Em 1911 havia 10 negociantes de
fazendas a retalhos, 13 negociantes de molhados e miudezas, 27 agricultores e
lavradores e 14 criadores.
Na indústria havia 4 máquinas de
descaroçar algodão que tinham como proprietários: Alfredo Edeltrudes de Souza,
João Gabriel Campos, João Gomes da Costa e Teófilo Furtado.
No ano de 1913 também começaram a aparecer as localidades do município de Taipu no guia postal dos Correios, são elas: Gameleira (povoado), Ingá (fazenda), Sipó (fazenda), Tronco (logradouro) Umari (logradouro), Xavier (arrabalde).Naquele ano o número de negociantes de fazendas a retalhos se elevou 24 comerciantes. Agricultores e lavradores eram 28.
Pela Inspetoria de Obras Contra as
Secas-IFOCS até 21 de julho de 1913 haviam sido instalados 21 açudes no município
de Taipu entre públicos e particulares. (JORNAL DO COMÉRCIO, AM, 18/11/1913, p.3).
Aspectos de Taipu em 1912.Acervo Antônia Viana. |
Se a data da foto estiver correta
trata-se de uma das mais antigas imagens de Taipu. Na foto uma celebração
religiosa no adro da igreja de Nossa Senhora do Livramento, ainda capela, um
ano antes de ser elevada a categoria de matriz.
É possível vê ainda outros aspectos do
centro de Taipu, como o cercado a frente da igreja onde seria posteriormente
construída a praça Dez de Março, os postes no entorno da igreja. A esquerda da
foto a casa que foi de Odraci Soares ainda não havia sido aumentada com o
ponto comercial que ali havia.
Em 1914 foi instalada a coletoria de rendas de Taipu cujo prédio se situava onde atualmente está o Centro Pastoral da paróquia.
O segundo prédio da direita para a esquerda era onde estava a Coletoria de Rendas de Taipu. O prédio foi doado pelo governo do estado em 1985 para a paróquia que construiu no local o Centro Pastoral. |
Com a criação do município de Lajes
em 1914 o município de Taipu passou a
ter seus limites na porção oeste com este novo município figurando assim até
1928.
Em 1917 foi confirmada a existência da
praga da lagarta rosada nos campos de algodão do Estado, principalmente nos municípios
de Taipu, Santa Cruz e Macaíba, de onde foram enviadas noticias documentadas
sobre a praga.
O professor Green havia mostrado ao
jornal A República vários exemplares da lagarta rosada que foram apanhados no
municipio de Taipu, onde os prejuízos por ela causados na safra do ano de 1916
foram muito sensíveis. (JORNAL DO COMÉRCIO, AM,13/11/1917,p.1).
Pela Inspetoria Federal de Obras Contra
as Secas-IFOCS foi concluída a perfuração de um poço público na vila de Taipu.
Esse poço tinha 37 m de profundidade e
capacidade para fornecer 4.000 litros de água por hora. Estava aparelhado com um
moinho tipo ‘Gloosier’, o qual era acionado por uma bomba de tubos de sucção e
de descarga de 4 e 2 polegadas respectivamente, além disso havia um
reservatório de ferro, com capacidade para 5.000 litros, ligado a um chafariz
munido de torneiras.
De acordo com as formalidades regulamentares, a IFOCS fez a entrega do poço à intendência de Taipu, a qual caberia a responsabilidade de bem conservá-lo e fornecer água a qualquer pessoa, desde que seja para um fim útil, ou para ocorrer a necessidade domésticas ficando aquela repartição exonerada inteiramente de todo e qualquer conserto, reparo ou obra complementar de que viesse necessitar o poço. (GAZETA D E NOTICIAS 20/11/1917, p.6).
Poço artesiano de Taipu onde atualmente está a escola Prof. Francisca Avelino. |
A
imagem a cima mostra o local onde foi construído o poço artesiano da IFOCS em
1917. O local é atualmente a praça Adão Marcelo e a Escola Municipal Francisca
Avelino.
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