sexta-feira, 24 de novembro de 2017

CORONELISMO EM TAIPU


      No início do período republicano no Brasil (final do século XIX e começo do XX), vigorou um sistema conhecido popularmente como coronelismo. Este nome foi dado, pois a política era controlada e comandada pelos coronéis (ricos fazendeiros).

Características do coronelismo:
       Voto de Cabresto: na República Velha, o sistema eleitoral era muito frágil e fácil de ser manipulado. Os coronéis compravam votos para seus candidatos ou trocavam votos por bens matérias (pares de sapatos, óculos, alimentos, etc.).
       Como o voto era aberto, os coronéis mandavam capangas para os locais de votação, com objetivo de intimidar os eleitores e ganhar votos. 
     As regiões controladas politicamente pelos coronéis eram conhecidas como currais eleitorais.

Coronelismo em Taipu
     Encontramos como figuras representantes da época do coronelismo no município de Taipu os seguintes.
       Em 1907 é citado o Capitão Waldevino F. da Costa, onde se lia no referido jornal: "Tendo vindo a esta capital, visitou-nos o nosso velho amigo e correligionário, capitão Waldevino F. da Costa, residente em Taipu" (Diário do Natal, 1907 p. 1).
      O proprietário da fazenda Pitombeira, João Gomes da Costa, é citado pelo jornal A República com a patente de major, conforme se lê na edição dia 18/12/1916: “Visitou-nos nosso digno amigo major João Gomes da Costa, residente em Taipu”. (A REPÚBLICA, 18/12/1916, p.1).

    Foi oferecido um almoço ao governador Ferreira Chaves, onde este foi saudado pelo coronel Pedro Guedes, chefe político de Taipu e pelo major João Miranda, em nome dos agricultores (Diário de Pernambuco, 1917, p.4).
       No jornal Diário de Pernambuco constava em 1920: “Pela Central chegou anteontem, de Taipu, onde reside, o coronel José Victor, membro do Partido Republicano naquele município” (Diário de Pernambuco, 1920, p.3).
      É citado o major Luiz Máximo no mesmo jornal (1920, p.4) e em outra edição  de  1924 se lia: “em Taipu consociaram-se no dia 14 deste mês, o Dr. Oscar Wandeley, professor da Escola Normal e a senhorinha Cacilda Furtado, filha do coronel Theophilo Furtado, ali residente” (1924, p.2).
      As patentes de capitão, coronel e major eram dados a cidadãos civis que não tinha nenhuma ligação com a carreira militar a não ser o uso da força em relação a vontade politica em seus respectivos 'currais eleitorais'.


Fonte: Diário de Pernambuco, 1917, 1920, 1924.Diário do Natal, 1907.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A FIGURA DO SENADOR JOÃO CÂMARA O BANDEIRANTE POTIGUAR POR MÁRIO MONTENEGRO


    
       Reproduzo na integra o panegirico feito pelo Jornalista Mário Montenegro ao senador João Câmara que havia falecido meses antes e publicado no Diário de Pernambuco em 30/12/1948.O texto do citado jornalista fala por si só, não carecendo de maiores explicações. Os subtítulos em negrito são nossos.Ei-lo:

A epopeia dos irmãos Câmara
      Ai por volta de 1915, um rapazinho de 20 anos, com dois outros irmãos, eram paupérrimos e operários da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte: João, Jeronimo e Alexandre, ou antes Vanvão, Loló e Xandu. Iam, sem saber, realizar uma fabula do velho La Fontaine.
     Era a época em que se construía o prolongamento da penetração Ceará-Mirim, Taipu, Lajes, logo seguindo o ramal de Epitácio Pessoa, antigo Gaspar Lemos, na direção de Macau e, pelo governo ainda não concluído.
     Aí toparam eles nas imediações de Taipu, uma vasta região ótima para o plantio e cultura do algodão, a que denominaram Baixa Verde. Não sabemos se o nome foi dado pelos irmãos Câmara.
     Área duas vezes maior que o Distrito Federal[1]. Iam procurar o tesouro escondido do insigne fabulista Le Laburer et ses Enfants.
    Os três irmãos puseram a trabalhar humildemente no desbravamento daquela floresta e, anos depois, constituíram a firma João Câmara & Irmãos. Primeiro um fio d’água, hoje uma torrente.
      Uma zona inculta, completamente esquecida e abandonada (Como tantas outras no Brasil), começou a povoar-se. Alguns anos depois, graças ao influxo do poderoso realizador, já os primeiros indícios de riqueza começaram a aflorar. Ao mesmo tempo um centro produtor de algodão, cereais, pecuária e derivados, e um pequeno núcleo eleitoral, na Antiga República.

