A
igreja, que na realidade é uma capela, de Cristo Rei em Goianinha foi o segundo
templo religioso católico construído naquela cidade, situada que está no bairro
da Estação.Eis a sua história.
A
paróquia de Goianinha é em ordem de criação a terceira mais antiga do Rio
Grande do Norte, a igreja matriz tem por padroeira Nossa Senhora dos Prazeres.
A
estação ferroviária de Goianinha foi inaugurada em 1882, no entanto ficava
distante da zona urbana “a rua” como era chamada a época a então vila.Esse
edifício deu origem a uma povoação, que lhe tomou o nome, atualmente chamado
bairro da Estação.
Ao assumir a paróquia em dezembro de 1943, o padre Nazareno Fernandes, percebeu a necessidade urgente de se construir uma igreja naquele local da cidade a qual serviria também aos católicos da povoação de Itaperubú.
Os
primeiros passos para esse projeto foi conseguir a autorização do bispo diocesano
de Nata.Foi depois de um encontro entre o padre de Goianinha e Dom Marcolino
Dantas que resultou não só na autorização para o projeto do referido padre como
também a planta da igreja que foi ofertada pelo engenheiro da Prefeitura de
Natal, dr. Otávio Tavares.
.Coube
ao vigário de Goianinha, a honra de escolher o patrono da nova igreja da
cidade, tendo sido escolhido pelo padre Nazareno Fernandes a Cristo Rei como o
orago da igreja.
Entretanto
a construção da nova igreja não seria tarefa fácil e segundo o referido padre
“estávamos esquecidos de que as obras de Deus [...] interceptadas pelas forças
do demônio.Por isso [ilegivel] as dificuldades iniciais.Mas como depois das
tempestades vem a bonança e quem persevera alcança, máxime na obras de Deus, ai
estão prontos milhares de tijolos, alicerce iniciado, donativos de corações
generosos afluem de todas as partes.Cremos na vitória de Cristo Rei.Goianinha terá em breve sua
segunda igreja”. (A ORDEM,22/09/1944, p.4).
Em
21/03/1945 escreveu o padre Nazareno Fernandes o jornal A Ordem “é com viva
satisfação que assistimos a construção
da Igreja de Cristo Rei na progressista cidade de Goianinha” ( A ORDEM,21/03/1945, p.3).
Conforme
publicado no jornal A Ordem “É deveras consolador o apostolado incessante dso
nossos vigarios em suas paroquias, cada qual mais se esforçando para dar a seus
paroquianos um mais amplo e eficiente meio de espiritualização. (A ORDEM,23/03/1945,
p.3).
Era assim o Pe. José Nazareno
Fernandes, vigário de Goianinha, que se achava abraçado com um gigantesco
empreendimento que era a construção de uma nova igreja sob a invocação de
Cristo Rei, na imediações da estação ferroviária da cidade de Goianinha.
Era, segundo o citado jornal, “mais um
grande beneficio que será realizado naquela florescente paróquia da diocese de
Natal, graças ao apostolado daquele jovem sacerdote, animado pelas bençãos de
Dom Marcolino Dantas, e auxiliado pela cooperação sincera e eficiente dos seus
paroquianos” (A ORDEM, 23/03/1945,p.3)..
Para a construção do novo templo
católico, cujos alicerces estavam concluidos, estava o vigário de Goianinha
recebendo generosos auxilios de todos os bons católicos,o que asseguraria a
breve benção inaugural da moderna igreja de Cristo Rei naquela cidade.
Ainda de acordo com o citado padre de
todos os católicos de boa vontade chegavam a ajuda necessária para amparar
aquela nobre e arrojada iniciativa.
