sexta-feira, 14 de maio de 2021

AS RUÍNAS DE ESTREMOZ


       Em 26/07/1930 a revista Cruzeiro publicou imagens em páginas inteiras das ruinas da vila de Estremoz. As imagens feitas pelo fotografo potiguar João Alves de Melo mostram o aspecto da antiga vila com suas casinhas simples porém alinhadas num tentativa outrora de dá ordem ao arruado que deu origem a mais antiga vila do Rio Grande do Norte criada em 03/05/1760.
       Em 1930 Estremoz era distrito de Ceará-Mirim e estava em avançado estado de decadência. As ruinas mostram o estado lamentável em que se encontravam o prédio da Casa de Câmara e Cadeia situado no centro da grande esplanada.
            A baixo as imagens publicadas na citada revista.







          O município de Estremoz só foi restaurado em 1963.As construções coloniais do século XVIII já não existiam mais. Um série de  erros injustificáveis destruíram a memória daquela que foi a primeira vila criada após a reforma do Marquês de Pombal em solo potiguar.

          Ao nosso entender o município deveria ter sido mantido e criado um novo em Ceará-Mirim. A transferência da sede municipal de Estremoz para Ceará-Mirim foi o motivo que ensejou a decadência da antiga vila de Estremoz.

          É lamentável que não houve uma mentalidade de conservação dos prédios históricos em Estremoz que eram a Igreja de São Miguel e Nossa Senhora dos Prazeres, o Pelourinho no centro da praça, a Casa de Câmara e Cadeia, o Hospício (convento) dos Jesuítas, além do casario colonial que hoje seriam grandemente apreciada por turista contribuindo assim para economia local. Lamentável.Mais lamentável ainda e estranho foi que não houve por parte tanto do governo federal como estadual, muito menos municipal, de reconstruir os edifícios a cima citados.

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