O jornal A Ordem escreveu sobre a festa
de Nossa Senhora do Livramento, padroeira de Taipu em 1941 que naquele ano “o
povo católico de Taipu vai demonstrar mais uma vez o seu grande amor à Virgem
do Livramento, sua Santa Padroeira, numa empolgante manifestação de Fé” (A
ORDEM, 13/11/1941, p.4). Naquele ano a festa constou de um tríduo que ocorreu
entre 27 e 30/11/1941.
A realização da festa naquele ano tinha
algumas motivações especiais que dizem respeito as obras que foram feitas na
igreja matriz como a construção do novo altar, planta do desenhista do
Departamento da Agricultura do Estado, o taipuense Pedro Soares, a compra do artístico
sacrário em bronze e níquel, a remodelação completa da capela-mor com seus
mosaicos e marmoritos pérolas. Tais obras impressionariam aos que sabem
contemplar as obras de gosto e de estilo romano, dizia o citado jornal (A ORDEM,
13/11/1941, p.4).
A comissão central da festa naquele ano
esteve composta por Rosendo Leite, prefeito, Adão Marcelo da Rocha, presidente
da comissão, Luiz Miranda, tesoureiro, Otávio Praxedes, Luis Gomes da Costa,
Manoel Santiago, Alfredo Miranda, Raimundo Furtado, José Soares.
A época era o vigário da paróquia o
padre Bianor Aranha, foi ele o idealizador dessas intervenções feitas na igreja
matriz de Taipu.
Infelizmente
não se tem conhecimento de imagens do aspecto interno da igreja matriz na
década de 1940 onde se poderia vê o altar desenhado pelo taipuense Pedro Soares
citado a cima como funcionário do Departamento de Agricultura do Estado.
A
matriz foi completamente reformulada na década de 1960 pelo cônego Rui Miranda
que praticamente construiu uma igreja nova inteira, aproveitando-se pouca coisa
da antiga, como apenas as paredes, cuja a ampliação iniciada pelo padre José
Luiz da Silva em 1957 tinha deixado as mesma tortas, tendo sido necessário
demolição e reiniciado tudo de novo.Tal ampliação da matriz de Taipu foi concluída
em 1963.
O cônego Rui Miranda manteve o estilo
romano na parte interna da matriz com suas robustas fileiras de colunas e arcos
dividindo a nave central, assim como a presença de elementos romanos nos
altares e na capela-mor.
Antiga e atual igreja matriz de Taipu
O atual altar mor da igreja matriz de Taipu ao centro o sacrário em bronze e níquel adquirido em 1940
Padre Bianor Aranha vigário de Taipu em 1941
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Fonte:
A Ordem, 13/11/1941, p.4.
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