segunda-feira, 1 de março de 2021

SOBRE OS ANOS DE 1909 E 1910 #4

 

 No ano de 1909 existiam em Taipu 11 negociantes de fazendas a retalhos sendo eles: Alfredo Edeltrudes de Souza, Candido Ferreira de Miranda, Francisco Correia, João Batista Furtado, João Leite da Fonseca, João Soares da Silva Filho, Joaquim Ferreira Junior, José Soares da Silva, Josino Furtado, Manoel Herodoto de Miranda, Miguel Soares da Silva.

Os negociantes de molhados e miudezas eram igualmente 11, sendo eles: Francisco Bezerra da Silva, Ismael, Mauricio da Silveira, João Gabriel Campos, Joaquim Alves da Rocha, Joaquim Pequeno de Morais, Júlio Leite da Fonseca, Luís Inácio de Melo, Rosendo Leite da Fonseca, Silvino Raposo de Oliveira Câmara, Simplício Ribeiro da Silva, Vicente Ferreira de Paula.

Em profissões diversas estavam ocupados Eduardo Davim (funileiro), Joaquim Damásio (sapateiro), Manoel Ramos de Araújo (pedreiro), Manoel Avelino dos Santos ( ferreiro).

 Os agricultores e lavradores eram 21 sendo eles: Antônio, Ferreira de Miranda Câmara, Dionísio Marques Moreira, João Ferreira de Miranda Câmara, João Gabriel Campos, João Gomes da Costa Primo, João Gomes da Costa, Joaquim Ferreira de Miranda Câmara, José Antônio da Câmara, José Francisco Ribeiro Tandim, José Joaquim de Vasconcelos, Laurentino Maria de Oliveira, Manoel Eugênio de Andrade, Manoel Pequeno de Morais, Manoel Santiago, Miguel Eustáquio da Cruz, Miguel Ferreira da Câmara, Pedro Guedes de Paiva Fonseca, Pedro Soares da Câmara, Raimundo Batista, Tertuliano Marques de Souza Moreira e Theófilo Furtado de Mendonça e Menezes.

E os criadores eram 8 sendo este: Alexandre Roiz da Rocha, Alexandre Roiz da Silveira, Alfredo Edeltrudes de Souza, Joaquim Alves da Rocha, José Ferreira de Miranda Câmara, Manoel Eugênio Pereira de Andrade, Pedro de Oliveira Correia, Pedro José de Carvalho.

O ano de 1910 foi de inverno intenso que causaram prejuízos no município de Taipu, como o trafego ferroviário entre Itapassaroca e Taipu que ficou interrompido devido as enchentes que houve nesse trecho. Os prejuízos ocasionados pela cheia em todo o vale do rio Ceará-Mirim eram consideráveis. Já o açude de Taipu estava ameaçando arrombar, causando grade pânico aos moradores vizinhos. (JORNAL DO COMÉRCIO, 29/04/1910, p.4).

Cheia do rio Ceará-Mirim em 1964.
As cheias sempre causaram grandes prejuízos em Taipu até ser construída a barragem de Poço Branco.


Em 1910 são citados os funcionários da Intendência municipal os quais eram João Ferreira de Miranda Câmara, secretário, Manoel Candido da Câmara, fiscal, João Cassiano do Nascimento, procurador e João Vicente Ferreira, porteiro.

         Ainda naquele ano de 1910 o governador Alberto Maranhão realizou uma excursão pela EFCRGN para realizar inspeção nos trabalhos em andamento além da vila do Taipu.O governador esteve acompanhado pelo diretor da EFCRGN, o engenheiro Décio Fonseca, outras autoridades e funcionários. (JORNAL DO COMÉRCIO, 14/09/1910, p.4).

          A referida ferrovia já estava com 77 km construídos, dos quais 22 km entre Ceará-Mirim ao fim da linha, como trilhos novos.

         O trem onde seguiu a comitiva com o governador parou além da estação de Taipu, a fim de ser examinada a ponte sobre o rio Ceará-Mirim que estava em construção na localidade do Umari, distante 4 km da vila, a qual media 150 metros de comprimento sobre 6 pilares de pedra.


Engenheiro Décio Fonseca, chefe da EFCRGN, o qual esteve em Taipu acompanhando o governador Alberto Maranhão em visita as obras de construção do trecho entre Taipu e Baixa Verde em 1910.


         A previsão para a conclusão das obras na ponte era até setembro de 1910 quando se pretendia inaugurar a nova estação que ficava além desta ponte, em Baixa Verde.Havia ainda ao longo da linha muitos melhoramentos que havia acabados de ser introduzidos naquele trecho da ferrovia.

         Em 1910 também houve um estudo para se construir um canal para desviar as águas do rio Ceará-Mirim na proximidade de Taipu cujo objetivo era desviar as enchentes para a bacia do rio Mudo (SENA, 1972, p. 338), e assim amenizar os efeitos causados pelas frequentes enchentes do rio Ceará-Mirim que causavam estragos em Taipu e nos vales açucareiros da vizinha cidade de Ceará-Mirim.

Já em dezembro de 1910 foi instalada a estação de medição pluviométrica de Taipu (JORNAL DO COMÉRCIO, AM, 31/12/1910, p.4).



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