Wharton Pedrosa e João Câmara se completam na faina soberba
     Naquela ocasião capital ingleses começaram a convergir para o pequeno estado potiguar. Fernando Pedrosa depois de algumas ao Velho Mundo, onde, em bons tempos, completara uma ótima educação comercial foi empolgante figura dessa época.
     Constituíra a Sociedade Anônima Wharton Pedrosa. Natal deixava de ser cidade risonha e patriarcal, para se tornar numa espécie de Meca do algodão, uma usina de poderosos motores de beneficiamento do chamado ouro branco. Os que condenam por falta de educação ou boa-fé, o ingresso de capitais estrangeiros no Brasil, deveriam por os olhos no grande exemplo de um pequeno Estado.
     Fernando Pedrosa e João Câmara admiravelmente se completaram na faina soberba. Enquanto Fernando Pedrosa ligava a importadora Inglaterra a exportadora Natal, Câmara sintonizava Natal com o interior do Estado, a Baixa Verde, e suas imediações, numa espécie de reinado amistoso sobre os matutos.
     O ano devia ser 1920, Câmara não tinha mais que 25 anos de idade. Pedrosa tombou há 12 anos de colapso cardíaco. Câmara seguiu lhe agora a mesma singradura. Solidários até na maneira de morrer. Sempre harmoniosos e independentes entre si, como os poderes da República.

O gigante da floresta 
     O gigante da floresta como muito bem lhe chamou agora no seu panegirico da Alta Câmara, o senador Georgino Avelino, não dormiu, não descansou, não esmoreceu. E da bela região outrora em mata virgem, aponta a povoação, ao sopro do Titan, vila que aos poucos vai envolvendo no sentido de cidade, cidade-moça e progressista, conhecida e popular em todo Estado, num belíssimo exemplo de encorajamento, tenacidade e trabalho.

Era um gozo viajar de trem através de seus domínios
     Em 1928, quando o conheci em Natal, era já um gozo viajar de trem através de seus domínios pejados de prensas hidráulicas, usinas de descaroçamento, fábrica de óleo e de pasta de algodão e de pasta, incontáveis cercados de algodão e campos de criação de gado. Era o tipo de popular e queridíssimo da capital do Estado. Não creio ter havido em Natal, e não apenas nos municípios de Ceará-Mirim, Taipu e Baixa Verde (hoje município de João Câmara), quem dele não tenha recebido um benefício qualquer.

Impressões sobre o homem
       Vários motivos tive para admirar não só o seu caráter senão também o seu coração de homem superior e sua origem de filho, essencialmente do povo. E o que mais me impressionou em João Câmara era que, não sendo homem de letras, parecia um letrado quando discursava; não sendo filósofo, parecia filósofo quando conversava; não sendo político, parecia um político, quando se elegia prefeito ou senador; sendo riquíssimo parecia, parecia pobre na maneira de trajar, trabalhar, tratar e conviver com os amigos; sendo o homem mais ocupado do Estado, tempo tinha de estar em toda parte, parecendo dotado do dom de ubiquidade; sendo financista, por obrigação comercial, era considerado não sem razão como o baluarte, a própria caixa de um grande partido: o PSD.         Era essencialmente um homem de ação, organizador, inteligente, atento, leal, dinâmico, progressista e patriota, e uma espécie de Rei dessa virtude a que ninguém aparentemente dá importância: o bom senso.
       Um produto da própria honestidade. Uma réplica de murro de nariz dos que só acreditam nas virtudes da trapaça, da falcatrua e do roubo. Ao mesmo tempo milionário e proletário; 15 filhos (nem todos vivos) de um só matrimônio, deixando a vida aos 53 anos, senador da República.

Aforismos de João Câmara
     Eis aqui alguns aforismos por mim ouvido da sua boca, quando convivia com ele, em Natal “se quando escuto uma história a transmito de forma que, ao invés de produzir alguns amigos, produzo alguns inimigos, não sou homem. Meu dever será sempre no sentido de produzir harmonia, e nunca acirrar inimizades”.
    Outra expressão ouvida durante uma viagem de trem em que fui seu companheiro de Natal a Baixa Verde, certamente foi o tônus, o motu-íntimo do eleitorado que o levou ao senado da República. Ei-la: “o povo conhece perfeitamente quando o político diz uma coisa para se defender, ou quando fala a expressão da verdade. Ninguém se iluda. O povo conhece”.
     Mais recentemente, quando há alguns meses estava no Rio para tomar posse da sua cadeira no senado (o último a fazê-lo) encontrei-o na avenida em companhia do industrial Amaro Costa. Falava-se na da sua renúncia. Pedi-lhe como conterrâneo, que tal não fizesse, pois, o Senado necessitava de homens do seu caráter, da sua tempera, da sua experiência, disse João Câmara: “é possível que tome posse -respondeu- da minha cadeira de sanador. Mas no Rio não poderei permanecer. Tenho muito que fazer no Rio Grande do Norte. Isso de endireitar o Brasil ficará pra vocês, os jornalistas” (na partícula que me toca assumi logo o compromisso).