Eis
os doadores e seus respectivos donativos a construção da Igreja de Cristo Rei:
Doador |
Valor
em Cr$ |
Juventude Feminica Católica (JFC) |
200,00 |
Ubaldo Bezerra |
200,00 |
Pedro Barbosa |
100,00 |
Pedro Varela Oliveira |
100,00 |
Antenor Brandão |
100,00 |
Uma devota |
100,00 |
Antonio Tavares |
100,00 |
Hélio Galvão |
100,00 |
Carlos Silva |
61,00 |
Mário Gurgel |
50,00 |
Antonio Arruda Câmara |
50,00 |
Manuel Tavares |
50,00 |
Anibal Barbalho |
50,00 |
Inácio Ribeiro |
50,00 |
Alberto Dantas |
50,00 |
Gabriel Câmara |
50,00 |
Manuel Tavares |
50,00 |
Paulo Forquilha |
50,00 |
Pe. A. Barros |
50,00 |
Carlos Barbalho |
40,00 |
Arthur Ferrnandes |
40,00 |
Fraterno Bahia |
40,00 |
Antonio Balbino |
30,00 |
Dr. Abilio Xavier |
30,00 |
Genuina Barbalho |
30,00 |
Viúva Leonidas de Paula |
20,00 |
Agenor Delgado |
20,00 |
Aderito Carvalho Távora |
20,00 |
Oscar Martins |
20,00 |
Antonio Fereira |
20,00 |
João Arruda |
20,00 |
Gentil Garcia |
20,00 |
Glória Chaves |
20,00 |
Euclides Viegas |
20,00 |
Dr. Nilto Paiva |
20,00 |
Avelino Paz |
20,00 |
Estela Duarte |
20,00 |
Florentino Luciano |
20,00 |
Manoel Afonso |
20,00 |
Ovidio Dantas |
20,00 |
Pedro Felinto Trindade |
20,00 |
José Floripe Ginane |
20,00 |
Floriano Pinheiro |
20,00 |
Joaquim Teixeira |
20,00 |
Bianor Brandão |
20,00 |
Justiniando Souza |
20,00 |
José Candido |
20,00 |
João Lopes |
15,00 |
José Geronimo |
15,00 |
Herotildes Xavier |
15,00 |
José Augusto Bezerril |
15,00 |
Manuel Aprigio |
10,00 |
Manuel Faustino |
10,00 |
José Jeronimo |
10,00 |
Heroltindes Martins |
10,00 |
Francisco Atanasio |
10,00 |
Emiliano Andrade |
10,00 |
Luiz Gonzaga Araújo |
10,00 |
Alcides Silveira Tavora |
10,00 |
Manuel Simas |
10,00 |
Antonio Balduino |
10,00 |
Joaquina de Sá |
10,00 |
Lidia Pereira |
10,00 |
Ursulina Pereira |
10,00 |
Chateaubriand Câmara |
10,00 |
Nair Bezerra |
10,00 |
Joaõ Manoel Santos |
10,00 |
Joaquim Virgilio |
10,00 |
Anotnio Lopes |
10,00 |
Francisco Honório |
10,00 |
João batista de Souza |
10,00 |
Rita leocádio |
5,00 |
Severino Martins |
5,00 |
João Vaqueiro |
5,00 |
João Pereira |
5,00 |
Lindolfo Pessoa |
5,00 |
José Severino Amaral |
5,00 |
Joaquim Luz |
5,00 |
Pedro Figueiredo |
5,00 |
Manuel Guabiraba |
2,00 |
Maria de Sá |
2,00 |
O total arrecado até 14/03/1945 foi de
Cr$ 2.495,00 conforme prestação de contas dos padre Nazareno Fernandes. (A
ORDEM,21/03/1945,p.3).
A construção da capela era uma aspiração da
população que habitava a povoação da Estação em Goianinha.
Foi confiando em Deus e na generosidade
dos paroquianos que o padre Nazareno Fernades se lançou na luta para tornar
concreto a aspiração do povo da Estação para ter a sua capela.
Em outubro de 1945 já assinalava o primeiro aniversário em prol da construção da capela de Cristo Rei em Goianinha
Conforme publicado no jornal A Ordem a
igreja em construção media 20 metros de comprimento por 7,5 metros de largura e
achava-se em 19/10/1945 já coberta e preparada para receber as portas e janelas
(A ORDEM 19/10/1945, p.1).Era assim, segundo o padre Nazareno Fernandes, uma
magnifica vitória e suadava aos paroquianos com vivas e parabéns empenhados
agora para a realização da festa de Cristo Rei a qual marcaria a inauguração
da igreja.
A festa do Sagrado Coração de Jesus
De 21/05 a 03/06/1945 foi realizada a
festa do Sagrado Coração de Jesus constando a mesma de duas partes, uma piedosa
e outra social, cuja renda seria destinada em beneficio das obras da
construção da nova igreja que estava sendo construída em Goianinha estando a
mesma quase pronta para receber a cobertura.
