quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

O AVISTAMENTO DO DISCO VOADOR EM MOSSORÓ EM 1952



         Em 27 de agosto de 1952 o jornal A Ordem replicou a matéria do jornal O Mossoroense de 24 de agosto de 1952 sobre o avistamento de um disco voador ocorrido na cidade de Mossoró.
         Eis o relato que foi exibido em ambos os jornais.
        Cerca das 22h30 de quinta-feira [21/08/1952] quando a turma de linha da Panair do Brasil S. A se aproximava das pistas para apagar as placas de iluminação após a decolagem de uma aeronave daquela empresa, foram vistos dois discos voadores sobrevoando o Aerporto.Inicialmente dois funcionários daquele serviço observaram um dos fenômenos luminosos que,muito embora silencioso, deu a entender que fosse o avião vindo de volta, uma vez que o estranho engenho aéreo se aproximava cada vez mais da cabeceira da pista a uma altitude que poderia calcular em cerca de quinhentos metros.


Vista aérea de Mossoró, 1957.Biblioteca IBGE.

         Aqueles rapazes ficaram sobressaltado ao perceberem não se tratar de um avião e sim de cousa que não conseguiam identificar.Diante daquele espetáculo correram a Estação de passageiros, onde se encontravam três funcionários da Panair.
         Com a chegada dos dois primeiros observadores dos já famoso discos , todos se puseram a observar o espaço quando constataram a presença de um outro daqueles incríveis e misteriosos aparelhos.Naquele momento a posição dos discos era a seguinte: um na cabeceira da pista N/E de nosso aeroporto e outro nas proximidades da torre da estação de Rádio da Panair.Em seguida, foram se aproximando um do outro em voo lento e em todos os sentidos, em constante zigue-zague, até que se encaminharam na direção da vila de Governador Dix Sept Rosado desaparecendo das vistas dos nossos observadores.


Catedral de Mossoró, 1957.Biblioteca IBGE.

         Quanto a sua iluminação nos informaram aqueles nossos amigos da Panair que o disco que o disco apresentava a iluminação no seu centro interior e irradia para as extremidades em várias cores distintas e quando  a luz desaparece se depreende do disco uma tênue nuvem de fumaça de pouca duração no espaço.Entre as pessoas que se encontravam no aeroporto e que presenciaram os fantásticos engenhos podemos apontar os Srs Antonio Barbosa de Lima e José Romão, funcioários do DAC e Enock Arrais Sobrinho, Luiz Gonzaga dos Santos, Luiz Preto, Otávio Lopes de Melo, Epifinio Reis de Melo (secretário), Tércio Agripino de Oliveira, funcionários da Panair e o Sr. Francisco Agripino (Gatinho), motorista que faz os serviços de autos da Companhia, além de outros.

Atual aeroporto de Mossoró.

         Alguns observadores ficaram apavorados, manifestando a impressão de que se tratavam de mistérios do Além ou cousa do sobrenatural.

  
Fonte: A Ordem, 27/08/1952, p.4.

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