Método sadio de comerciar introduzido João Câmara no Estado
     Agora um método sadio de comerciar introduzido por ele no Estado.Um salineiro do município de Macau, que também era ali agricultor até 1935, um mês antes da safra já se encontrava na hora exata de vender o algodão na folha. Chama-se vender na folha a preciosa malvácea quando se forçado para custear a última capinagem e primeira colheita, a vender o produto para não perdê-lo, em regra pela metade do preço, na hora exata de o capulho lançar ao sol o seu gracioso conteúdo marfim alado. Vende ou perde.
      É a hora da provação do semeador, a hora em que fogem os amigos e, em lugar, surge a dança macabra da agiotagem de Mossoró e Assú. Round the cotton bush, para a imposição de prejuízo e miséria da terra.
      Nessa emergência, esse agricultor, que não era outro senão o humilde autor destas linhas, não teve mais que seguir de Macau a Baixa Verde, 6 horas de viagem (de automóvel e trem) e de lá voltar no dia seguinte com avultada soma dos cofres de João Câmara & Irmãos, sem outro compromisso que não o de uma nota promissória, e sem outro ônus que os juros da lei. Conhecimento feito apenas numa simples viagem de trem.

O que ainda se disse de João Câmara
     O químico potiguar Dr. Raul Caldas, que foi uma das inteligentes figuras mais vivas e agudas que tenho conhecido por ocasião de cuja morte, em 1940, mereceu de Luiz da Câmara Cascudo uma página a altura do seu talento, dizia e proclamava em alto e bom som que João Câmara era um dos pró-homens deste século (século XX) encalhado por acaso no Rio Grande do Norte.
     Acho que ele foi uma força da nossa natureza... uma espécie de Matarazzo potiguar, maior que Matarazzo, pois chegou ainda jovem ao senado da República e já se encontrava escolhido pelos seus conterrâneos para futuro governador do nosso pequeno, grande Estado.
   Disse o senador Rui Barbosa que o homem que trabalha se acerca-se continuamente do Autor de todas as coisas. Este o segredo de João Câmara.
     Outra faceta notável da vida fecunda e breve deste caboclo de gênio e para o qual chamo a atenção dos sociólogos e do poderes da constitutivos da República, vem a ser (parece nada e é tudo) a prova exuberante das iniciativas do povo das atividades correlatas do Governo. Compare-se João Câmara (vindo do povo), com o sertanista João Alberto (saído do Governo). A diferença astronômica dos recursos de cada um! O matuto remando contra a maré alta da ditadura, o ministro dirigindo sem contraste o famoso eufemismo da Mobilização Econômica. O potiguar andando com a natureza a dar saltos, o mauricea obrigando a natureza a dar saltos a poder de decretos-leis. Entretanto, enquanto o senador apresenta resultados inteiramente sazonados, o coordenador fez exibição de obra peca, de fundo exclusivamente espetacular.

Dentro do coração da pátria viverás
    Descanse em paz nordestino magistral. Ainda moço precisaste descansar. Teus conterrâneos só cantariam suficientemente o teu triunfo, que poderá ser o triunfo do Brasil, se mandassem gravar na tua lousa os versos maravilhosos de Bilac, especialmente esculpido para a glória perene do velho paulista.Caçador de Esmeraldas:

"E subjugando o olvido, através das idades, violador dos sertões, plantador de cidades, dentro do coração da pátria viverás".



Fonte: Diário de Pernambuco, 30/12/1948, p.2.



[1] Tanto a época da epopeia dos irmãos Câmara como na época da publicação do texto de Mário Montenegro, o Distrito Federal era o município do Rio de Janeiro. 

domingo, 19 de novembro de 2017

TREM DE SUBÚRBIO PARA CEARÁ-MIRIM NA DÉCADA DE 1930


      Já havia trens automotriz de Natal a Ceará-Mirim em Ano 1935, saindo as 16h30 nos dias uteis, com exceção da quarta-feira (A ORDEM, 1935, p.4).
      Os moradores de Ceará-Mirim fizeram um abaixo-assinado ao diretor da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte, Eduardo Rios Filho, pedindo que fosse iniciado um trem todos os dias de Natal a Ceará-Mirim e vice-versa partindo as 17h30 da capital e chegando aquela cidade as 19h, pela manhã partindo as 05h30 e chegando a Natal as 07h30.
   O jornal A Ordem aplaudia a iniciativa dos moradores de Ceará-Mirim porque traria grande benefício as muitas pessoas que não podiam mais residir na capital devido ao peso do aluguel e a carestia que existia naquela época em Natal (A ORDEM, 1936, p. 1).