No dia 02/06/1945 houve uma corrida
organizada pelo sr. José Lúcio Ribeiro.Durante essa “corrida” funcionaria um
serviço de restaurante no Instituo Santa Teresinha, onde tocaria a banda de
jazz dirigida pelo professor José Martins, diretor da Rádio Educadora de
Natal-REN. (ORDEM,30/05/1945,p.6).
A grande vaquejada
Segundo o jornal A Ordem o povo de
Goianinha aguardava ansioso o dia 27/08/1945 para assistir a grande vaquejada
organizada por José Lúcio (A ORDEM,18/08/1945, p.4).Largamente estimado dentro e
fora do município, ele atrairia para Goianinha naquele dia uma verdadeira
multidão, sendo esperado que a vaquejada se realizasse com pleno exito.No
Istituto Santa Teresinha funcionaria um serviço de restaurante que seri animado
pela orquestra de José Martins de Natal.
Toda a renda seria destinada a
construção da igreja de Cristo Rei que graças a generosidade do povo já se
achava coberta (A ORDEM,18/08/1945,p.4).
A inauguração da capela
Entre os dias 27 e 30/10/1945 foi realizada a festa de Cristo Rei, padroeiro da igreja em construção nas
imediações da estação ferroviária de Goianinha.
a
nova igreja representava uma grande vitória do esforço do padre Nazareno
Fernandes, vigário da paróquia, e do franco auxilio que vinha recebendo dos
paroquianos.
Pelo programa da festa e pelo entusiamo
do povo esperava-se que fosse uma magnifica festa de Cristo Rei
Da zona rural de Goianinha e do
municípios vizinhos afluiriam inúmeras pessoas.De Natal, viria uma excelente
orquestra sob a direção do professor José Martins, partindo da capital no dia
29/11/1945 pela manhã para abrilhantar os festejos.
Eis o programa da festa de Cristo Rei:
Dia |
Horário |
Atividade |
27/10 |
19h00 |
Solene trasladação imagem de Santa Teresinha
para a igreja de Cristo Rei. Novena, pregação e bençaõ do Santissimo
Sacramento |
28/10 |
19h00 |
Novena, pregação e benção do Santíssimo
Sacramento. Barraca na praça da Estação. |
29/10 |
10h00 |
Brilhante chegada da orquestra do afamado
saxofonista José Martins. Novena pregação, benção da igreja Cristo Rei.Barraca na praça da Estação. |
30/10 |
08h00 A noite |
Missa festiva de Cristo Rei. Vaquejada organizada pelo coronel José
Lúcio, funcionando um serviço de restaurante. Continuação durante a noite , na praça da
matriz o serviço de barraca |
A
orquestra de José Martins retornaria a Natal na manhã do dia 31/10/1945 (A
ORDEM,16/10/1945, p.4).
Portanto,
a inauguração da capela de Cristo Rei no
bairro da Estação em Goianinha ocorreu no dia 29/10/1945 durante os festejos
da festa de Cristo Rei.
A entrada do Santissimo Sacramento da capela
Cristo Rei
No dia 15/08/1946 realizou-se em
Goianinha grandes festividades que assinalaram de maneira brilhante a entrada
triunfal do Santíssimo Sacramento na nova igreja de Cristo Rei, que havia sido construída
recentemente naquela cidade, graças aos esforços do vigário da paroquia, padre
Nazareno Fernandes, contando com as bençãos do bispo diocesano, Dom Marcolino
Dantas e com a cooperação dos seus paroquianos.A solenidade foi precedida de
po rum tríduo preparatório realizado entre 12 e 14/08/1946.
O programa realizado naquela solenidade
do dia 15/08/1946 foi o seguinte:
As 09h00 ocorreu o desfile dos alunos
do Educandário Divino Mestre e do
Instituto Santa Teresinha, com as bandeiras do Brasil e do Vaticano, precedidos
de toques de tambores.
As 10h00 houve missa cantada, com a
presença da representação da Congregação Mariana da cidade de Pedro Velho,
tendo a frente o professor Hélio Galvão, das senhoras católicas de Nova Cruz, a
frente d. Taciana Arruda Câmara, além dos fiéis em geral.
