quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Primeira visita pastoral na paróquia de Taipu



            A Visita Pastoral é o modo pelo qual o Bispo toma conhecimento direto dos fiéis, do clero e dos religiosos que trabalham na diocese, bem como as obras e instituições nela existentes, para que floresça o sentido pastoral de seu governo e constitui-se em momento privilegiado de contato do bispo com o povo de Deus presente na paróquia, confiado aos seus cuidados de pastor, com a preciosa colaboração do presbitério. Deve ser, portanto, um momento forte de evangelização e animação missionária.
            A primeira visita pastoral realizada na paróquia de Taipu ocorreu em 1919 pelo bispo diocesano dom Antônio dos Santos Cabral conforme consta na ata da visita  (LT, p.5):

Aos 24 do mez de outubro do anno de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1919, no desempenho do múnus pastoral, tomando o trem da Estrada de Ferro Central na estação de Igapó [...] dirigindo-nos para a freguesia de Nossa Senhora do Livramento de Taipu para o fim de visitar os trabalhos da visita pastoral [...] chegamos pelas 10 horas mais ou menos à estação da villa de Taipu [...] dirigindo-nos a igreja matriz [...]..
            Esta visita foi realizada 6 anos depois da criação da paróquia, a qual revelou ao ilustre bispo o fervor religioso da pequena vila de Taipu. Nesta mesma visita pastoral o bispo foi a Baixa Verde para também verificar as atividades pastorais daquela comunidade, a mais distante da paróquia, naquela época. Como resultado da visita pastoral foram distribuídas 3.179 comunhões, sendo 892 de homens 2.133 mulheres e 154 crianças. Também foram realizadas 1.16 crismas, sendo 504 homens e 657 mulheres, 42 batizados e 15 casamentos.


Dom Antônio dos Santos Cabral, primeiro bispo a visitar a paróquia após a sua criação. Foto: Arquidiocese de Natal.    
            Nesta visita pastoral também foi erigida a confraria de são Vicente de Paulo pelo bispo que era composta pelos senhores destacados no meio social, segundo o prelado. O bispo terminou a visita agradecendo a demonstração de estima e entusiasmo religioso do bom povo das freguesias de Taipu e Baixa Verde (LT, p. 7).

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