  Em 1938 A EFCRN havia colocado trens nos horários a cima mencionados porem as tarifas continuaram as mesmas, razão pela qual a população do vale do Ceará-Mirim ainda reclamava da atitude da diretoria da EFCRN que não haviam implantado completamente o sistema de trens de subúrbio que se caracterizava pela frequência de trens e baixo custo das tarifas.

RELATÓRIO DA EFCRN EM 1908


     O engenheiro José Luiz Batista enviou ao ministro da viação o relatório da EFCRN sendo estes os primeiros dados estatísticos dessa ferrovia. Os dados são referentes período 1907/1908.
    Trafegaram pela EFCRN 67 trens entre ordinários e de serviço onde foram transportados 1.107 passageiros e 320 toneladas de mercadorias. A receita total da EFCRN foi de 4: 541$500.Foram realizados reparos na pequena oficina de Aldeia Velha, de material rodante, sendo a conservação feita regularmente (A IMPRENSA,14/01/1908, p. 2).
    As obras do trapiche de Natal continuavam a serem feitas. O serviço de avanço da ferrovia teve rápido andamento, tendo sido inaugurada em 15/11/1907, a estação de Taipu, com a presença do governador do Estado. No trecho até Taipu a linha corre sobre granito a flor da terra. O movimento de terra nas 2ª e 3ª divisões foi de 10. 675 m³ (A IMPRENSA,14/01/1908, p. 2).

     A construção da EFCRN em Taipu compreendia uma seção entre Itapassaroca e Taipu com 11 km, sendo esta a 1ª divisão. A 2ª divisão estava compreendida entre Taipu e Melancia, numa extensão de 14 km e a 3ª divisão estava  localizada após Melancia até o km 70 (RELATÓRIOS DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 1909, p.108).

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

PANORAMA POTIGUAR EM 1945



      Eis a seguir um panorama do Rio Grande do Norte em imagens extraídas do Observador Econômico e financeiro, publicado no Rio de Janeiro, em 1945.

Natal

    A cidade de Natal tornou-se em 1945 na grande esquina do mundo a época em tempos de guerra. Graças a colaboração do Brasil com os EUA, pondo a disposição das forças aliadas as bases nordestinas foram possíveis conjurar a ameaça que pesava sobre a América. 
      E Natal por ser o ponto mais avançado do continente e próximo da África desempenhou neste sentido o mais relevante papel.

Sede da prefeitura de Natal.
Fonte: o Observador Econômico e financeiro, RJ, 1945, p.156.

     A escola domestica era em 1945 um estabelecimento de ensino que se impunha na sua finalidade, sendo considerada uma das maiores no gênero na América do Sul, fundada na administração de Juvenal Lamartine, naquele ano estava merecendo especial atenção do interventor federal.

Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 161.


       Não obstante ser um dos mais antigos núcleos urbanos  do nordeste, a cidade de Natal acompanha a civilização. O seu progresso tem sido constante e ela estava sendo considerada como uma cidade moderna, de largas avenidas, grandes praças artisticamente arborizadas como esta que se vê a cima, a praça Pedro Velho no Tirol.

Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 157.

     Natal possuía um teatro denominado Carlos Gomes em 1945, atualmente Alberto Maranhão, nele se apresentavam as companhias artísticas do sul e do norte assim como os conjuntos organizados na própria cidade nele se apresentavam.

Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 162.





Caicó
     Nome sonoro de cidade do interior potiguar, Caicó figurava como centro regional do Seridó
norteriograndense. A imagem a abaixo mostra uma de suas praças, com o clássico coreto e as casas parecidas entre si. Situada numa região de agricultura, onde a predominância era da pequena propriedade rural, a população tinha seu pedaço de chão cultivado pela família.


Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 160.


Santa Cruz
       Em 1945 grande parte do estado foi atingindo pela estiagem. Existiam grandes açudes, dentre os quais o de Santa Cruz. Aqui vê-se como era realizado o abastecimento de água, transportando a água no lombo de burros para abastecer a população da cidade de Santa Cruz.

Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 159.


Nova Cruz
         As feiras são atividades tradicionais nas cidades do interior do Nordeste. Nelas são centralizadas o comércio de toda uma região. Para as feiras afluem os homens do campo com a produção variada, desde cereais e caças, até rudimentares vasos de barro. Notavam -se também a presença de trabalhos domésticos como rendas, redes, esteiras, bibelôs. Nas feiras não faltavam os mascates com suas caixas de quinquilharias.

        Esta é uma imagem da feira de Nova Cruz, típica e famosa do interior do estado.



Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 155.