segunda-feira, 2 de março de 2015

EXPEDIÇÃO: NOS TRILHOS DA HISTÓRIA FERROVIÁRIA DE TAIPU (PARTE II)



        No ultimo sábado 28/02/2015 fiz um novo percurso em busca dos vestígios da ferrovia em Taipu.Desta vez fui até a ponte do Umari, construção centenária, inaugurada em agosto de 1909 para transpor o rio Ceará-Mirim e alcançar o sertão potiguar.O sentido do percurso é Taipu-João Câmara-RN.Como se verá nas imagens os flagrantes de abandono e irresponsabilidade são visíveis. A começar  pela insanidade administrativa de um prefeito que autorizou a construção de uma rua inteira sobre os trilhos da estrada de ferro, absurdo total. Relíquias arqueológicas foram encontradas em meio a vegetação ( ou no meio do mato, como queiram), trata-se da cisterna da RFFSA e a placa do KM 472.A cisterna servia a população que morava no distrito de Umari, mas foi construída próxima a sede  de uma fazenda, já a placa foi a unica que encontrei entre os dois sentidos que fiz nas duas expedições.Elas serviam para demarcar os km da ferrovia, em Taipu só esta foi encontrada, mas certamente haveria mais, talvez estejam envoltas na vegetação.

Casas construídas sobres os trilhos da ferrovia 






BR 406 próximo ao cruzamento com a via férrea


Açude as margens da ferrovia

Ferrovia sentido indo pra Taipu em direção a Ceará-Mirim na altura do cemitério

A vegetação toma conta da ferrovia

Erosão expõe os trilhos da ferrovia 

Aqui já no sentido Taipu-João Câmara-RN

Cercas em plena ferrovia


estrutura de um bueiro sobre a ferrovia

Vista do vale do rio Ceará-Mirim paralelo a ferrovia.Esta era a paisagem de quem anda no trem indo pra João Câmara e para o sertão potiguar


A ferrovia encoberta pela vegetção


Outro bueiro na ferrovia


E a ferrovia se perde em meio a vegetação

Pequeno corte 

Detalhe do corte

Detalhe do corte


Casa antiga as margens da ferrovia

Em direção aponte do Umari

Outra paisagem da vale do rio Ceará-Mirim já proxima a ponte

Bueiro antes da ponte








o bucolismo da paisagem as margens da ferrovia


Perdida no meio da vegetação a antiga cisterna da RFFSA


Quase imperceptível a placa do KM 472 







Detalhe de um bueiro antes da ponte




Eis a ponte do Umari

Detalhe da cabeceira da ponte do Umari


Em meio ao abandono os dormentes da ponte começam a desprender-se da estrutura

Visão do vão central da ponte

O rio Ceará-Mirim encoberto pela vegetação

Detalhe da varanda da ponte

Vista do primeiro vão da ponte.Foi este o vão que foi destruído pela enchente de 1964



Detalhe do alicerce central da ponte


Uma pausa para uma selfie na ponte





Aterro para corrigir a topografia do terreno da ferrovia


Retornando a Taipu.Esta era a visão de quem chegava a Taipu via João Câmara-RN












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