Segundo documentos encontrados nos
anais da biblioteca nacional constava sobre a Vila de Extremoz em 1775.
A
vila era habitada por índios da língua geral e alguns também da Paicús. A
capela ficava três léguas ao poente da cidade de Natal. Tinha por extensão 37
léguas de litoral e 2 de terras. As terras eram consideradas muito superiores
onde se plantavam lavouras todos os anos sem a necessidade de chuva por terem
ali grandes extensões de terras alagadiças, distantes 3 léguas da vila, sendo
habitadas por suficiente números de portugueses.
Segundo
o documento encontrado nos anais da biblioteca nacional o município de Extremoz
atingia as extremidades territoriais a oeste no Porto de Agoa Maré[1]
divisa com a Ribeira do Assu a 7 léguas do rio Amargoso, afluente do rio Assú, a
leste confinava com o rio Guajiru na freguesia de Natal.
O
orago da freguesia era São Miguel e Nossa Senhora dos Prazeres. No rol da
desobriga do ano de 1775 constava 16 fazendas, 484 fogos [casas] e 1.123
pessoas de desobriga. Índios eram em número de 194 fogos [casas] e 194 pessoas
de desobriga. Portugueses eram 208 fogos [casas] e 1.067 pessoas de desobriga[2].
Fonte: Anais da Biblioteca Nacional, 1918,
p.21.
Nenhum comentário:
Postar um comentário