As 12h00 realizou-se um banquete na
Vila Betânia (residência paroquial), no qual compareceu entre outras pessoas as
seguinte: prefeito Benjamin Simonetti,
srs. Odilon Barbalho,dr. José Barbalho,, delegações de Natal, Nova cruz e Pedro
Velho, drs. Túlio Fernandes e Teodulo Avelino, respectivamente diretores da LBA
e do SERAS, demais convidados.Antes do banquete foi realizada uma visita as
obras de assistência subvencionada pela Legião da Boa Assistência, que eram o Instituto Santa
Teresinha, Lactário Nazaré Duarte, Ambulatório São Vicente de Paulo,
educandário Divino Mestre, Abrigo e Dispensário São José, este mantido pela
paróquia.Durante o ágape, falaram o Pe. Nazareno Fernandes que saudou os
presentes, o dr. Tulio Fernandes e José Barbalho e por fim o prof. Helio
Galvão, que fez um relato histórico sobre a formação do município de Goianinha.
As 15h00 no Grupo Escolar Moreira
Brandão, houve a sessão magna,comemorativa do 2 aniversário de instalação da
Juventude Feminina Católica, estando presente grande número de pessoas.Aberta a
sessão pelo vigário, este passou a presidência dos trabalhos ao dr. Túlio
Fernandes,q ue estava ladeado das autoridades presentes.
Além da parte musical, a cargo das
jefecistas, as sras. Professora Maria Gadelha Simonetti e Zilda Simonetti
apresentaram dois trabalhos substanciosos, tendo também feito uso da palavra o
professor Hélio Galvão, o pe. Nazareno Fernandes e os drs. Túlio Fernandes e
Teodulo Avelino, que se congratularam pelas realizações que os católicos vinham
desenvolvendo em Goianinha.
As 16h00 encerrando as festividades do
dia, houve a solene procissão do Santíssimo Sacramento, que foi trasladado da
matriz de Nossa Senhora dos Prazeres para a nova igreja de Cristo Rei.Grande
multidão, entoando hinos sacros acompanhou o imponente préstito, vendo-se pelas
ruas embandeiradas expressivos dísticos.
Ao chegar à nova igreja, o povo
irrompeu em entusiásticas aclamações a Jesus-Hóstia, tendo falado ainda, em
vibrantes palavras o vigário da paróquia, pe. Nazareno Fernandes, que por fim
deu a benção solene do Santíssimo Sacramento. ( A ORDEM,22/08/1946, p.1).
Já
o padre Francisco das Chagas Neves Gurgel escreveu sobre a capela de Cristo Rei
“ ergue-se na Estação de trem a bela igreja de Cristo Rei, edificação sólida e
grandiosa, que a capacidade de trabalho do ex-vigário Nazareno Fernandes elevou
em poucos meses, auxilado pelos católicos da paróquia” (A ORDEM,13/11/1948, p.15).
A construção da capela causou admiração a todos posto que a maior parte da população de Goianinha à época era pobre e foi com pequenos recursos e modestas festividades que se conseguiu elevar em tão pouco tempo, “um simpático templo, onde o culto sagrado tem seu lugar e onde a criançada aprende a doutrina de Jesus Cristo”, escreveu o padre Francisco da Chagas Neves Gurgel.
A cidade de Goianinha a época da
construção da capela de Cristo Rei
É
o padre Francisco das Chagas Neves Gurgel que nos fornece um panorama da cidade
de Goianinha a época da construção da capela de Cristo Rei.
Segundo
ele a cidade de Goianinha não tinha médico, não havia posto médico, a não ser
um esforço da Legião Brasileira de Assistência, sob a dedicada orientação da
sra. Nazaré Duarte e a senhorita professora Maria Gadelha, que tudo faziam para
dar eficiência ao trabalho de bem-estar do povo que necessitava de tudo. (A
ORDEM,13/11/1948,p.15).
Havia
além do Grupo Escolar Moreira Brandão, um Instituto denominado Santa Teresinha,
onde as professoras ganhavam apenas 100 cruzeiros cada uma, tendo o instituto
125 crianças matriculadas “onde aprendem no templo do saber a instrução
primária, o canto orfeônico, a religião verdadeira e um ensino de artes e
prendas domésticas, obra muito bem pensada sob orientação de d. Nazaré Duarte,
da Juventude Feminina Católica, com o auxilio da Reeducação estadual e da LBA,
que muito tem feito por aquela terra” (A ORDEM,13/11/1948,p.15). escreveu o
citado padre.
