Nos anos 1980 os trens
de passageiros foram suprimidos, passando o transporte de passageiros a ser
realizado somente por empresa de ônibus[1].
Na década de 1990, foi a vez dos trens de cargas deixar de circular pelo ramal.
Em 1996, a R.F.F.S.A. foi privatizada e as suas linhas divididas por várias
empresas como a M.R.S. Logística, a Ferrovia do Centro Atlântica – F.C.A. e
E.F. Vitória-Minas[2]. Com
a liquidação da REFFSA o ramal foi desativado e desde então não circula mais trens pelo ramal Natal-Macau.
Na memória do povo
taipuense permanece viva a lembrança dos tempos áureos quando circulava pela
cidade os trens de passageiros e de cargas e ficam esperançosos que um dia o
ramal seja novamente reativado e retorne a circulação dos trens. Há nesse
sentido promessas de reativação do ramal Natal-Macau para servir de escoamento
da produção salineira como outrora. O projeto envolveria a reativação da linha
férrea ligando Macau a Natal e a estruturação de um novo ramal interligando as
cidades de Macau e Mossoró que aproveitaria ainda o potencial turístico e do
setor de carcinicultura da região[3].
O trecho da estrada
férrea no município de Taipu se encontra em estados e abandono, sendo a linha
férrea encoberta pela erosão e falta de conservação dos trilhos, além disso, há
a apropriação ilegal das margens da ferrovia por posseiros e fazendeiros
ocupando terras pertencentes a União.Na área urbana da sede municipal foram
construídas casas que se encontram em situação de risco às margens da ferrovia.
[1] Expresso Cabral.
[2] A privatização foi
uma das alternativas do governo FHC para retomar os investimentos no setor
ferroviário concedendo linhas públicas para que a iniciativa privada pudesse
explorar o transporte de cargas. No entanto, as concessionárias não se
interessaram pelo transporte de passageiros, essencial num país de dimensões
continentais, que foram quase totalmente extintos no Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário