Os serviços de construções marchavam
lentamente e nãos e notava nenhuma tendência para melhorar o desenvolvimento
das obras da EFCRGN segundo constava no relatório do ministério de viação e
obras públicas (1911, p.61).
A
constatação do relatório se referia ao ano de 1910 e se referem ao trecho em construção
entre Taipu e o então distrito de Baixa Verde (atual cidade de João Câmara)
cujas obras haviam sido assumidas sob concessão do Governo Federal pela empreiteira
Companhia de Viações e Construções do engenheiro mineiro João Proença.
Naquele ano de 1910 foram construídas
as seguintes obras de arte: a conclusão dos 2º e 3º pilares e montagem da viga
metálica da ponte sobre o rio Ceará-Mirim, uma ponte de 8 metros e outra de 6
metros, 9 pontilhões de 3 metros, 1 pontilhão de 1,5m de vão, 38 bueiros
capeados e 13 abertos. Além disso, foram modificados 3 bueiros capeados, em
virtude da modificação do grade, no trecho construído pela extinta comissão.
Segundo o relatório do ministério
de viação e obras públicas a obra mais importante da EFCRGN até então era a
ponte sobre o rio Ceará-Mirim, no km 60 e 4 km adiante da vila de Taipu, no
atual distrito do Umari.
A ponte foi erguida com um total de
150 metros de extensão, divididos em 5 vãos de 30 metros cada um. O sistema da
viga metálica é o de vãos independentes ou descontinuo. No dia 11/10/1910, um
dia antes da inauguração provisória do trecho entre Taipu e Baixa Verde, foi
feito o teste na ponte de peso morto e peso rolante que deram bons
resultados (RELATÓRIO,
1911, p.61).
Fonte: Relatório do Ministério de Viação e Obras Públicas, 1911.
Ponte do Umari, data ignorada. Acervo do IHGRN. |
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