Em 1975 muito se vinha discutindo, principalmente no âmbito
e ao nível da Assembleia Legislativa sobre as rodovias contempladas desde o ano
anterior com a sua integração ao Plano Nacional de Viação.
Isto
significava em principio, a responsabilidade do Departamento Nacional de
Estradas e Rodagem, embora houvesse ainda outras prioridades no referido
plano.De qualquer forma a incorporação destas estradas no âmbito de rodovias oficiais
federais foi uma luta ingente,obstinada, de muitos dos parlamentares federais
potiguares e que se tornou realidade através da participação e das emendas do senador Dinarte Mariz que no
senado foi inclusive o relator da parte referente as rodovias deste Plano
Nacional de Viação em vigor até 1979.
Assim foi que transferiu-se o inicio da BR 101 de Natal para
Touros,dando-se a seguinte justificativa:”Este prolongamento – dizia a emenda do
senador Dinarte Mariz que tomou o nº 7 no Senado Federal – visa a satisfação de
três aspectos básicos.1º Turistico –
eis que atenderá a um conjunto de praias das mais lindas de todo o Nordeste:
Rio do Fogo, Pititinga, Maracajaú, Caraúbas, Maxaranguape,Muriú, Pitangui,
Jenipabu e Redinha.2º econômico –
porque benificiará aos vales úmidos mais importantes e produtivos do Rio Grande
do Norte – Ceará-Mirim, Maxaranguape,Fonseca,Punaú, Santa Luzia e
Touros, ademais de ser essa a região mais piscosa do Estado, sobretudo lagosta,
sendo ainda que está atualmente cogitada a implantação de uma indústria de
“peixe voador” que somente naquela região encontra o seu habitat, 3º segurança – em Touros estão localizados
os faróis que orientam a navegação marítima e aérea.Toda a orla marítima já
descrita foi durante a II Guerra Mundial guardada militarmente tornando-se
assim alvo de significativa importância para a Segurança Nacional”.
Fonte: Diário de Natal, 02/09/1975,
p.5.
Monumento que marca o inicio da BR 101 em Touros.
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