Eis a seguir um panorama do Rio Grande do Norte em imagens extraídas do Observador Econômico e financeiro, publicado no Rio de Janeiro, em 1945.
Natal
A cidade de Natal tornou-se em 1945 na
grande esquina do mundo a época em tempos de guerra. Graças a colaboração do Brasil com os EUA, pondo a
disposição das forças aliadas as bases nordestinas foram possíveis conjurar a
ameaça que pesava sobre a América.
E Natal por ser o ponto mais avançado do
continente e próximo da África desempenhou neste sentido o mais relevante
papel.
Sede da prefeitura de Natal.
Fonte: o Observador Econômico e financeiro, RJ, 1945, p.156.
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A escola domestica era em 1945 um estabelecimento
de ensino que se impunha na sua finalidade, sendo considerada uma das maiores
no gênero na América do Sul, fundada na administração de Juvenal Lamartine,
naquele ano estava merecendo especial atenção do interventor federal.
Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 161.
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Não
obstante ser um dos mais antigos núcleos urbanos do nordeste, a cidade de Natal acompanha a
civilização. O seu progresso tem sido constante e ela estava sendo considerada
como uma cidade moderna, de largas avenidas, grandes praças artisticamente
arborizadas como esta que se vê a cima, a praça Pedro Velho no Tirol.
Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 157. |
Natal possuía um teatro denominado
Carlos Gomes em 1945, atualmente Alberto Maranhão, nele se apresentavam as companhias
artísticas do sul e do norte assim como os conjuntos organizados na própria cidade
nele se apresentavam.
Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 162.
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Caicó
Nome sonoro de cidade do interior potiguar, Caicó figurava como centro regional do Seridó norteriograndense. A imagem a abaixo mostra uma de suas praças, com o clássico coreto e as casas parecidas entre si. Situada numa região de agricultura, onde a predominância era da pequena propriedade rural, a população tinha seu pedaço de chão cultivado pela família.
Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 160.
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Santa Cruz
Em 1945 grande parte do estado foi atingindo pela estiagem. Existiam
grandes açudes, dentre os quais o de Santa Cruz. Aqui vê-se como era realizado
o abastecimento de água, transportando a água no lombo de burros para abastecer
a população da cidade de Santa Cruz.
Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 159.
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Nova Cruz
As feiras são atividades tradicionais nas cidades do interior
do Nordeste. Nelas são centralizadas o comércio de toda uma região. Para as
feiras afluem os homens do campo com a produção variada, desde cereais e caças,
até rudimentares vasos de barro. Notavam -se também a presença de trabalhos domésticos
como rendas, redes, esteiras, bibelôs. Nas feiras não faltavam os mascates com
suas caixas de quinquilharias.
Esta é uma
imagem da feira de Nova Cruz, típica e famosa do interior do estado.
Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 155. |
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