Eis mais uma lenda do folclore
potiguar.
No
Rio Grande do Norte duas tribos em luta constantes disputavam o domínio das
margens do rio Potengi. O jovem guerreiro Papary, que comandava os tapuios na margem
o rio Trairi apaixonou-se pela filha do chefe inimigo. Havia encontros a noite
entre os amantes. Certo dia foram surpreendidos a beira da lagoa, foram presos,
e ao clarão da lua os afogaram naquelas aguas a meia noite.
A
lagoa recebeu então o nome de Papari. Entre os habitantes do lugar corre a
versão de que, nas noites de lua cheia, a meia noite, os dois amantes surgem do
fundo da lagoa e cantam seus amores entrecortando o canto de prolongados
beijos.
E assim temos a origem do topônimo Papari, primeiro nome do atual município de Nisia Floresta, que alias ostentativa o pomposo nome de Vila Imperial de Papary.
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