Havia,
segundo o padre Francisco da Chagas Neves Gurgel, uma multidão de capelas
espalhadas pelo território da paróquia e “um sem número de almas nobres, que
coadjuvavm a ação do Vigário,que se dispõe a trabalhar pelo bem do povo”. (A
ORDEM,13/11/1948,p.15).
Para
o padre Francisco da Chagas Neve Gurgel eram almas amigas, compreensivas e
distintas, do quilate de Manoel e Milton Duarte, figuras que auxiliavam e
impetravam com sacrifício. Como Agenor Lima e João Barbalho, que viviam nos
solares de seus ancestrais e esperavam onde esperavam o dia nascer para fazer
outras somas de bem, para seguir o dia que passou. (A ORDEM,13/11/1948,p.15).
Goianinha
tinha o que ver.Era cidade aristocrática, cidade da inteligência e quem a
visitava tinha sempre boa impressão do espirito de religiosidade do seu povo,
na sua maioria pobre, mas honrado e amigo dos seus verdadeiros protetores,
escreveu o padre Francisco das Chagas Neves Gurgel. (A ORDEM,13/11/1948,p.15).
Lá estava a linda igreja de Nossa Senhora dos Prazeres. Por fora, faltava ainda muito a se fazer, pois, não dava a conhecer o que em verdade é por dentro, segundo escreveu o já citado padre.A igreja matriz estava internamente bem pintada, forrada,ornamentada, impressionando muito no seu conjunto de cores, que se articulavam numa realeza de perspectivas que agradavam ao mais sisudo visitante.
Segundo o padre Francisco das Chagas
Neves Gurgel a sobriedade de sua linhas arquitetônicas falavam bem alto,
obedecendo ao sentido da arquitetura do barroco português, aguçando-se o
estilo numa promessa de romano pesado, distanciado da longínqua renascença. (A
ORDEM,13/11/1948,p.15).
As capelas e distritos da freguesia e
município agradavam pelo tom citadino que apresentavam, com um povo que sabia
conversar,atender bem a quem chegavam e discernir ao que propunha.
Para o padre Francisco das Chagas Neves
Gurgel quem desejasse visitar Goianinha seria recebido pela bondade de Alfredo
Carvalho, os cumprimentos do prefeito Odilon Barbalho, em verdade, obsequioso
com os que visitavam a cidade ou a capacidade de Creusa Correia de Oliveira, a
incansável secretária da prefeitura e segunda coadjutora da paróquia, sem falar
na teima de João Nicolau de se apresentar como bom sacristão. (A ORDEM,13/11/1948,p.15).
Para o padre Francisco da Chagas Neves Gurgel
ficava-se satisfeito em visitar Goianinha, o castigo, porém, eram da curta e
massacrante viagem eram as estradas que davam acesso ao município, muitas em
construção ou péssimo estado de conservação devido as chuvas que caiam na
região. (A ORDEM,13/11/1948,p.15).
largo da estação ferroviária de Goianinha
Sou do bairro da estação da cidade Goianinha onde nasci e vevi por 19 anos sou conhecedor parte dessa história contada pode minha saudosa mãe , mais tinha tbm na história da capela Cristo rei , o Sr Manuel dias que programava festa com brincadeiras flocoricas da época e a note tinha barracas o Sr Manuel dias era um homem muito bom fazia essas festas par ajudar tbm a capela santos reis ele tbm não poderia deixar de ser contada na história meu muito obrigado por participar dessa histori . Que deverá ser lembrada sempre. . João Avelino mora atualmente no Rio De Janeiro .
ResponderExcluirGrato pela colaboração em mencionar o Sr. Manuel Dia como um dos colaboradores da história da referida capela.
ExcluirBom dia; uma correção fraterna. A Paróquia de Nossa Senhora dos Prazeres é a segunda paróquia mais antiga do RN. Primeiro é a paróquia de Nossa Senhora da Apresentação e a Segunda é a de Nossa Senhora dos Prazeres (27/12/1689). Não há registro de uma outra antes de Goianinha.
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