O Eucalyptus (do grego, eu + καλύπτω
= "bem coberto") é um gênero de plantas da família Myrtaceae, cujas as espécies são conhecidas
pelo nome comum de eucalipto, ainda que o nome se aplique a outros gêneros de
mirtáceas, como Corymbia e Angophora.
Geralmente
são árvores e, em alguns raros casos, arbustos, nativas da Oceania, O gênero
inclui mais de 700 espécies, quase todas originárias da Austrália. Foi
implantado no Brasil em 1909 pelo engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade,
então funcionário da Cia. Paulista.
No Rio Grande do Norte
O
início da cultura do eucalipto no Rio Grande do Norte é atribuída aos irmãos
Osório Farias e José Jacinto Farias que em 1918 iniciaram a plantação desta espécie
nas várzeas de Itapassaroca (COMMERCIO DO PARANÁ, 21/04/1925, p.2), Itapassaroca é um distrito do município
Ceará-Mirim segundo o mesmo jornal em 1925 existiam já existiam 80 mil arvores plantadas naquela região,
em Extremoz eram 170 mil, também de propriedade dos irmãos Farias, outras 70
mil arvores de eucaliptos foram plantadas ao norte da lagoa de Extremoz.
O
eucalipto era utilizado na profilaxia do impaludismo, onde havia florestas de eucalipto,
não havia o impaludismo, segundo a sabedoria popular, depois comprovada
cientificamente.
Visita do governado a
plantação de eucalipto em Extremoz
Em
31 de marca de 1925 o governador José Augusto Varela fez uma visita a plantação
de eucalipto dos irmãos Farias em Extremoz, indo de carro espacial da Estrada
de Ferro Central do Rio Grande do Norte para in loco “examinar a famosa
plantação de eucalipto existente na encosta do tabuleiro que se eleva nas
margens daquela lagoa” (COMMERCIO
DO PARANÁ, 1925,
p.2).Estiveram presente
a comitiva também os deputados federias Juvenal Lamartine, Rafael Fernandes,
dr. Getúlio da Nobrega, Joaquim Inácio, coronel Rodolfo Fernandes e major João
Carvalho.
A
espécie plantada em Extremoz era da variedade citriodora e maculata,
variedades estas que se destacam pelo crescimento rápido e pela beleza e volume
da arvore.
A
plantação examinada em Extremoz tinha pouco mais de 5 anos tendo sido iniciada
em 1919 e a princípio
as mudas demoraram a crescer devido aos rigores da seca daquele ano. Dentro de
pouco tempo poderia se iniciar o corte sistemático das arvores e os irmãos
Farias se beneficiarem das rendas advindas da cultura do eucalipto.
Fonte: Comércio do Paraná, 1925.
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