Em 1925 o município de Ceará-Mirim
tinha uma população de 27.000 habitantes em sua totalidade brasileiros e católicos.
Era um dos principais centros do Estado quer pela sua população e riqueza, quer
pelos sentimentos profundamente religiosos dos seus habitantes.
Na paróquia de Nossa Senhora da
Conceição o movimento religioso naquele ano de 1925 foi o seguinte:
Batizados
70
Casamentos
62
Óbitos
registrados 63
Comunhões
16.117
2 Primeiras
comunhões solenes de 92 crianças
Sacramentos
a enfermos, confissões 98
Viáticos
76
Extrema
unção 89
capelas
filiais
haviam na freguesia os seguintes
oratórios públicos: Estremoz, antiga sede, onde existiam históricas ruínas de
um convento dos jesuítas que ali fundaram uma aldeamento de índios; Muriú, Boca
da Ilha, Capela e Jacumã.
Associações
religiosas
Haviam o Apostolado
da Oração com mais de 6.000 associados inscritos, Pia União de Filhas de Maria,
Conferencia Vicentina, Congregação da Doutrina Cristã, com três centros de
catecismo e Confrarias das Almas e de Nossa Senhora da dores, todas funcionando
regularmente.
A aula noturna paroquial contava com
mais de 1.500 alunos.
A situação da imprensa católica era
animadora naquela freguesia
Contava
com mais de 60 assinaturas do Diário de Natal, órgão diocesano de imprensa, o
Mensageiro do Coração de Jesus tinha 15 assinaturas e eram bastante lidos e
apreciados, A União e o Mensageiro da Fé.
As famílias em sua maioria eram
consagradas ao Coração de Jesus.Funcionava na paróquia um excelente colégio com
internato e externato de cursos secundários e primário.
O vigário era o Pe. J. Cabral que levou
a efeito vários trabalhos materiais no majestoso templo que era a matriz, e
promoveu vários retiros espirituais das associações religiosas, no fito de
aumentar o movimento religioso da freguesia, foi substituído em abril daquele
ano pelo Pe. Antonio Brilhante de Alencar.
Fonte:
A UNIÃO, 25/12/1925, p.20.
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