Pedro Avelino nasceu em 19/05/1861, na então povoação de
Gaspar Lopes, atualmente município que lhe denomina, a época pertencente a
Angicos, filho do advogado provisionado
Vicente Avelino e Ana Bezerra Avelino.
Foi
empregado do comércio de Pernambuco desde jovem onde residiu entre 1879 e 1884
quando regressou a capital potiguar.
Pedro Avelino
Fonte: Revista da semana,1903,p.5 |
Pedro
Avelino iniciou sua carreira jornalística ainda no regime imperial do Brasil.
Conquistou fama e respeito entre seus pares da imprensa, tanto pelos seus escritos
bem construídos ou pelo seu temperamento ardente e combativo.
Em 1891
entrou para a redação do jornal O Caixeiro.
Como
jornalista, foi fundador do Grêmio Polimático, associação de estudos literários
proprietária da Revista do Rio Grande do Norte.
Declarou-se
oposicionista ao senador Pedro Velho de quem antes era apoiador. A cisão entre
os dois ‘Pedros’ causou um dos episódios mais conturbados da política potiguar
no inicio da República. Pedro Velho e o genro Tavares de Lyra teriam sido os
mandantes da invasão a sede do jornal Gazeta do Comércio de propriedade de Pedro
Avelino, destruindo a tipografia completamente. O episódio rendeu muitas
criticas nos meios jornalísticos de então. Depois desse ocorrido Pedro Avelino
se mudou para o Recife.
Foi
diretor da Gazeta do Comércio de Natal e redator chefe do jornal Comércio do
Brasil e Correio do Brasil do Rio de Janeiro. No Recife em 01/07/1909 fundou
ali o jornal vespertino A Pátria.
Mudou-se
para o Amazonas em 1910 onde foi nomeado pelo governo federal como prefeito do Departamento
do Alto Juruá cuja sede do município era em Cruzeiro do Sul no atual estado do
Acre, exercendo o cargo entre 1911 e
1912 quando foi exonerado. Passou a residir no Rio de Janeiro em 1913.
Ainda
escreveu sobre política nos jornais O Paíz, A Imprensa, Correio do Norte, A Tarde
e A Razão, periódicos da imprensa carioca e em Pernambuco no jornal A Evolução.
Faleceu no Rio de Janeiro em 19/07/1923 em sua residência a
Rua Jockey Club n 261.foi sepultado no
cemitério São Francisco Xavier na capital fluminense.
Em 1916
foi nomeado ajudante de tesoureiro da Estrada de Ferro Central do Brasil, cargo
que exercia quando veio a falecer.
Foi
casado com Maria das Neves Alves Avelino cujo consórcio em 1886 deixou cinco
filhos, Georgino, também jornalista e governador do estado, denomina também município
do RN, Vicente, Maria Albertina, Isolina e Camilio.
Foi genro do não menos polêmico capitão José da Penha,
famoso líder político.
Era cunhado do capitão José da Penha, não genro
ResponderExcluir