenheiro Sampaio Correia era “a necessidade de por a Capital em fácil communicação com o interior” (Lyra, 1906,  p.8).
            As ferrovias eram consideradas um meio absolutamente necessário para o desenvolvimento da indústria no Estado, assim pensavam os governadores do RN, param quem as estradas de ferro seriam a forma mais concreta de promover o desenvolvimento do estado.Segundo o governador Tavares de Lyra ( 1906, p.8):
Si o caminho de ferro é sempre o factor mais poderoso do desenvovimento material de um povo, si é em grande parte a sua  rede enorme de cominhos de ferro que  a Republica dos Estados Unidos da América do Norte deve a sua  prosperida, n’este  Estado –o caminho de ferro é condição imprescindível de progresso e civilisão.
            Não há meios de comunicação e o transporte de carga é feito por preços  tão exagerados que não há industria que possa subsistir. A importantíssima estrada de ferro para o Ceará Mirim parece que em breve será uma realidade. (p. 15).

Sobre a potencialidade do estado na agricultura
            Segundo o relatório do governador Alberto Maranhão o RN possuía  terras fertilíssimas que “prestavam-se a cultura  da canna de assucar, do  algodão, fumo, feijão, milho, arroz e outros cereas” (MARANHÃO , 1906, p. 14).


           
Fonte: 
MARANHÃO, Alberto. Mensagem lida perante o Congresso Legislativo do Estado do Rio Grande do Norte pelo governador Alberto Maranhão.Natal: Typogrphia d’ARepublica, 1905.

LYRA, Augusto Tavares. Mensagem lida perante o Congresso Legislativo do Estado do Rio Grande do Norte pelo governador Augusto Tavares de Lyra.Natal: Typogrphia d’ARepublica, 1906.

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