Em O2/09/1910 Henrique Castriciano de
Souza, secretário do Governo, de ordem do Governador do Estado, Alberto
Maranhão, convidava os interessados a virem apresentar naquela secretaria propostas
para a construção do aterro e ponte sobre o rio Ceará-Mirim, na cidade do mesmo
nome, ligando as duas margens do vale para a estrada de rodagem do Cearár-Mirim
a Touros, sob as seguintes condições:
1ª- O aterro será de vinte e cinco
palmos de largura, em nível superior a três palmos acima da maior enchente até
hoje verificada e será guarnecido de ambos os lados por paredões de alvenaria
com argamassa de cal em proporção de uma parte de cal para duas de areia, com
meio metro de largura até o nível do aterro e trinta e cinco e seis centímetros
até dois palmos acima desse nível.
2ª- A ponte terá vão suficiente
para dá passagem as águas nas maiores enchentes e será construída de
madeira de lei, com guarnições laterais em gradis da mesma madeira, com um
metro de altura.
3ª-Deverão
ser aproveitadas as obras já existentes.
Antiga ponte sobre o rio Ceará-Mirim na cidade homônima
Atual ponte sobre o rio Ceará-Mirim na cidade homônima
Fonte:
A República, 06/09/1910,p.2.
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