sexta-feira, 17 de novembro de 2017

PANORAMA POTIGUAR EM 1945



      Eis a seguir um panorama do Rio Grande do Norte em imagens extraídas do Observador Econômico e financeiro, publicado no Rio de Janeiro, em 1945.

Natal

    A cidade de Natal tornou-se em 1945 na grande esquina do mundo a época em tempos de guerra. Graças a colaboração do Brasil com os EUA, pondo a disposição das forças aliadas as bases nordestinas foram possíveis conjurar a ameaça que pesava sobre a América. 
      E Natal por ser o ponto mais avançado do continente e próximo da África desempenhou neste sentido o mais relevante papel.

Sede da prefeitura de Natal.
Fonte: o Observador Econômico e financeiro, RJ, 1945, p.156.

     A escola domestica era em 1945 um estabelecimento de ensino que se impunha na sua finalidade, sendo considerada uma das maiores no gênero na América do Sul, fundada na administração de Juvenal Lamartine, naquele ano estava merecendo especial atenção do interventor federal.

Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 161.


       Não obstante ser um dos mais antigos núcleos urbanos  do nordeste, a cidade de Natal acompanha a civilização. O seu progresso tem sido constante e ela estava sendo considerada como uma cidade moderna, de largas avenidas, grandes praças artisticamente arborizadas como esta que se vê a cima, a praça Pedro Velho no Tirol.

Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 157.

     Natal possuía um teatro denominado Carlos Gomes em 1945, atualmente Alberto Maranhão, nele se apresentavam as companhias artísticas do sul e do norte assim como os conjuntos organizados na própria cidade nele se apresentavam.

Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 162.





Caicó
     Nome sonoro de cidade do interior potiguar, Caicó figurava como centro regional do Seridó
norteriograndense. A imagem a abaixo mostra uma de suas praças, com o clássico coreto e as casas parecidas entre si. Situada numa região de agricultura, onde a predominância era da pequena propriedade rural, a população tinha seu pedaço de chão cultivado pela família.


Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 160.


Santa Cruz
       Em 1945 grande parte do estado foi atingindo pela estiagem. Existiam grandes açudes, dentre os quais o de Santa Cruz. Aqui vê-se como era realizado o abastecimento de água, transportando a água no lombo de burros para abastecer a população da cidade de Santa Cruz.

Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 159.


Nova Cruz
         As feiras são atividades tradicionais nas cidades do interior do Nordeste. Nelas são centralizadas o comércio de toda uma região. Para as feiras afluem os homens do campo com a produção variada, desde cereais e caças, até rudimentares vasos de barro. Notavam -se também a presença de trabalhos domésticos como rendas, redes, esteiras, bibelôs. Nas feiras não faltavam os mascates com suas caixas de quinquilharias.

        Esta é uma imagem da feira de Nova Cruz, típica e famosa do interior do estado.



Fonte: O Observador Econômico e Financeiro, RJ, 1945, p. 155.

Nenhum comentário:

Postar um comentário