Nasceu em Paparí (Nísia Floresta), a 4 de junho de
1887, filho de José Olinto Gadelha de Carvalho e Guilermina Joaquina de
Vasconcelos Gadelha. Fez o curso no Seminário da Paraíba. Na catedral de Natal,
Dom Joaquim de Almeida, o ordenou sacerdote, a 12 de novembro de 1911. Vigário
de Santa Cruz, São Gonçalo do Amarante, Taipu e outras paróquias. Inteligente,
inquieto e inovador o padre Gadelha desafiou os costumes abrindo as portas da
igreja para todos os cristãos, inclusive para as prostitutas, que a sociedade
da época tratava de forma discriminatória e preconceituosa. Pagou caro pela sua
atitude ousada, muito à frente do seu tempo, e por isso foi alvo de represálias
por parte dos conservadores que organizaram dois abaixo-assinados solicitando
ao bispo o seu afastamento.
No dia 09 de outubro de 1926, num ato extremado, o
padre Gadelha deu cabo de sua própria vida, ingerindo uma dose do veneno
“estiquilina” que ele mesmo preparou. Faleceu em 9 de outubro de 1926 em Santa
Cruz.
O Padre
Manoel Maria de Vasconcelos Gadelha tomou posse na paróquia de Taipu no dia 18/05/1919.
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